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Todos os capítulos do Orgulho e Paixão : Capítulo 31 - Capítulo 35
35 chapters
Capítulo 31
Cadu Ao despertar no dia seguinte, fui atraído pelo irresistível aroma do café fresco e do pão recém-assado que se espalhava pela casa. Desci as escadas em direção à mesa, onde meus pais já se encontravam presentes, desfrutando da serenidade de um domingo em família.— Bom dia, pai! Bom dia, mãe! — Cumprimentei, dando um beijo carinhoso em minha mãe, antes de me sentar ao seu lado.— Bom dia, filhão. — Meu pai respondeu, seguido pelo comprimento afetuoso de minha mãe.— Bom dia, filho! Como foi a festa ontem? Você parece mais animado.— Foi boa, mãe. Digamos que não posso reclamar. — Respondi, servindo-me de uma xícara de café puro e um pedaço de bolo, enquanto meu irmão se juntava a nós com um sorriso no rosto.— Bom dia, família! — Cumprimentou, ocupando o lugar à direita de nosso pai.Trocamos saudações animadas e então começamos a desfrutar da refeição juntos. Enquanto saboreávamos o café da manhã, meu pai quebrou o silêncio com uma pergunta direta: — Cadu, e aquela moça… a Verô
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Capítulo 32
Cadu— Cadu, você me assustou. O que está fazendo aqui?— Eu vim te buscar. — Afirmei, de forma direta e sem rodeios.Ela, confusa, perguntou:— Me buscar? Para quê?Com um sorriso confiante nos lábios, confirmei assentindo e respondi vagamente:— Para almoçar.Era visível que ela estava indignada com minha autoconfiança. Ela levantou uma sobrancelha e questionou:— Você veio me buscar para almoçar sem ao menos perguntar se eu queria?Suspirei, coloquei as mãos nos bolsos da calça, e expliquei:— Eu sabia que você não aceitaria se eu convidasse, por isso achei melhor vir de uma vez. É muita petulância, eu sei. Mas pensei que se eu já estivesse aqui, talvez conseguisse te convencer.Mas Verônica não é uma pessoa fácil de lidar.— E o que te faz pensar que eu vou almoçar com você? — Ela insistiu.— Bom, você disse que eu precisava provar meus sentimentos com atitudes e não com palavras. Para isso você precisa permitir que eu me aproxime. — Respondi com sinceridade. — Almoça comigo. Como
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Capítulo 33
VerônicaMeu coração acelerou. Cadu estava falando sério? Ele queria que eu fosse sua namorada? Aquele garoto que eu conhecia pouco, mas que demonstrava ser totalmente desapegado, agora estava ali, vulnerável, me pedindo para ser sua? A confusão se misturou com a surpresa, e um turbilhão de emoções me invadiu.Aquele Cadu, o que me pediu em namoro há poucos instantes, me levando para um encontro com seus pais, era diferente do garoto mimado e com ego inflado que eu conhecia. Ele parecia genuinamente apaixonado, e a vulnerabilidade que ele demonstrava, me deixou insegura.Minhas palavras pedindo para ele ir com calma ecoaram na minha cabeça, e eu me senti um tanto hipócrita. Afinal, eu também não estava sendo exatamente paciente. Eu havia correspondido quando ele me beijou, e quase me entreguei a ele. E, eu estava na garagem de sua casa, prestes a almoçar com seus pais.A situação era inusitada, e eu me sentia dividida entre a vontade de me entregar à paixão que ele despertava em mim,
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Capítulo 34
Verônica Ele guardou o celular de volta no bolso, soltando um suspiro pesado que soou quase como uma lamentação. Mas havia algo no seu olhar, um brilho quase irônico, que me deixou intrigada. Cadu me encarou, e naquele instante senti um arrepio percorrer meu corpo. Era como se ele estivesse me desafiando, me convidando a decifrar o enigma que se escondia através daquela mensagem.— Vinícius não vem para o almoço. Ele me enviou uma mensagem. — Cadu anunciou, a voz carregada de um tom que me deixou ainda mais confusa.— Ao menos desta vez ele teve o cuidado de avisar. — Maurício comentou com ironia. Laura o repreendeu apenas com um olhar.— Já que somos só nós quatro, então vamos para a mesa? Estou faminta. — Ela sugeriu, ganhando a aprovação instantânea do marido.— Boa ideia, querida. Vamos almoçar.Maurício cultivava uma aura de impenetrabilidade, de homem de ferro, mas eu sabia que era Laura quem regia a orquestra. Aquele gigante de músculos e voz grave, em casa, se transformava nu
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Capítulo 35
Verônica Meu coração acelerou em meu peito. Que merda havia acontecido comigo? Porque eu estava dizendo aquelas coisas? O sorriso de Cadu se ampliou, seus olhos brilhando de um jeito que me fez corar. Ele se aproximou, e o cheiro de seu perfume, amadeirado e quente, me envolveu como um abraço. Seus dedos deslizaram pela minha bochecha, tirando uma mecha de cabelo que caía sobre meu rosto. A ponta do meu queixo ficou presa entre seu polegar e indicador e a sensação de seu toque me arrepiou.O ar ficou denso, a respiração de Cadu se tornou audível, e eu senti meu corpo inteiro se aquecer. Seus olhos âmbar e penetrantes me encaravam, deixando-me sem fôlego. Ele se inclinou, a distância entre nossos rostos diminuindo a cada segundo. Fechei os olhos, esperando o contato de seus lábios com os meus, mas, a poucos centímetros de distância, um estrondo abafado interrompeu o momento. Um husky siberiano, todo empolgado, se esfregou nas nossas pernas, lambendo a minha mão com entusiasmo. Sua p
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