Todos os capítulos do AMOR SEM FRONTEIRAS — DESTINOS CRUZADOS — Série Amores Vol.2: Capítulo 21 - Capítulo 30
34 chapters
21. Um amor perdido no tempo
"Nos mares da vida, você é o meu capitão e o porto seguro que conforta o meu coração." (L.A) ♡ Laura Com os olhos marejados e o coração acelerado, digo: — Como assim, enfermeira? — pergunto, assustada, olhando para ele. — Droga! Se você não é enfermeira, o que diabos está fazendo parada aí, olhando para mim? — Álvaro questiona, impaciente. — Eu sou sua namorada, Álvaro. Está falando sério? — pergunto, incrédula, já sentindo as lágrimas se formando em meus olhos. Ao me ouvir, Álvaro tem uma reação que me deixa sem chão. Em vez de dizer que está brincando, ele começa a rir em meio às dores, debochando de mim. — Namorada? Está louca? Eu nunca te vi na minha vida, garota. Como pode dizer que é minha namorada? — Está querendo se aproveitar da situação do meu sobrinho? — questiona o tio dele, nervoso. — Calma, calma! O Álvaro deve ter batido a cabeça no acidente e ainda está em choque. Talvez esse seja o motivo do lapso de memória. Vamos fazer os exames e ver os resultados antes de
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22. Esquecida Pelo Destino
"Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corre atrás." (Autor Desconhecido) ♡ Laura Depois de tudo aquilo, que mais se parece com um terrível pesadelo, vou para casa e, como não poderia ser diferente, choro a noite toda. Minha esperança é que no dia seguinte ele acorde lembrando de tudo e que esse esquecimento seja apenas uma confusão mental causada pelo estresse do acidente. Faço uma breve oração e, olhando para o anel em meu dedo, sou vencida pelo cansaço e adormeço sem perceber. [...] No dia seguinte, acordo mais cedo do que de costume. Minha cabeça está a ponto de explodir e sinto meu rosto inchado de tanto chorar, sem falar nas fortes dores pelo corpo causadas pelo acidente. Resumindo: estou um caco. E para variar, não posso contar com meu pai para absolutamente nada. Acredito que ele nem saiba sobre o acidente
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23. O Peso do Esquecimento
"Viver é desenhar sem borracha". (Millôr Fernandes) ♡ Laura Dias depois do acidente Duas semanas se passam, e são as mais terríveis para mim. Flora pergunta sempre por Álvaro, e eu nunca sei o que dizer para justificar sua ausência. Não tenho mais vontade de comer, mas tento disfarçar para ela. Não quero que sinta o que estou sentindo. E nem quero imaginar como será quando o vir e ele não se lembrar dela... Agora estamos indo para a escola. Não tive mais notícias dele e também não procurei saber. Não quero alimentar ainda mais o meu sofrimento. Caminho com Flora pela calçada quando o carro dele passa por nós. Meu coração dispara. Álvaro segue olhando para frente, como se nunca tivesse nos visto na vida. "Pelo visto, nada mudou." — Olha, Laura, é o Álvaro! — exclama Flora, apontando para o carro, que já está um pouco longe. — Não, meu amor, não era ele. Só um carro igualzinho ao dele. — Tento convencê-la. — Nossa, parecia tanto... Já estava feliz achando que não ia mais a pé
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24. A Notícia
"As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem." (Autor Desconhecido) ♡ Uma semana depois... Laura Continuo na mesma situação, ou talvez até pior. Vivo no automático. Não sorrio, não tenho motivação ou sequer vontade de seguir em frente. Parece que tudo parou no exato momento daquele acidente. Estou na escola, dentro da sala de aula, com a mente distante, mas volto a mim com o som do sino tocando, sinalizando o fim do intervalo. Todos retornam para a classe, mas permaneço inerte a tudo. A professora fala algo lá na frente, mas nem sequer presto atenção. De repente, minha vista escurece. Olho para o lado e não vejo mais nada. Simplesmente apago. Um aluno que senta ao meu lado me pega nos braços e me leva até a enfermaria. Colocam álcool no meu nariz, e eu desperto. — Laura? Você está bem? — pergunta a diretora, com um olhar preocupado. — Sim. Foi só um mal-estar... — murmuro, apoiando os braços no sofá de canto e tentando me levantar. — Tem
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25. Por nós
Ainda abraçados depois do momento sem igual que tivemos, Álvaro continuava me beijando. Depois fomos tomar banho e em seguida sentamos na mesa pra conversar, ou melhor dizendo, tentar iniciar um diálogo, até porque era muito difícil encaixar algo dentro da mente de alguém que não se lembrava de ter te conhecido algum dia. — Então, como ficamos? — Perguntei esperando uma resposta que me deixasse feliz, mas com Álvaro naquele estado era praticamente impossível — Como assim? — ele me olhava de um jeito estranho, como se não entendesse o que eu queria dizer, e isso só me deixava pior do que antes— Nós... Como vai ser? — pergunto mais uma vez buscando forças de onde eu sequer sabia que ainda existia— Eu quis ficar com você pra ter certeza se você era gostosa e tentar entender o que fez com que eu me apaixonasse, como você diz. Mas isso não quer dizer nada. E em relação ao bebê, se for meu, eu assumo. — pela primeira vez desde que nos conhecemos ouço ele falar de uma maneira grosseira c
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26. Declaração de amor
Ainda ali encostados no carro abraçados. Como num passe de mágica começou a chover, mas estávamos tão envolvidos naquele abraço, que nem nos importamos com aquela chuva nos molhando. Álvaro acariciando minhas costas, e eu ali, imóvel, sentindo o calor do seu corpo junto ao meu. Senti ele se afastando para olhar em meus olhos. Sua respiração acelerou e sua cabeça arqueou levemente à medida que minhas mãos tocaram em sua pele quente e macia.— Sua pele é tão gostosa. — murmurou ele em meu ouvido enquanto passava suas mãos em meus seios, arrancando um gemido profundo dos meus lábiosAfastando minhas dúvidas, procurei me concentrar no que sabia com certeza. Naquele exato momento, ele me queria. Naquele exato momento, ele sentia que me amava. E, naquele exato momento, ainda faltavam horas para amanhecer o dia. Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Álvaro quer e deseja. Sua respiração se acelera. A minha também. Sorrimos. De repente, sinto a mão dele sob
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27. Ligação eterna
"Quis me afastarQuis te esquecerMas o céu não permitiuNosso destinoJá estava escritoEntre mares de fogo e paixãoSou escravo em teu corpo que queimaEm um jogo em que sou ganhadorDe noites eternasPra fazer amor"******************Adormecemos abraçados depois de tudo o que aconteceu. Álvaro acordou cedo, e eu nem vi quando ele levantou. Só sei que acordei sentindo a cama vazia, então levantei, tomei um bom banho, vesti um blusão dele e sai pelo apartamento procurando por ele. O encontrei na cozinha, apenas com um calção curtinho deixando em evidência o seu peitoral perfeito. Ele estava no fogão terminando de preparar alguns ovos mexidos. — Bom dia, minha pequena. — ele diz sorrindo ao me ver — Bom dia. — falo timidamente A mesa estava cheia de pães, frutas, sucos e várias outras coisas. — Você fez um banquete, parece até que vem a cidade inteira comer aqui. — falo sentindo meu estômago roncar — Eu não sabia do que você gostava, então resolvi fazer tudo isso, e agora você
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28. Cada vez mais apaixonada por ti
"Quando você está comigo é quando eu digoQue tudo valeu a pena, tudo o que eu sofriAinda não sei se é um sonho ou se é uma realidadeMas quando estou com você é quando eu digoQue este amor que sinto é porque você o mereceuAo te dizer, amor, que eu amanheci outra vezChorando de felicidadeEu sinto que estou vivendo ao seu ladoNada é como ontem"*********************Chegando lá na clínica, esperamos um pouco até chegar a nossa vez, e enfim entramos no consultório. Álvaro ficou em pé ao lado da maca onde eu estava deitada enquanto o médico colocava um gel em minha barriga, logo em seguida apareceu a imagem do nosso grãozinho de gente na tela. Eu fiquei muito feliz em ver que ele estava bem, o Álvaro ficou emocionado com os olhos cheios de lágrimas quando ouviu o coração do bebê bater, e foi fazendo várias perguntas ao médico. Eu não tinha visto esse lado emotivo dele ainda, mas confesso que amei e muito. No caminho de casa, o Álvaro parou num shopping. — Vamos parar um pouco aq
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29. Sentimento profundo
No dia seguinte Álvaro não apareceu durante o dia, e à noite já sabia onde ele iria, então nem esperei, preparei a Flora pra dormir e logo em seguida fiquei deitada no meu quarto. Já eram umas onze da noite quando de repente meu celular tocou, era uma mensagem dele que dizia: "Boa Noite, pequena! Estou aqui fora, está acordada?"Nesse momento o meu coração pulou de alegria, estava muito feliz dele estar ali e de não ter ido pra festa da Mônica. Quando saí na porta dei de cara com o Álvaro fora do carro todo arrumado com uma camisa rosa e uma bermuda branca, relógio caro no pulso e um tênis branco da Nike. Ele estava mais lindo do que nunca, tão cheiroso que se eu fosse lá na esquina conseguiria sentir o seu perfume. Mas algo estava diferente e logo o meu sorriso evaporou, e toda a alegria que eu senti ao vê-lo se dissipou, pois Álvaro não estava sozinho, Diogo o esperava dentro do carro. Foi aí que a minha ficha caiu, ele com certeza iria àquela maldita festa.— Oi, pequena. Eu te ac
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30. Sua para sempre
Continuamos abraçados ali naquela madrugada fria, encostados no carro. Senti sua mão acariciando minhas costas descendo até chegar na curva da minha bunda, enquanto sua outra mão se fechava em meus cabelos. Os seus lábios beijando meu pescoço subindo para minha boca. Coloquei minha mão por cima do seu peito e fui descendo lentamente até chegar na barra de sua bermuda, apenas com as pontas dos dedos eu podia sentir sua ereção pressionando o tecido. Ele não conseguiu conter o gemido baixinho em meu ouvido quando a pontas dos meus dedos deslizou em seu pau por dentro da bermuda, sua mão que estava em minha bunda me puxando cada vez mais pra ele.— Eu quero você agora. — Disse ele com a respiração ofegante— Só agora? — provoquei mordendo os lábios— Agora e para sempre. Venha comigo. — ele suplica— Não posso, hoje não. Já perturbei a vizinha demais pra olhar a Flora, e você ainda não me explicou porque estava dentro de um quarto com o Diogo e a Mônica praticamente nua na sua frente. — f
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