MaeveAcordei com o barulho do motor do meu carro sendo acelerado ao máximo. Meio grogue, me levantei com a cabeça explodindo e olhei ao redor, tentando entender o que tinha acontecido. Mas a cena era caótica demais para eu sequer absorver, quanto mais entender.Ao meu lado, o homem de cabelos pretos que tentou me proteger, estava coberto por uma lona preta, apenas a cabeça de fora. Ele gemia, os olhos fechados com força e os cabelos grudados à testa pelo suor. Seu rosto estava vermelho e cheio de hematomas, com olheiras fundas se formando em bolsas ao redor dos olhos. Da cabeça para baixo, não havia um pedaço de pele que não estivesse roxo pelos hematomas ou coberto do sangue que vertia da mordida no pescoço.No banco da frente, contudo, a cena parecia vinda de outra dimensão.A bruxa dirigia animada, cantando o que parecia ser uma versão em rock de “Oh, happy day”. Seus cabelos estavam desgrenhados, a roupa amassada e a maquiagem desfeita. Enojada, eu não precisei ver o chupão em se
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