Todos os capítulos do DestiNos CruZados : Capítulo 21 - Capítulo 30
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21. Bom dia, Raio de Sol
Ela sabia que não poderia se apegar à ideia de ter Romeu como segurança. Ele logo partiria para seu destino, sua vida e suas mulheres, e ela seguiria com sua filha, como era o plano. Mas, ao acordar e observar ele dormindo, deu um leve sorriso com o canto dos lábios. Ele era tão bonito, gentil, e o cheiro de sua blusa ainda exalava em suas narinas. Entendeu facilmente por que as mulheres brigavam por ele. Era como se ele tivesse saído dos contos de fadas, o príncipe que a protegia.Balançou a cabeça e se culpou por pensar essas bobagens. Logo Romeu acordou.— Bom dia, raio de sol — disse Romeu, olhando para ela com olhos claros que iluminava toda a sala e um semblante leve que não parecia refletir o caos de suas vidas.— Bom dia. Espero que tenha conseguido dormir bem — respondeu Catarina. Toda perdida por ter ouvido a expressão "raio de sol" que soou tão linda aos ouvidos pela manhã. Romeu observou que estava com sua blusa e uma dela sobre o corpo. Ele pegou a blusa, dobrou e agrad
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22. Sol que aquece e faz sonhar
O telefone tocou umas cinco vezes até que uma voz do outro lado atendeu:— Bom dia! Propriedade dos Alcântara — uma voz masculina atendeu do outro lado.— Bom dia! Por favor, a Ana está? Sou uma amiga e preciso falar com ela. Diga que é Catarina.O segurança do Senhor Leonara foi chamar Ana.— Alô... — Ana atendeu o telefone. — Catarina? Você não deveria ligar para o telefone da mansão, podem rastrear.— Estou em um telefone público, e vou ser breve. Estou agoniada, preciso saber da Carol. Você conseguiu saber dela esses dias? — disse Catarina, aflita.— Acalme-se. Ontem passei para vê-la, mas Ruan, claro, não a deixa sair de casa e nem permite que eu entre para vê-la. Mas darei um jeito. Ela irá para a escola e eu irei lá para falar com ela. O Sr. Leonara me procurou ontem e me ofereceu a ajuda que precisar para levar Carol até você. Irei combinar com ele hoje como e quando iremos fazer isso. Não acho que ela irá querer ficar com Ruan.Catarina respirou fundo, sentindo uma mistura de
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23. A chegada de Tito.
Tito é um cara tranquilo, sempre positivo em relação ao trabalho. Assim que avistou Romeu, veio a seu encontro.— Poxa, meu irmão, já estava ficando com saudades de você! — disse Tito, ao se aproximar e abraçar Romeu.— Nossa, não via a hora de poder te encontrar e saber como tudo está. Ninguém te seguiu até aqui? Você se certificou de que não havia alguém te seguindo? Os caras não vão deixar barato. Ah, essa é Catarina. É um destino cruzado o nosso — Romeu sorriu para Catarina e estendeu sua mão a ela. — Vamos para um lugar mais abrigado.Catarina olhou para a mão estendida de Romeu, sem entender se deveria segurá-la ou ignorá-la. Mas por que deveria segurar? Eles nem tinham intimidade para isso. Ainda eram estranhos. A mão continuava à sua frente.— Vamos, meu raio de sol — Romeu deu uma piscada para Tito, como se estivesse brincando com Catarina. Ela, sem entender, começou a andar, ignorando a mão de Romeu.Ele logo se apressou e a segurou pela mão.— Se queres entrar no personagem
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24. Esperança
O sol se punha em um lindo pôr do sol alaranjado sob as nuvens, enquanto a lua já aparecia no céu. Catarina não queria se sentir triste, mas o sentimento de derrota, vazio e tristeza insistia em aparecer, trazendo todos os momentos ruins à tona.Enquanto o jantar estava sendo feito, Romeu e Tito montavam as camas. O cheiro da comida invadia a casa, fazendo Romeu logo indagar do quarto:— Não falei que ela cozinha maravilhosamente? — disse Romeu, rindo. — Eu tenho muita sorte, porque além de cozinhar a melhor comida que já provei, ela ainda limpou a casa como uma fada da limpeza. Tocou e limpou tudo, eu estou bem acompanhado, Tito!Tito riu e respondeu:— Parece que sim, Romeu. Acho que encontrou um tesouro.Catarina, ouvindo os elogios do outro cômodo, sentiu um leve sorriso surgir em seus lábios, mesmo que por um breve momento. Mas o peso de suas preocupações ainda estava ali, presente.Ela terminou de preparar o jantar e colocou a mesa improvisada com o que tinham. Romeu e Tito apar
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25. Negócios a resolver ...
Depois do banho, Catarina foi se deitar na cama nova, enquanto Romeu e Tito continuavam conversando sobre os negócios que ambos tinham a resolver. Deitada na cama, Catarina sentia o cheiro amadeirado e doce de Romeu ainda pairando no ar, trazendo uma estranha sensação de conforto e segurança, mesmo sabendo tão pouco sobre ele.Ela sabia que ele tinha se envolvido com duas mulheres e que seus negócios envolviam quartéis de vários estados, algo que parecia assustador à primeira vista. Mas, por algum motivo, ela não se sentia assustada. Pelo contrário, a presença de Romeu, com sua firmeza e gentileza, trazia uma calma que ela não sentia há muito tempo.Deitada na cama, Catarina começou a se perguntar mais sobre Romeu. Quem ele era realmente? O que o levou a essa vida? E por que ele estava disposto a ajudá-la? As perguntas dançavam em sua mente, mas ela não sabia se era certo sentir essa curiosidade, se era seguro deixar-se envolver mais.Enquanto ela se perdia nesses pensamentos, a voz d
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26. Confusão Sentimental
Catarina ainda estava com o pensamento voltado para Romeu quando acordou no outro dia. Seu pensamento ainda estava no momento em que ele segurou a sua mão na rua. Sua mão estava tão quente, seu toque era tão suave, e por que isso devia estar mexendo com ela? Ela tinha tantos problemas para resolver, a preocupação com sua filha ainda era tão enorme em sua mente, que por um momento ela sacudiu a cabeça e viu que não poderia se dar ao luxo de ficar pensando em Romeu, e muito menos desenvolver algum sentimento por ele. Mas aquele toque, sua mão estendida a segurar a dela, aquela puxada que ele deu tão repentinamente, tão forte, dando segurança, andando na rua, segurou a sua mão, puxou-a para atravessar a rua, sorriu, deu aquela volta com o braço em seus ombros, mesmo sendo estranho, parecia que eles eram próximos. Carência pensou ela ..devo estar carente Catarina suspirou e levantou da cama, decidida a se concentrar no que era realmente importante: encontrar uma maneira de trazer sua fil
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27. Ruan e suposições
— Carol! Minha filha, onde está sua mãe? Me fale logo, quero saber por que o Deputado concordou em receber vocês! — Ruan estava ansioso para saber de Carol onde sua mãe estava.Confusa, Carol não sabia o que deveria ou não contar a seu pai.— Estávamos lá, a tia Ana pediu ao patrão para nos receber e ele decidiu ajudar a mamãe.— Ajudar a quê? A fugir? Ah, ora bolas, sua mãe por acaso tem um caso com o deputado? Você percebeu algo? Eles já se conheciam? Ninguém recebe uma mulher casada em casa e a esconde com a filha. Aquela vagabunda deve estar me traindo. — Ruan, desconfiado, começou a se irritar.— Pare, Papai! Mamãe não conhecia ninguém, ela fugiu porque estava com medo de você.— Vou voltar lá e quero saber o que houve. Olha só como sua mãe está maluca, te levou a uma casa cheia de traficantes armados, te colocando em risco. — Ruan se lembrou do ocorrido na mansão.Pensando nisso, Ruan deu umas voltas na sala, franziu a testa e coçou uma das orelhas, pensativo.— O que será que f
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28. Investigação e mistérios
Ruan parou em um bar antes de ir para casa após a delegacia. Pediu uma bebida e olhou para o celular enquanto aguardava. Um casal do lado de fora chamou sua atenção; estavam tirando fotos e sorrindo. Ele olhou novamente para o celular e procurou por fotos dele e sua família, mas não encontrou nada na galeria. Coçou a cabeça e bebeu de um gole só a bebida trazida pelo garçom.Mais uma vez, mexeu no celular e não havia fotos de Clara, nem da filha Carol. Torceu a cara, franziu a testa e pediu outra bebida, sem entender por que o casal do lado de fora o irritava tanto. Será que sentia falta de Clara? Não... não poderia ser. Ela não tinha nada de especial, e por que sentiria falta se nunca pensava nela? Por onde ela estaria? E com quem? Já era o segundo dia desde que ela fugira com a filha. Carol estava em casa após ele a buscar, mas e Clara?Como ela teve coragem para fugir...? Então se lembrou de Ana.Ruan pediu mais uma bebida, e depois outra, até que já era noite quando decidiu ligar
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29.
Ruan acordou de ressaca como sempre. Fez um café e chamou Carol para levá-la à escola.— Mas, papai, você já fez meu café da manhã?— Fiz café. Talvez tenha leite na geladeira. Vamos, acorde logo, temos que sair.Carol levantou e se apressou a sair mesmo sem tomar seu leite.— Mamãe não me deixaria sem meu leite. Eu vou ficar com fome.— Tome, pegue esse dinheiro e coma algo na escola.Aproveitou para parar em um bar próximo à sua casa, pediu um café com leite e um salgado, e observou as notícias do dia. Nenhuma mencionava o tiroteio.— Vamos, Carol, coma logo esse salgado, pare de reclamar e vamos para a escola.— Vou te deixar na escola e espero que sua mãe não apareça para te pegar. Saiba que eu estarei vigiando.Ana tentava pensar em um plano para poder pegar Carol e levá-la a Clara. Pensou em ir à escola, mas sem a permissão do pai não conseguiria tirar Carol de lá. O Sr. Leonara passara a manhã toda ocupado ao telefone, tentando evitar que vazassem notícias sobre seu irmão e a
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30. Ruan encontra Ana
Mais um dia sem notícias de Clara. Ruan já estava enlouquecendo. Eram 7h da manhã e ele ainda não havia ido para casa. Já se passaram três dias que ele não sabia o paradeiro de Clara. Sem notícias, resolveu que iria até a casa do deputado e que só sairia de lá com informações. Pediu mais uma bebida quando seu celular tocou com um recado de seu pai, que era o comandante do batalhão, informando que ele seria afastado do trabalho por má conduta e faltas injustificadas. Após uma longa discussão, desligou o celular ainda mais irritado com a situação. Meio cambaleando, seguiu até o carro e dirigiu-se para a casa do deputado. Ao chegar, parou em frente ao portão e se dirigiu à portaria, já alterando o tom de voz. — Alô, aqui é o policial Ruan e preciso falar com Ana. Abra o portão, preciso entrar. — Só um minuto, senhor. Preciso chamá-la, não tenho permissão para permitir a entrada. — Vamos, ande logo! Não ouviu quem sou? Sou policial, não me conhece? Eu que defendo essa cidade, eu qu
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