Ao receber a ordem, Velma murmurou:— Ah, tá bom.Marcelo, no entanto, continuava com os olhos fixos em Esther, o semblante fechado. Ele não estava satisfeito e, com um tom ainda mais frio, insistiu:— Eu não gosto do café que os outros fazem.Velma, que já estava saindo, parou no meio do caminho, hesitante.Mas Esther, sem perder a postura, respondeu de maneira direta:— Não ouviu o que a Srta. Sofia disse? A empresa não paga para as pessoas ficarem sem fazer nada. Se o café da Velma não é bom o suficiente para você, então o que mais ela pode fazer?As palavras de Esther foram cortantes, e tanto Fernanda quanto Velma não puderam evitar prender a respiração por um instante. O clima havia mudado completamente, e aquilo parecia fora do comum.Fernanda, que já trabalhava com Esther há alguns meses, sabia que ela era geralmente calma, até mesmo um pouco fria, mas sempre educada e cuidadosa, especialmente na presença de Marcelo. Esther era do tipo que mantinha a compostura em todas as situa
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