Capítulo 32

Cadu

— Cadu, você me assustou. O que está fazendo aqui?

— Eu vim te buscar. — Afirmei, de forma direta e sem rodeios.

Ela, confusa, perguntou:

— Me buscar? Para quê?

Com um sorriso confiante nos lábios, confirmei assentindo e respondi vagamente:

— Para almoçar.

Era visível que ela estava indignada com minha autoconfiança. Ela levantou uma sobrancelha e questionou:

— Você veio me buscar para almoçar sem ao menos perguntar se eu queria?

Suspirei, coloquei as mãos nos bolsos da calça, e expliquei:

— Eu sabia que você não aceitaria se eu convidasse, por isso achei melhor vir de uma vez. É muita petulância, eu sei. Mas pensei que se eu já estivesse aqui, talvez conseguisse te convencer.

Mas Verônica não é uma pessoa fácil de lidar.

— E o que te faz pensar que eu vou almoçar com você? — Ela insistiu.

— Bom, você disse que eu precisava provar meus sentimentos com atitudes e não com palavras. Para isso você precisa permitir que eu me aproxime. — Respondi com sinceridade. — Almoça comigo. Como
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