Todos os capítulos do AMOR SEM FRONTEIRAS — DESTINOS CRUZADOS — Série Amores Vol.2: Capítulo 21 - Capítulo 30
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21. Meu maior medo
"Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corre atrás."*************************Depois de tudo aquilo que mais se parecia com um terrível pesadelo, fui pra casa, e como não poderia ser diferente chorei a noite toda. Minha esperança era que no dia seguinte ele acordasse lembrando de tudo, e que esse esquecimento fosse apenas uma confusão mental causada pelo estresse do acidente. Fiz uma breve oração e olhando para o anel em meu dedo adormeci sem perceber. [...] Já no dia seguinte, acordei mais cedo do que de costume, minha cabeça estava a ponto de explodir e senti o meu rosto inchado de tanto chorar, sem falar nas fortes dores pelo corpo causadas pelo acidente. Reunindo as forças que me restavam, arrumei a Flora, a deixei na escola e fui direto pro hospital na esperança de tudo ter melhorado. Chegando no quarto, o Á
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22. Isso não pode ser verdade
"As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."****************O sino tocou novamente, e todos voltaram pra classe. A professora falava lá na frente algo que eu sequer sabia o que era, quando de repente sinto minha vista escurecendo, olhei pro lado e não vi mais nada, eu simplesmente apaguei. Um aluno que sentava ao meu lado me pegou nos braços e me levou até a enfermaria. Colocaram álcool no meu nariz e eu despertei. — Laura? Se sente bem? — Perguntou a diretora com um olhar preocupado — Sim. Foi só um mal estar... — falo apoiando os braços no sofá de canto tentando me levantar — Não acha melhor irmos ao médico? — a diretora volta a perguntar notando o meu mal estar e a minha dificuldade para ficar de pé — Não precisa, eu estou bem. Eu só passei mal porque a minha pressão deve ter caído, estou há muitas horas sem me alimentar. — falo baixo com a mão no rosto por ainda me sentir tonta — Quer que eu te deixe em casa? — a diretora pergunta
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23. A gravidez
"— E se não der certo? — A gente vai tentando, até acertar."***********************Passei o dia tentando achar uma forma de falar o que estava acontecendo para o Álvaro, mas eu não fazia a menor ideia de como iria contar que estava grávida. Depois de muito pensar, resolvo ir até a casa dele à noite depois do seu horário de trabalho. Independentemente de tudo o que estava acontecendo, ele iria saber, eu não fiz essa criança sozinha e ele teria que assumir. Já era noite, arrumei a Flora, a deixei com a dona Dissaura e fui enfrentar a fera. O Álvaro ainda não tinha chegado, então fiquei na portaria aguardando. Depois de algum tempo, ele chegou, e deu de cara comigo sentada na calçada. — Laura? Mas o que você está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa? — Perguntou ele dentro do carro surpreso — Não... Quer dizer, aconteceu, é que preciso conversar com você. — meu corpo estava trêmulo — Olha, se é sobre nós dois, eu não... — Antes que ele terminasse eu continuei — Eu estou grávida!
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24. Em seus braços mais uma vez
"As pessoas dizem que a ausência deixa o coração mais apaixonado, mas acho que estão erradas. A proximidade deixa o coração mais apaixonado."********************Minha cabeça pendeu para o lado quando me apoiei nos cotovelos, sentindo um orgasmo iminente se aproximando a todo vapor. Para meu completo horror, soltei um sussurro implorando: — Oh, por favor! Ele parou de mexer, puxou os dedos de volta e manteve o punho fechado na frente do rosto. Eu me sentei, agarrando sua gravata de seda e puxando sua boca com força contra a minha. Seus lábios estavam tão perfeitos quanto antes, firmes e suaves. Ele podia não lembrar das nossas noites juntos, mas ele claramente conhecia cada ângulo, e movimento provocante capaz de me deixar quase completamente louca. Ele puxou minhas coxas com força, colocando meu corpo em cima da mesa fria e abrindo minhas pernas na sua frente. Soltei um gemido involuntário quando os dedos dele voltaram escorregando por entre minhas pernas e me penetrando novamen
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25. Por nós
Ainda abraçados depois do momento sem igual que tivemos, Álvaro continuava me beijando. Depois fomos tomar banho e em seguida sentamos na mesa pra conversar, ou melhor dizendo, tentar iniciar um diálogo, até porque era muito difícil encaixar algo dentro da mente de alguém que não se lembrava de ter te conhecido algum dia. — Então, como ficamos? — Perguntei esperando uma resposta que me deixasse feliz, mas com Álvaro naquele estado era praticamente impossível — Como assim? — ele me olhava de um jeito estranho, como se não entendesse o que eu queria dizer, e isso só me deixava pior do que antes— Nós... Como vai ser? — pergunto mais uma vez buscando forças de onde eu sequer sabia que ainda existia— Eu quis ficar com você pra ter certeza se você era gostosa e tentar entender o que fez com que eu me apaixonasse, como você diz. Mas isso não quer dizer nada. E em relação ao bebê, se for meu, eu assumo. — pela primeira vez desde que nos conhecemos ouço ele falar de uma maneira grosseira c
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26. Declaração de amor
Ainda ali encostados no carro abraçados. Como num passe de mágica começou a chover, mas estávamos tão envolvidos naquele abraço, que nem nos importamos com aquela chuva nos molhando. Álvaro acariciando minhas costas, e eu ali, imóvel, sentindo o calor do seu corpo junto ao meu. Senti ele se afastando para olhar em meus olhos. Sua respiração acelerou e sua cabeça arqueou levemente à medida que minhas mãos tocaram em sua pele quente e macia.— Sua pele é tão gostosa. — murmurou ele em meu ouvido enquanto passava suas mãos em meus seios, arrancando um gemido profundo dos meus lábiosAfastando minhas dúvidas, procurei me concentrar no que sabia com certeza. Naquele exato momento, ele me queria. Naquele exato momento, ele sentia que me amava. E, naquele exato momento, ainda faltavam horas para amanhecer o dia. Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Álvaro quer e deseja. Sua respiração se acelera. A minha também. Sorrimos. De repente, sinto a mão dele sob
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27. Ligação eterna
"Quis me afastarQuis te esquecerMas o céu não permitiuNosso destinoJá estava escritoEntre mares de fogo e paixãoSou escravo em teu corpo que queimaEm um jogo em que sou ganhadorDe noites eternasPra fazer amor"******************Adormecemos abraçados depois de tudo o que aconteceu. Álvaro acordou cedo, e eu nem vi quando ele levantou. Só sei que acordei sentindo a cama vazia, então levantei, tomei um bom banho, vesti um blusão dele e sai pelo apartamento procurando por ele. O encontrei na cozinha, apenas com um calção curtinho deixando em evidência o seu peitoral perfeito. Ele estava no fogão terminando de preparar alguns ovos mexidos. — Bom dia, minha pequena. — ele diz sorrindo ao me ver — Bom dia. — falo timidamente A mesa estava cheia de pães, frutas, sucos e várias outras coisas. — Você fez um banquete, parece até que vem a cidade inteira comer aqui. — falo sentindo meu estômago roncar — Eu não sabia do que você gostava, então resolvi fazer tudo isso, e agora você
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28. Cada vez mais apaixonada por ti
"Quando você está comigo é quando eu digoQue tudo valeu a pena, tudo o que eu sofriAinda não sei se é um sonho ou se é uma realidadeMas quando estou com você é quando eu digoQue este amor que sinto é porque você o mereceuAo te dizer, amor, que eu amanheci outra vezChorando de felicidadeEu sinto que estou vivendo ao seu ladoNada é como ontem"*********************Chegando lá na clínica, esperamos um pouco até chegar a nossa vez, e enfim entramos no consultório. Álvaro ficou em pé ao lado da maca onde eu estava deitada enquanto o médico colocava um gel em minha barriga, logo em seguida apareceu a imagem do nosso grãozinho de gente na tela. Eu fiquei muito feliz em ver que ele estava bem, o Álvaro ficou emocionado com os olhos cheios de lágrimas quando ouviu o coração do bebê bater, e foi fazendo várias perguntas ao médico. Eu não tinha visto esse lado emotivo dele ainda, mas confesso que amei e muito. No caminho de casa, o Álvaro parou num shopping. — Vamos parar um pouco aq
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29. Sentimento profundo
No dia seguinte Álvaro não apareceu durante o dia, e à noite já sabia onde ele iria, então nem esperei, preparei a Flora pra dormir e logo em seguida fiquei deitada no meu quarto. Já eram umas onze da noite quando de repente meu celular tocou, era uma mensagem dele que dizia: "Boa Noite, pequena! Estou aqui fora, está acordada?"Nesse momento o meu coração pulou de alegria, estava muito feliz dele estar ali e de não ter ido pra festa da Mônica. Quando saí na porta dei de cara com o Álvaro fora do carro todo arrumado com uma camisa rosa e uma bermuda branca, relógio caro no pulso e um tênis branco da Nike. Ele estava mais lindo do que nunca, tão cheiroso que se eu fosse lá na esquina conseguiria sentir o seu perfume. Mas algo estava diferente e logo o meu sorriso evaporou, e toda a alegria que eu senti ao vê-lo se dissipou, pois Álvaro não estava sozinho, Diogo o esperava dentro do carro. Foi aí que a minha ficha caiu, ele com certeza iria àquela maldita festa.— Oi, pequena. Eu te ac
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30. Sua para sempre
Continuamos abraçados ali naquela madrugada fria, encostados no carro. Senti sua mão acariciando minhas costas descendo até chegar na curva da minha bunda, enquanto sua outra mão se fechava em meus cabelos. Os seus lábios beijando meu pescoço subindo para minha boca. Coloquei minha mão por cima do seu peito e fui descendo lentamente até chegar na barra de sua bermuda, apenas com as pontas dos dedos eu podia sentir sua ereção pressionando o tecido. Ele não conseguiu conter o gemido baixinho em meu ouvido quando a pontas dos meus dedos deslizou em seu pau por dentro da bermuda, sua mão que estava em minha bunda me puxando cada vez mais pra ele.— Eu quero você agora. — Disse ele com a respiração ofegante— Só agora? — provoquei mordendo os lábios— Agora e para sempre. Venha comigo. — ele suplica— Não posso, hoje não. Já perturbei a vizinha demais pra olhar a Flora, e você ainda não me explicou porque estava dentro de um quarto com o Diogo e a Mônica praticamente nua na sua frente. — f
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