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Todos os capítulos do De Casamento Marcado : Capítulo 11 - Capítulo 20
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CAPÍTULO 11 TARSO
Quem pensava que eu não ia convidar os meus amigos da periferia estavam todos enganados, mandei convite para geral, roupa e tudo porque os conheço e sei que eles não viriam se misturar ao meu mundo real, a minha mãe quase desmaiou quando pedi os convites para enviar a eles e se não causar impacto não sou eu. Se eu pudesse teria feito uma despedida de solteiro, a minha vida também não será um mar de rosas do lado da mulher correta que vive só para estudar e trabalhar. Acordei e Yan já me esperava ele estava mais perfeito que eu que sou o noivo. — Yan bom dia você vai casar também? — Pergunto porque sei como irritá-lo. — Você é demais Tarso, olha a hora! Fica estranho a noiva chegar antes do noivo. — É já eu fico arrumado e lindo, acordei de bom humor. — Falo. Como sempre bebi água e comi uma fruta, tomei banho e na hora de vestir-me pedi ajuda a Yan porque não sei nem como usar uma gravata. Ele vem até o meu quarto e começa a arrumar-me e no pequeno espelho olho-me passo a
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12. EMÍLIA
Ao chegar na igreja vejo Tarso no altar, o coração b**e aceleradamente. Alicia segura forte na minha mão e sorrir, foi difícil fingir naturalidade enquanto todos os olhares estavam sobre mim, analisando cada movimento meu! Tarso parece tão tranquilo não transparece nenhuma emoção, enquanto eu tento segurar as lágrimas e principalmente quando o padre fala sobre termos a sorte de encontrar alguém que nos ame como a gente é, sem máscaras, de alma limpa e um dos meus sonhos é esse encontrar alguém como o padre descreveu e aqui estou do lado do Tarso, um homem fora da curva para não chamar de louco. Estava suando frio durante a troca de alianças, Tarso segurou a minha mão para pôr a aliança, ele beija a minha mão num gesto sedutor, tento disfarçar o quanto fiquei sem graça. Mudei de cor quando o padre disse que o Tarso podia beijar a noiva, senti um frio na barriga com o toque do Tarso sobre o meu rosto e a medida em que a sua boca se aproxima da minha, sinto borboletas no estômago e ele
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CAPÍTULO 13 TARSO
Adoro causar terror em Emília principalmente quando a encaro e a mesma desvia o olhar dos meus olhos, ela até fingiu simpatia e tratou todos os meus amigos de igual para igual. Fui beber e curtir a minha festa de casamento e Emília por longe observava-me. Curtir o meu casamento não estava nem aí para nada, afinal esse seria o meu único casamento, nunca tive vontade de casar. Durante a festa observo Yan sempre por longe acho que ele não está legal, aqui não é o lugar e nem o momento para conversarmos. Assim como Emília, eu já estava cansado, bebi um pouco a mais, e ao terminar a nossa festa de casamento tive que aceitar a carona da Emília afinal estou sem carro, quero que ela pense que sou pobre. Estava mais ansioso do que Emília para chegar em casa para ela ver o seu lar e cena melhor não poderia existir do que abrir a porta e dá de cara com os cinco gatos a nos esperar, sorriu ao ver a cara de espanto da Emília. Estava adorando todo o susto que estou causando nela principalmente
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CAPÍTULO 14 EMÍLIA
Enquanto Tarso dormia embriagado eu fui até o meu apartamento vestida de noiva ainda bem que o prédio estava tranquilo e quase ninguém me viu assim, ao entrar na sala do meu apartamento sento-me no meu sofá e que saudades vou sentir daqui, mas apressei-me em trocar de roupa e organizar as minhas malas com alguns documentos. Joguei a mala no carro e fui para um supermercado e qual noiva nesse mundo que acabou de casar está fazendo compras para ela e para uns gatos, passo a mão na testa em tamanha humilhação, mas enfim é o meu destino. Comprei bastante, alimentos e rações para os gatos, água, comprei mais travesseiros e voltei para a casa, pus as compras na mesa da cozinha e fui dar comida aos gatos e em seguida tomei um banho eu necessitava estar limpa precisava retirar toda a maquiagem subi para o quarto vizinho ao do tarso e ao abrir a porta vejo que tem muita bagunça nele, essa casa precisa urgentemente de uma organização. Ao entrar no banheiro o chuveiro está quebrado, só me rest
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CAPÍTULO 15 TARSO
Emília saiu da minha frente com raiva de tudo o que falei, afinal só falei verdades, vejo o quanto as mulheres adoram se vitimizar, e Emília sabe que estou certo, olho para a pequena mesa e vejo a chave do seu carro e uma louca ideia passa pela minha cabeça de sair de casa se eu ficar trancado nessa casa eu vou morrer sufocado. Subi para o meu quarto e olho o corredor sem acreditar que a Emília vai dormir no quarto totalmente empoeirado como esse, mas enfim não posso preocupar-me com ela. Vesti uma roupa e um casaco, liguei para Kiko me esperar numa boate perto da sua casa e ao chegar lá ele já estava esperando-me sem entender o que está acontecendo. — Qual pessoa acabou de casar e não está com a sua mulher Tarso o que houve irmão? — Kiko pergunta. — O meu casamento foi uma farsa, Kiko, de mentira! Se não casasse com aquela mulher estaria preso até agora. — Falo pondo as mãos no bolso. — Tarso que loucura é essa, meu irmão, Tarso mesmo assim você não deveria estar aqui, te entendo
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CAPÍTULO 16 EMILIA
Consegui dormir profundamente no quarto velho, mas ao amanhecer acordei totalmente sufocada, o cansaço era tão grande que não percebi que o cheiro de mofo se fazia presente não fui atenta que as paredes estão todas cheias de mofos, comecei as espirrar bastante, e algo me sufocava sai rapidamente do quarto só de pijama, e a cada segundo eu sentia-me mais mal, e a voz falha a cada vez que tentava pedir por socorro e tarso surgiu no corredor. — Socorro, Tarso! — Não conseguia gritar mais alto. Tento segurar nas paredes e os batimentos cardíacos estavam diminuindo e comecei sentar no chão clamando para não morrer antes de falar com Alicia e Tarso fica desesperado e o pedi que me salvasse eu não queria morrer fechei os olhos sem saber se ele iria salvar-me ou deixar-me morrer para se ver livre de mim, para Tarso sou apenas uma interesseira e a minha vida estava nas mãos dele. Acordei numa cama de hospital, estava cheia de aparelhos sobre o meu colo e nas veias e sentindo-me fraca e Al
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CAPÍTULO 17 TARSO
Fiquei sentado naquele corredor de hospital vestido numa bata hospitalar, sinto-me desesperado pelo fato da Emília vim para cá, pedi o telefone da recepção e liguei para Yan que prontamente atendeu o celular. — Bom dia Tarso, qual o problema dessa vez? — Yan pergunta com a voz sonolenta. — Emília desmaiou e trouxe ela para o hospital. — Falo triste. — Tem dedo seu nesse desmaio, a sua voz está estranha. — Yan fala sério. — Venha até onde estou e Yan e de preferência traga uma camisa para mim, sai de casa só de calça. — Já eu chego Tarso. — Yan desliga o celular. Olho para o lado e Alicia enfim aparece naquele corredor, levanto-me rapidamente ansioso por notícias da Emília. — Alicia com está Emília? — Pergunto preocupado. — Precisamos conversar cunhado e a sós, acompanhe-me por favor. Se ela queria ver-me nervoso conseguiu, tento esconder a minha insegurança para Alicia não perceber o quanto aflito estou, sentamos no restaurante do hospital e ela pede dois cafés para n
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CAPÍTULO 18 EMÍLIA
Não dá para entender tamanha rebeldia do Tarso, ele acha que todos o odeiam e não é assim, pelo contrário eu tenho muita vontade de ajudá-lo a entender os seus traumas o porquê dele ser assim quando tem tudo, não quero acreditar que o seu comportamento é somente porque a sua mãe o deserdou, espero muito que ele não saia mais de casa hoje. Fui descansar e o deixei na sala, acabei dormindo ao acordar lembrei do Tarso, levantei rápido e ele acabou dormindo no sofá, aproximo-me lentamente e toco no seu braço. — Tarso venha para o seu quarto. — Falo baixo. — Acabei assistindo e perdi a hora, eu vou embora Emília. — Tarso fala ao se levantar. — Não vai Tarso, já é madrugada! Passe a noite aqui. — Está bem. — Tarso fala sonolento. O levei até o seu quarto, entreguei-lhe o edredom e pude voltar a dormir tranquila porque Tarso ficou aqui. No dia seguinte acordei e Mirtes fala que Tarso saiu cedo, só tomou café. Já respirei fundo e em silêncio tomo o meu café também, e a campainha t
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19. TARSO
O apartamento da Emília tem uma paz que não sei explicar, sentei no sofá e fiquei assistindo uma série e quando dei por mim, estava sendo acordado por Emília que me leva até o quarto. Dormi muito bem e no dia seguinte abro os olhos e encontro-me ainda aqui no conforto do apartamento da Emília e sem querer ir embora, não estou gostando nada dessa minha vontade de permanecer aqui. Sem pensar muito levantei rápido, fui ao banheiro, lavei o meu rosto e ao chegar na sala encontro Mirtes, tive que inventar uma desculpa para ela de não demorar muito aqui, entrei no táxi e fui para o hotel que estou hospedado. Procurei Yan cedo da cama para levar o catálogo os móveis para Emília ver, sou homem e não entendo nada de casa e para completar Kiko liga-me perguntando pelo bendito casamento dele e mais um problema para Yan resolver, vou mandar ele contratar um cerimonialista para organizar tudo e mandar só a conta para eu pagar. Passei a manhã trabalhando remotamente, que não vi as horas se pass
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20. EMILIA
Se tem uma coisa que é difícil lidar na vida é com a rejeição e a frieza das pessoas Tarso não deixou eu me explicar e deixou-me no restaurante frustrada, nem sequer o número do seu telefone ele me deu, não consigo ter as rédeas da vida dele e nunca conseguirei porque Tarso não se desarmar, é sempre assim explodindo como uma bomba e só me restou enxugar as lágrimas e seguir o meu caminho. Voltei para o meu apartamento e Alicia esperava-me sentada na sala e ela ao me ver com o semblante triste ela já abre os braços. — Que semblante triste é esse minha flor? — Alicia pergunta. — Hoje foi um dos dias em que eu Tarso nos aproximamos mais e Clóvis apareceu e acabou insinuando para Tarso que eu só aceitei casar com ele para garantir o meu futuro, a Alicia como é ruim ser taxada de mulher interesseira sem ser, ainda bem que você me conhece e sabe o quanto eu estudei para sempre ser aprovada em toda prova da senhora Elis eu só não sabia que o sacrifício maior era casar com Tarso. — Falo
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