Adoro causar terror em Emília principalmente quando a encaro e a mesma desvia o olhar dos meus, ela fingiu simpatia e tratou todos os meus amigos de igual para igual. Fui beber e curtir a minha festa de casamento e Emília por longe observava-me.Curtir o meu casamento não estava nem aí para nada, afinal esse seria o meu único casamento, nunca tive vontade de casar e Yan sempre por longe acho que ele não está legal, aqui não é o lugar e nem o momento para conversarmos.Assim como Emília já estava cansado e bebi um pouco demais, e ao terminar a nossa festa de casamento tive que aceitar a carona da Emília afinal estou sem carro, quero que ela pense que sou pobre. Estava mais ansiosa do que ela para chegar em casa para ela ver o seu lar e cena melhor não poderia existir do que abrir a porta e dá de cara com os cinco gatos a nos esperar, sorriu ao ver a cara de espanto da Emília.Estava adorando todo o susto que estou causando nela principalmente quando exigi que dormíssemos juntos, Emília
Enquanto Tarso dormia embriagado eu fui até o meu apartamento vestida de noiva ainda bem que o prédio estava tranquilo e quase ninguém me viu assim, ao entrar na sala do meu apartamento sento-me no meu sofá e que saudades vou sentir daqui, mas apressei-me em trocar de roupa e organizar as minhas malas com alguns documentos.Joguei a mala no carro e fui para um supermercado e qual noiva nesse mundo que acabou de casar está fazendo compras para ela e para uns gatos, passo a mão na testa em tamanha humilhação, mas enfim é o meu destino.Comprei bastante, alimentos e rações para os gatos, água, comprei mais travesseiros e voltei para a casa, pus as compras na mesa da cozinha e fui dar comida aos gatos e em seguida tomei um banho eu necessitava estar limpa precisava retirar toda a maquiagem subi para o quarto vizinho ao do tarso e ao abrir a porta vejo que tem muita bagunça nele, essa casa precisa urgentemente de uma organização.Ao entrar no banheiro chuveiro está quebrado, só me resta t
Emília saiu da minha frente com raiva de tudo o que falei, afinal só falei verdades, vejo o quanto as mulheres adoram se vitimizar, e Emília sabe que estou falando a verdade, olho para a pequena mesa e vejo a chave do seu carro e uma louca ideia passa pela minha cabeça de sair de casa se eu ficar trancado nessa casa eu vou morrer sufocado. Subi para o meu quarto e olho o corredor sem acreditar que a Emília vai dormir no quarto totalmente empoeirado como esse, mas enfim não posso preocupar-me com ela.Vesti uma roupa e um casaco, liguei para Kiko me esperar na boate perto da sua casa e ao chegar lá ele já estava esperando-me sem entender o que está acontecendo.— Qual pessoa acabou de casar e não está com a sua mulher Tarso o que houve irmão? — Kiko pergunta.— O meu casamento foi uma farsa, Kiko, de mentira! Se não casasse com aquela mulher estaria preso até agora. — Falo pondo as mãos no bolso. — Tarso que loucura é essa, meu irmão, cara, mesmo assim você não deveria estar aqui, te
Consegui dormir um pouco no quarto velho, mas ao amanhecer acordei totalmente sufocada, o cheiro de mofo se fazia presente não fui atenta que as paredes estão todas cheias de mofos, comecei as espirrar bastante, e algo me sufocava sai rapidamente do quarto só de pijama, e a cada segundo eu sentia-me mal, e a voz falha a cada vez que tentava pedir por socorro. — Socorro, Tarso! — Não conseguia gritar mais alto. Tento segurar nas paredes e os batimentos cardíacos estavam diminuindo e comecei sentar no chão clamando para não morrer antes de falar com Alicia e Tarso enfim apareceu e o pedi que me salvasse eu não queria morrer fechei os olhos sem saber se ele iria salvar-me ou deixar-me morrer para se ver livre de mim, para Tarso sou apenas uma interesseira e a minha vida estava nas mãos dele. Acordei numa cama de hospital, estava cheia de aparelhos sobre o meu colo e nas veias e sentindo-me fraca e Alicia se encontrava do meu lado e ela ao perceber que acordei olha-me feliz. — Emíl
Fiquei sentado naquele corredor de hospital vestido numa bata hospitalar, sinto-me desesperado pelo fato da Emília vim para cá, pedi o telefone da recepção e liguei para Yan que prontamente atendeu.— Bom dia Tarso, qual o problema dessa vez? — Yan pergunta com a voz sonolenta.— Emília desmaiou e trouxe ela para o hospital. — Falo triste.— Tem dedo seu nesse desmaio, a sua voz está estranha. — Yan fala sério.— Venha até onde estou e Yan e de preferência traga uma camisa para mim, sai de casa só de calça.— Já eu chego Tarso. — Yan desliga.Alicia enfim aparece naquele corredor, levanto-me rapidamente ansioso por notícias da Emília.— Alicia com está Emília? — Pergunto preocupado.— Precisamos conversar cunhado e a sós, acompanhe-me por favor.Se ela queria ver-me nervoso conseguiu, tento esconder a minha insegurança para Alicia não perceber o quanto aflito estou, sentamos no restaurante do hospital e ela pede dois cafés para nós dois.— Alicia seja breve em relação à Emília. — Pedi
Não dá para entender tamanha rebeldia do Tarso, ele acha que todos o odeiam e não é assim, pelo contrário eu tenho muita vontade de ajudá-lo a entender os seus traumas o porquê ser assim quando tem tudo, não quero acreditar que o seu comportamento é somente porque a sua mãe o deserdou, espero muito que ele não saia mais de casa hoje.Fui descansar e o deixei na sala, acabei dormindo ao acordar lembrei do Tarso, levantei rápido e ele dormiu no sofá, aproximo-me lentamente e toco no seu braço.— Tarso venha para o seu quarto. — Falo baixo.— Acabei assistindo e perdi a hora, eu vou embora Emília. — Não vai Tarso, já é madrugada! Passe a noite aqui.— Está bem. — Tarso fala sonolento.O acompanhei até o seu quarto, entreguei-lhe o edredom e pude voltar a dormir tranquila porque Tarso ficou aqui.No dia seguinte acordei e Mirtes fala que Tarso saiu cedo, só tomou café. Já respirei fundo e em silêncio tomo o meu café, e a campainha toca e Mirtes foi atender a porta e volta acompanhada do
O apartamento da Emília tem uma paz que não sei explicar, sentei no sofá e fiquei assistindo uma série e quando dei por mim, estava sendo acordado por Emília que me leva até o quarto.Dormir muito bem e no dia seguinte encontro-me ainda aqui no conforto da casa dela sem querer ir embora e não estou gostando nada dessa minha vontade de permanecer aqui.Levantei rápido, lavei o meu rosto e ao chegar na sala encontro Mirtes e inventei uma desculpa para ela, entrei no táxi e fui para o hotel que estou hospedado.Derrubei Yan cedo da cama para levar o catálogo os móveis para Emília ver, sou homem e não entendo nada de casa e para completar Kiko liga-me perguntando pelo bendito casamento dele e mais um problema para Yan, vou mandar ele contratar um cerimonialista para organizar tudo e mandar só a conta para pagar.Passei a manhã trabalhando remotamente e Yan apareceu convidando-me para o almoço.— Tarso, vamos almoçar juntos? — Yan pergunta.— Vamos, mas antes de fala-me que deu tudo certo
Se tem uma coisa que é difícil lidar na vida é com a rejeição e a frieza das pessoas Tarso não me deixa eu me explicar e deixou-me ali em prantos, nem sequer o número do seu telefone ele me deu, não consigo ter as rédeas da vida dele e nunca conseguirei porque Tarso não se desarmar, é sempre assim explodindo como uma bomba só me restou enxugar as lágrimas e seguir o meu caminho.Voltei para o meu apartamento e Alicia esperava-me sentada na sala e ela ao ver o meu estado abre os braços.— Quem te fez chorar minha flor? — Alicia pergunta.— Hoje foi um dos dias em que eu Tarso nos aproximamos mais e Clóvis apareceu e acabou insinuando para Tarso que eu só aceitei casar com ele para garantir o meu futuro, a Alicia como é ruim ser taxada de mulher interesseira sem ser, ainda que você me conhece e sabe o quanto eu estudei para sempre ser aprovada em toda prova da senhora Elis eu só não sabia que o sacrifício maior era casar com Tarso.— Enxuga essas lágrimas Emília, Tarso não é mais uma cr