Emília saiu da minha frente com raiva de tudo o que falei, afinal só falei verdades, vejo o quanto as mulheres adoram se vitimizar, e Emília sabe que estou falando a verdade, olho para a pequena mesa e vejo a chave do seu carro e uma louca ideia passa pela minha cabeça de sair de casa se eu ficar trancado nessa casa eu vou morrer sufocado. Subi para o meu quarto e olho o corredor sem acreditar que a Emília vai dormir no quarto totalmente empoeirado como esse, mas enfim não posso preocupar-me com ela.Vesti uma roupa e um casaco, liguei para Kiko me esperar na boate perto da sua casa e ao chegar lá ele já estava esperando-me sem entender o que está acontecendo.— Qual pessoa acabou de casar e não está com a sua mulher Tarso o que houve irmão? — Kiko pergunta.— O meu casamento foi uma farsa, Kiko, de mentira! Se não casasse com aquela mulher estaria preso até agora. — Falo pondo as mãos no bolso. — Tarso que loucura é essa, meu irmão, cara, mesmo assim você não deveria estar aqui, te
Consegui dormir um pouco no quarto velho, mas ao amanhecer acordei totalmente sufocada, o cheiro de mofo se fazia presente não fui atenta que as paredes estão todas cheias de mofos, comecei as espirrar bastante, e algo me sufocava sai rapidamente do quarto só de pijama, e a cada segundo eu sentia-me mal, e a voz falha a cada vez que tentava pedir por socorro. — Socorro, Tarso! — Não conseguia gritar mais alto. Tento segurar nas paredes e os batimentos cardíacos estavam diminuindo e comecei sentar no chão clamando para não morrer antes de falar com Alicia e Tarso enfim apareceu e o pedi que me salvasse eu não queria morrer fechei os olhos sem saber se ele iria salvar-me ou deixar-me morrer para se ver livre de mim, para Tarso sou apenas uma interesseira e a minha vida estava nas mãos dele. Acordei numa cama de hospital, estava cheia de aparelhos sobre o meu colo e nas veias e sentindo-me fraca e Alicia se encontrava do meu lado e ela ao perceber que acordei olha-me feliz. — Emíl
Fiquei sentado naquele corredor de hospital vestido numa bata hospitalar, sinto-me desesperado pelo fato da Emília vim para cá, pedi o telefone da recepção e liguei para Yan que prontamente atendeu.— Bom dia Tarso, qual o problema dessa vez? — Yan pergunta com a voz sonolenta.— Emília desmaiou e trouxe ela para o hospital. — Falo triste.— Tem dedo seu nesse desmaio, a sua voz está estranha. — Yan fala sério.— Venha até onde estou e Yan e de preferência traga uma camisa para mim, sai de casa só de calça.— Já eu chego Tarso. — Yan desliga.Alicia enfim aparece naquele corredor, levanto-me rapidamente ansioso por notícias da Emília.— Alicia com está Emília? — Pergunto preocupado.— Precisamos conversar cunhado e a sós, acompanhe-me por favor.Se ela queria ver-me nervoso conseguiu, tento esconder a minha insegurança para Alicia não perceber o quanto aflito estou, sentamos no restaurante do hospital e ela pede dois cafés para nós dois.— Alicia seja breve em relação à Emília. — Pedi
Não dá para entender tamanha rebeldia do Tarso, ele acha que todos o odeiam e não é assim, pelo contrário eu tenho muita vontade de ajudá-lo a entender os seus traumas o porquê ser assim quando tem tudo, não quero acreditar que o seu comportamento é somente porque a sua mãe o deserdou, espero muito que ele não saia mais de casa hoje.Fui descansar e o deixei na sala, acabei dormindo ao acordar lembrei do Tarso, levantei rápido e ele dormiu no sofá, aproximo-me lentamente e toco no seu braço.— Tarso venha para o seu quarto. — Falo baixo.— Acabei assistindo e perdi a hora, eu vou embora Emília. — Não vai Tarso, já é madrugada! Passe a noite aqui.— Está bem. — Tarso fala sonolento.O acompanhei até o seu quarto, entreguei-lhe o edredom e pude voltar a dormir tranquila porque Tarso ficou aqui.No dia seguinte acordei e Mirtes fala que Tarso saiu cedo, só tomou café. Já respirei fundo e em silêncio tomo o meu café, e a campainha toca e Mirtes foi atender a porta e volta acompanhada do
O apartamento da Emília tem uma paz que não sei explicar, sentei no sofá e fiquei assistindo uma série e quando dei por mim, estava sendo acordado por Emília que me leva até o quarto.Dormir muito bem e no dia seguinte encontro-me ainda aqui no conforto da casa dela sem querer ir embora e não estou gostando nada dessa minha vontade de permanecer aqui.Levantei rápido, lavei o meu rosto e ao chegar na sala encontro Mirtes e inventei uma desculpa para ela, entrei no táxi e fui para o hotel que estou hospedado.Derrubei Yan cedo da cama para levar o catálogo os móveis para Emília ver, sou homem e não entendo nada de casa e para completar Kiko liga-me perguntando pelo bendito casamento dele e mais um problema para Yan, vou mandar ele contratar um cerimonialista para organizar tudo e mandar só a conta para pagar.Passei a manhã trabalhando remotamente e Yan apareceu convidando-me para o almoço.— Tarso, vamos almoçar juntos? — Yan pergunta.— Vamos, mas antes de fala-me que deu tudo certo
Se tem uma coisa que é difícil lidar na vida é com a rejeição e a frieza das pessoas Tarso não me deixa eu me explicar e deixou-me ali em prantos, nem sequer o número do seu telefone ele me deu, não consigo ter as rédeas da vida dele e nunca conseguirei porque Tarso não se desarmar, é sempre assim explodindo como uma bomba só me restou enxugar as lágrimas e seguir o meu caminho.Voltei para o meu apartamento e Alicia esperava-me sentada na sala e ela ao ver o meu estado abre os braços.— Quem te fez chorar minha flor? — Alicia pergunta.— Hoje foi um dos dias em que eu Tarso nos aproximamos mais e Clóvis apareceu e acabou insinuando para Tarso que eu só aceitei casar com ele para garantir o meu futuro, a Alicia como é ruim ser taxada de mulher interesseira sem ser, ainda que você me conhece e sabe o quanto eu estudei para sempre ser aprovada em toda prova da senhora Elis eu só não sabia que o sacrifício maior era casar com Tarso.— Enxuga essas lágrimas Emília, Tarso não é mais uma cr
Alicia procurou Yan para me avisar que Emília viajou a trabalho a mando da minha mãe o que não me admirei muito faz parte do trabalho dela. O que não saiu da minha cabeça foi o tal do Clóvis e mandei investigar um pouco da sua vida e acabei descobrindo que ele viajou para o mesmo estado em que Emília foi trabalhar, o que me deixa intrigado.Maldita hora que o meu passaporte foi preso, se pudesse viajar iria até Emília preciso saber mais dessa amizade na investigação que fiz não fala nada sobre a Emília ter se envolvido com Clóvis e a minha dúvida fez-me ir até à casa da minha mãe e ao chegar lá dou de cara com o maldito juiz que prendeu o meu passaporte.— Olha só, que horas são Tarso? Bem cedo aqui! Será mais problemas — Mamãe fala vindo na minha direção.— Virei um santo agora senhora Elis, só vim para saber o porquê mandou Emília viajar no seu lugar.— Porque Emília trabalha para mim, ele tem deveres a ser cumprido e quando não posso ir, ela vai, não somos como você um vagabundo.—
Foi três dias incansáveis de muito trabalho, pensei até que iria demorar mais, com muita paciência e eficiência concluí todo o trabalho pendente e já era de voltar, mas jamais imaginei chegar e ver Tarso ali esperando-me vestido do seu jeito a esperar-me os seus olhos encaravam-me, e como ele é lindo.Mas Tarso está a diferente eu não sabia o que tinha acontecido, mas ele não estava normal, durante o caminho percebi que não estávamos indo para o meu apartamento e sim para a casa dele e pude contemplar o novo e quão lindo ficou tudo, mas não resisti aos gatos que lá estavam nos esperando ao abrir a porta.— Tarso tudo está lindo, mas posso pedir-te algo? — Pergunto sentada no chão com gatos no colo.— Pode! — Tarso fala se apoiando no sofá.— Quero plantar umas flores, preparar um jardim.— Fica a vontade Emília.— Estou muito cansada, Tarso vou falar com Mirtes para ela contratar um jardineiro para me auxiliar em tudo.Deixo Tarso na sala, observo todo o trabalho feito na casa e ao en