O vento frio cortava o rosto de Lúcia como lâminas afiadas, deixando-a entorpecida de dor. O vento forte dificultava sua respiração, tornando cada inspiração um desafio. Seus dedos longos e finos, segurando uma caixa de bolo bem decorada, já estavam dormentes.Lúcia caminhava devagar, afundando os pés na neve, que rangia a cada passo.Ela levou dez minutos para chegar à Ponte Quebrada. A ponte levava a uma pequena colina onde havia um templo famoso na região. O templo era conhecido por realizar pedidos de amor, atraindo muitos turistas.Mas agora, com a neve caindo intensamente, a ponte estava deserta, um contraste gritante com a habitual movimentação. Tudo ao redor era um mar de branco, criando uma atmosfera opressiva.Lúcia olhou ao redor, sem ver ninguém. A neve caía cada vez mais forte, acumulando-se em seus cílios.Perto dali, havia um carro abandonado, sem placa, coberto de neve. Apenas os limpadores de para-brisa funcionavam, limpando a neve do vidro da frente.Olga estava den
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