LEONARDO RIZZI NARRANDO.ITÁLIA.Estava no fundo do poço, sem saída, sem esperança. A vida tinha se tornado uma sequência interminável de dias sem cor, sem propósito. E naquela noite, eu tinha bebido mais do que o normal, muito mais. A garrafa de vodka estava quase vazia na minha mão trêmula, e o gosto amargo do álcool queimava a minha garganta, mas era o único alívio que eu conseguia encontrar. A dor da perda de Rafaella me destruía, corroía cada parte do meu ser, tornando tudo mais insuportável.O vazio que ela deixou era insuportável. A ausência dela era um buraco negro, sugando toda a vida que ainda restava em mim. Eu a amava mais do que qualquer coisa, e agora, sem ela, eu era apenas uma casca vazia, um homem quebrado. Tentei preencher esse vazio com álcool, com raiva, com qualquer coisa que pudesse me anestesiar, mas nada funcionava. E Lorenzo... o meu irmão estava sofrendo tanto quanto eu, talvez até mais, me vendo definhar dia após dia. Eu sabia que ele tentava ajudar, mas eu
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