Um frio arrepiante subia nas minhas costas. Enquanto a música suave preenchia a cabana, Karl me puxou gentilmente para mais perto, e começamos a dançar uma valsa. Cada passo nos aproximava mais, e senti meu coração bater mais rápido, uma mistura de excitação e vulnerabilidade. O calor do corpo de Karl, a firmeza de sua mão na minha cintura, tudo isso fazia com que uma onda de sensações percorresse meu corpo. – Você dança maravilhosamente, Emily – murmurou Karl, com um sorriso nos lábios. – Não tanto quanto você, Karl – respondi, tentando esconder a intensidade do que estava sentindo. Nossos olhos se encontraram, e naquele instante, percebi a profundidade dos meus sentimentos por ele nessa cabana. Que estranho tudo isso. A curiosidade e o desejo que eu sentia antes começaram a se solidificar em algo mais profundo. A proximidade dele, o olhar intenso, cada toque gentil, tudo isso me fazia sentir segura e ao mesmo tempo eufórica. Enquanto girávamos pelo pequeno espaço, senti um calor
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