Não dá para entender tamanha rebeldia do Tarso, ele acha que todos o odeiam e não é assim, pelo contrário eu tenho muita vontade de ajudá-lo a entender os seus traumas o porquê ser assim quando tem tudo, não quero acreditar que o seu comportamento é somente porque a sua mãe o deserdou, espero muito que ele não saia mais de casa hoje.Fui descansar e o deixei na sala, acabei dormindo ao acordar lembrei do Tarso, levantei rápido e ele dormiu no sofá, aproximo-me lentamente e toco no seu braço.— Tarso venha para o seu quarto. — Falo baixo.— Acabei assistindo e perdi a hora, eu vou embora Emília. — Não vai Tarso, já é madrugada! Passe a noite aqui.— Está bem. — Tarso fala sonolento.O acompanhei até o seu quarto, entreguei-lhe o edredom e pude voltar a dormir tranquila porque Tarso ficou aqui.No dia seguinte acordei e Mirtes fala que Tarso saiu cedo, só tomou café. Já respirei fundo e em silêncio tomo o meu café, e a campainha toca e Mirtes foi atender a porta e volta acompanhada do
O apartamento da Emília tem uma paz que não sei explicar, sentei no sofá e fiquei assistindo uma série e quando dei por mim, estava sendo acordado por Emília que me leva até o quarto.Dormir muito bem e no dia seguinte encontro-me ainda aqui no conforto da casa dela sem querer ir embora e não estou gostando nada dessa minha vontade de permanecer aqui.Levantei rápido, lavei o meu rosto e ao chegar na sala encontro Mirtes e inventei uma desculpa para ela, entrei no táxi e fui para o hotel que estou hospedado.Derrubei Yan cedo da cama para levar o catálogo os móveis para Emília ver, sou homem e não entendo nada de casa e para completar Kiko liga-me perguntando pelo bendito casamento dele e mais um problema para Yan, vou mandar ele contratar um cerimonialista para organizar tudo e mandar só a conta para pagar.Passei a manhã trabalhando remotamente e Yan apareceu convidando-me para o almoço.— Tarso, vamos almoçar juntos? — Yan pergunta.— Vamos, mas antes de fala-me que deu tudo certo
Se tem uma coisa que é difícil lidar na vida é com a rejeição e a frieza das pessoas Tarso não me deixa eu me explicar e deixou-me ali em prantos, nem sequer o número do seu telefone ele me deu, não consigo ter as rédeas da vida dele e nunca conseguirei porque Tarso não se desarmar, é sempre assim explodindo como uma bomba só me restou enxugar as lágrimas e seguir o meu caminho.Voltei para o meu apartamento e Alicia esperava-me sentada na sala e ela ao ver o meu estado abre os braços.— Quem te fez chorar minha flor? — Alicia pergunta.— Hoje foi um dos dias em que eu Tarso nos aproximamos mais e Clóvis apareceu e acabou insinuando para Tarso que eu só aceitei casar com ele para garantir o meu futuro, a Alicia como é ruim ser taxada de mulher interesseira sem ser, ainda que você me conhece e sabe o quanto eu estudei para sempre ser aprovada em toda prova da senhora Elis eu só não sabia que o sacrifício maior era casar com Tarso.— Enxuga essas lágrimas Emília, Tarso não é mais uma cr
Alicia procurou Yan para me avisar que Emília viajou a trabalho a mando da minha mãe o que não me admirei muito faz parte do trabalho dela. O que não saiu da minha cabeça foi o tal do Clóvis e mandei investigar um pouco da sua vida e acabei descobrindo que ele viajou para o mesmo estado em que Emília foi trabalhar, o que me deixa intrigado.Maldita hora que o meu passaporte foi preso, se pudesse viajar iria até Emília preciso saber mais dessa amizade na investigação que fiz não fala nada sobre a Emília ter se envolvido com Clóvis e a minha dúvida fez-me ir até à casa da minha mãe e ao chegar lá dou de cara com o maldito juiz que prendeu o meu passaporte.— Olha só, que horas são Tarso? Bem cedo aqui! Será mais problemas — Mamãe fala vindo na minha direção.— Virei um santo agora senhora Elis, só vim para saber o porquê mandou Emília viajar no seu lugar.— Porque Emília trabalha para mim, ele tem deveres a ser cumprido e quando não posso ir, ela vai, não somos como você um vagabundo.—
Foi três dias incansáveis de muito trabalho, pensei até que iria demorar mais, com muita paciência e eficiência concluí todo o trabalho pendente e já era de voltar, mas jamais imaginei chegar e ver Tarso ali esperando-me vestido do seu jeito a esperar-me os seus olhos encaravam-me, e como ele é lindo.Mas Tarso está a diferente eu não sabia o que tinha acontecido, mas ele não estava normal, durante o caminho percebi que não estávamos indo para o meu apartamento e sim para a casa dele e pude contemplar o novo e quão lindo ficou tudo, mas não resisti aos gatos que lá estavam nos esperando ao abrir a porta.— Tarso tudo está lindo, mas posso pedir-te algo? — Pergunto sentada no chão com gatos no colo.— Pode! — Tarso fala se apoiando no sofá.— Quero plantar umas flores, preparar um jardim.— Fica a vontade Emília.— Estou muito cansada, Tarso vou falar com Mirtes para ela contratar um jardineiro para me auxiliar em tudo.Deixo Tarso na sala, observo todo o trabalho feito na casa e ao en
Acordei e ainda sonolento, abri as cortinas da janela do meu quarto e vejo um homem sarado cuidando do jardim e Emília do lado, a cena dos dois me incomodou muito, eles pareciam muito à vontade, fui rapidamente ao banheiro fazer a minha higiene e desci rapidamente para olhar de perto quem era aquele sujeito e fui direto para a cozinha. — Mirtes você sabe de onde saiu aquele homem sarado, cheio de intimidade com Emília? — Pergunto. — É o meu sobrinho senhor Tarso, Emília pediu um jardineiro e eu o trouxe comigo, está com ciúmes, senhor Tarso? — Mirtes pergunta. Mudei de cor com a sua pergunta e sai da cozinha sentindo uma raiva, fecho os punhos e respiro fundo tentando ter autocontrole ao ver esse homem perto da Emília. A mesma não parece se importar com a nudez do rapaz, porque eu estou incomodado até demais, tento controlar-me, mais não aguentei e fui lá onde estava os dois mostrar a ele que Emília tem dono e lembrar ela que também é casada comigo. Marquei presença onde estava
Ao chegarmos na igreja tive que me vestir de sorrisos, Tarso a todo instante segurando a minha mão a impressão que eu tinha era que ele tinha medo de soltar-me e eu fugir, o ambiente ao nosso redor era de gente simples como eu gosto, o bom da vida que me adaptei bem aos dois mundos, soube muito bem de onde vim e para aonde vou.Tudo está perfeito no casamento menos a hora em que chegamos na festa que vejo Tarso bebendo um copo de bebida atrás do outro, tenho medo dele perder um pouco o controle.Mas a sua bebedeira tinha um motivo criar coragem para me pedir desculpas, Tarso é daqueles que precisa beber para falar do que o coração está cheio e o dele está cheio de carência e solidão quando o mesmo pediu para ficar comigo. Por mais solidão que eu tenha na minha vida, jamais ficaria com um homem na situação em que Tarso está, tudo o que eu queria era ficar com ele, entregar-me inteiramente, mas tenho medo de acontecer o mesmo que aconteceu no passado, ser rejeitada como fui ao passado,
Não soube lidar com muito doce que a Emília faz, eu não fazia ideia de como ainda existem mulheres difíceis, aliás não sei porque tentei ficar com ele, Emília e eu somos diferentes. Emília por um momento parecia ter gostado do nosso beijo, mas enfim decidi não insistir mais, de onde sei que não vai sair nada e fiquei afastada dela, só conversávamos o necessário e Emília cuida de tudo muito bem, mas ela desistiu do jardim e antes de sair de casa encontrei Mirtes na cozinha e resolvi perguntar pelo jardineiro. — Mirtes foi Emília quem pediu que Mário não viesse mais? — Pergunto. — Foi senhor Tarso, mas Mário sentiu-se culpado por causar ciúmes entre vocês. — Mirtes fala sem graça. — Ligue para ele e avisa que o quero aqui trabalhando nesse jardim. — Ordeno. Ordenei Mirtes a fazer isso, e fui trabalhar enquanto Yan viajou no meu lugar para resolver problemas profissionais. Sempre que tinha tempo ia visitar o Cristian no orfanato e ordenei a Yan que comprasse a sua medicação para o tr