Sarati, com o corpo descendo do encosto da rocha, mexeu-se e gritou de dor. Só nesse momento, percebeu que sua situação era grave, pois voltou a sangrar e quase desmaiou com a agonia profunda.— Sarati, você está sangrando. Deite-se de novo.— Está doendo muito, senhor.— Eu sei, filha. Deixe-me a ajudar. Nós a encontramos já desacordada. Graças à sua estrela de porcelana, consegui localizá-la e quase surpreendi o homem contratado por Julião, com armas em punho, prontos para executá-la. Não tive como pegá-lo. Ele e outro, já galopavam longe. Acredito que pensaram que você estava morta, pois já lhe haviam dado uma pequena facada, por sorte, superficial e será essa a notícia que darão para Julião. Deite-se aqui e, enquanto faço um curativo para estancar o sangue, deixe que lhe conte ao menos um pouco da história.— Eu me fingi de morta, senhor. Acho que por isso, só me furaram superficial. Estou dolorida, cansada, triste.— Deite-se, confie. Se me deixar contar um pouco da história, ser
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