RebeccaEu a encarei por alguns segundos, tentando processar o que estava acontecendo. Era um pouco surreal. Primeiro, porque eu me sentia como uma estranha em meu próprio corpo, e agora, estava sendo abordada por duas desconhecidas que pareciam estar vivendo uma vida bem mais tranquila e leve do que a minha. A mulher, Anneliese, parecia genuinamente simpática, o que me fez relaxar um pouco.— Ah, claro — respondi, ainda um pouco surpresa. — Posso tentar ajudar, sim.Anneliese deu um passo à frente, segurando um pequeno macacão nas mãos, azul-claro com detalhes bordados em branco. Ela o ergueu na minha direção.— O que você acha desse? — perguntou, com os olhos brilhando de expectativa. — Estamos escolhendo algo para o meu sobrinho, mas não temos muita certeza. Parece confortável?Observei o macacão por um momento, sentindo o tecido entre meus dedos. Era macio, certamente uma boa escolha para um bebê. Mas o simples fato de estar ali, sendo convidada a opinar em algo tão íntimo, me fez
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