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Todos os capítulos do Minha tentação usa terno: Capítulo 211 - Capítulo 220
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Onde estão as meninas?
- Estou falando das suas netas, porra! – Gritei.- Não sou mãe delas. Meus filhos eu criei.- E muito mal, por sinal.- Sua vadiazinha atrevida. – Vociferou, incapaz de levantar da cama.- Você é responsável pelas meninas.- Não, eu não sou responsável por elas. Está redondamente enganada.- Então quem é?- Se elas não têm pai e mãe, ninguém é responsável. As deixo morar aqui, porque tenho um coração muito mole.- Você tem o coração mole? – Ri, em tom de deboche, incrédula com o cinismo dela.- Estas meninas estão sempre correndo por aí... Logo aparecem. Não há motivos para ficar nervosa deste jeito, Maria. – Ela virou-se para o lado e voltou a dormir.Corri até o quarto de Sandro e bati. Ele abriu a porta, usando somente uma bermuda solta, o peito nu. Os cabelos estavam desgrenhados.- Você... Estava dormindo?- Tentando... – Alegou, me olhando ainda segurando a porta.- As meninas sumiram.- Logo elas aparecem.- Sandro, pode ter acontecido algo grave com elas.- Tipo o que? – ele r
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Onde estão as meninas? (II)
- Ama mais Theo. Depois os seus pais... Talvez as meninas... Dimitry... Depois vem eu e Anon. – A voz foi triste.- E eu sou o último da lista. – Anon observou. – Para elas eu sou o primeiro.Kimberly deu um beijo nele:- Eu queria que meu pai fosse como você, Anon!Não foi uma visão. Eu vi com meus próprios olhos Anon derramar uma lágrima, que desceu pelo rosto, morrendo na barba bem aparada.- Elas não têm amor aqui, a não ser o meu – confessei – Meninas, o que acham de entrar no carro e esperar um minutinho?- Quem sabe vão abrindo os brinquedos? – Anon sugeriu.Elas se olharam e começaram a rir, batendo os pezinhos e descendo do colo deles, indo para o carro.- Ninguém além de mim se importa com estas pobres criaturas naquela casa. – Observei.- Elas são especiais. Como podem ser ignoradas desta forma?- Não vão à escola, são tratadas como empregadas... E ninguém se importa de verdade com elas.- Disseram que o pai morreu recentemente. – Anon observou.- Sim. – Confirmei – Não ten
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Digna de ter filhos (II)
Naquela noite as meninas se remexeram em seus colchões no chão, num sono completamente agitado, certamente por conta dos tantos doces que comeram e a empolgação do dia perfeito que passaram. Ouvi os nomes de Ben e Anon durante horas, que até cheguei a enjoar. Estavam maravilhadas com tudo que viveram em algumas horas.A cada vez que se remexiam, eu acordava. E a cada uma delas, minha cabeça pensava sem parar. E surgiam cada vez mais planos, sendo que em todos eles, Anya e Daltro eram punidos.No dia seguinte, deixei as meninas prepararem o almoço, como faziam de costume antes de eu chegar naquela casa. E Anya, completamente desconfiada, recusou-se a comer o que elas fizeram.No próximo dia, embora a comida tivesse com uma aparência maravilhosa, ela cheirou e ainda assim não teve coragem de provar. Só aceitou comer um pouco no quarto dia.Assim que pôs uma garfada na boca, achei que pudesse elogiar, já que o semblante se iluminou, certamente pelo gosto bom do que foi preparado pelas pe
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Digna de ter filhos (II)
- E... Ele sabe do seu plano de ir morar com ele?- Não. Mas Diógenes jamais me negaria ajuda. Assim como Salma, ele sempre foi sensato.- Você não imagina onde podem estar os diários de Salma, que certamente foram pegos por Anya e Daltro?- Não tenho ideia.- Onde está o bebê?- Deve estar por aí.- Por aí? Ele... Não é seu parente? Você não se preocupa com ele?- Maria, a gente não pode dar conta de tudo nesta vida. Mal consigo cuidar de mim... Como quer que eu assuma uma criança que nem minha é?- É só... Um bebê.- Não é minha responsabilidade. Nem sua.- Onde está a família desta criança?- Sei tanto quanto você. E quer saber mais? Eu não vou perguntar. Às vezes quanto menos informações tivermos, melhor é.- Sandro... Me responda uma coisa: Salma era uma boa irmã?- Sim. Ela era a mais velha. Foi a única pessoa que se importou comigo... E com meus outros irmãos já eram nascidos na época. Depois... Anya teve outros filhos, com Breno.- Depois que ela foi embora... Alguma vez vocês
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Matarei você, Maria!
- Um plano louco que me passou pela cabeça. Sabe quando você só tem uma saída e decide ir para o tudo ou nada?- Theo me contou que não foi Robin que provocou aquela surra que levei.- Foram eles... – olhei para a casa - Daltro, para ser mais específica. É ele que comanda a “gangue Hernandez”.- Eu sabia, naquele dia que foi à minha casa, que escondia algo. Achei que falaria para Theo.- Contei para Robin.- Por que Robin? – ele enrugou a testa, pensativo.- Não foi planejado. A primeira vez que vim aqui acabei ficando sem bateria e ele me ligou... Não tive opção. Robin acabou me tirando deste lugar. E pensei que por ele não ter ligação direta comigo, não seria atacada como forma de me chantagear.- Mas ele foi atacado. E acusou meu pai.- Porque vocês o acusaram de algo que ele não fez. Por isso eu lhe perguntei tantas vezes se realmente havia visto Robin quando tudo aconteceu. E mesmo não tendo o visto, acabou pondo a culpa nele.- E você, mesmo sabendo que não era ele, não contou a
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Matarei você, Maria! (II)
- Se não lhes dermos a oportunidade e um voto de confiança, jamais saberemos, não é mesmo? Heitor poderia ter virado as costas para Babi e o bebê que ela decidiu criar, mesmo não sendo sua filha de sangue.- Mas... Ele confiou... – Dimi sorriu, timidamente.- Não lhe deu somente tudo que o dinheiro poderia comprar. Ele lhe deu o que existe de mais importante... O amor.- E Ben e Anon tem amor de sobra.- Exatamente. – Sorri.- Eles nunca mencionaram o desejo de adotar.- Porque não conheceram meninas tão dóceis quanto Kimberly e Monique. Creio que elas despertaram neles algo que sequer sabiam. Se Ben não ficasse com elas, eu ficaria.- Você e Theo... Pretendem tentar mais filhos?- Não sei. Tudo aconteceu muito rápido. Mas aquela criança veio para unir Theo e eu. Não tenho dúvidas disto.- E... A ex dele?- Estou confiante que a criança não seja de Theo.- E se for?- A tratarei com respeito e carinho... Porque também não terá culpa da mãe que tem.Ele balançou a cabeça, aturdido:- O
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Uísque
Desta vez Daltro precisou levar a mãe ao atendimento médico. Dimi, por sua vez, sumiu dali imediatamente, por minha sugestão. Deixei claro que ele não deveria se preocupar pelo feito, já que havia sido sem intenção de feri-la.Quando Daltro voltou com a mãe, eu estava com as meninas e o bebê na sala. Anya se apoiava no filho e tinha um enorme curativo no olho. A parte boa é que quando me encarasse, talvez eu sentisse só metade de medo.- Pirata! – O bebê apontou para ela.- Você fala, porra! – o olhei.- Porra! – Repetiu.- Agora vai ensinar meu neto a falar palavrões? – Anya gritou, batendo a porta – Pegue suas tralhas e saia agora desta casa.- Não! – a enfrentei.- Rua! Esta é a minha casa. Não vou abrigar uma mulher perigosa como você. Há tempos que está tentando me matar. Mas lembre-se que depois de mim, terá que se livrar de seu tio. E esta será a parte pior, sua idiota. – Apontou o dedo para mim.- Não irei embora. Terá que me tirar a força daqui.- Pois tirarei... Pelos cabelo
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Uísque (II)
- É o mais novo. Eu tenho certeza. – Mencionei – Providenciarei sua bebida.Assim que saí do quarto mandei uma mensagem para Ben:“Hora do plano”.“Certo. Aguarde que providenciarei tudo.”“Preciso de uma garrafa de um bom uísque.”“Não vai beber, não é mesmo, raio de sol?”“É para a velha!”“A velha não precisa de um bom uísque. Vou pegar um de pior qualidade e ainda urinar dentro para ela beber tudo. Desgraçada!”“Não seria uma má ideia... A parte de urinar.”“Uísque estará aí em torno de uma hora.”“Virá de helicóptero?” – Ri sozinha.“De carro mesmo. Montamos um QG próximo daí.”“Como assim?”“Obra de Theozinho. Eu já disse o quanto este garoto é incrível?”Senti meu coração acelerar.:“Vocês não estão longe de mim?”“Jamais, cherry.”As lágrimas embaralharam minha visão e larguei o aparelho celular. Eles estavam ali, próximo de mim, em algum lugar!- Malu, Malu! – Kimberly gritou – Moni deu banho no Gatão.Corri até o banheiro e Monique estava com meu cachorro da montanha dos Pir
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M*****a hora que Salma pariu você
Entreguei o uísque à Anya e não cobrei as respostas das perguntas, certa de que em algumas horas ela me daria, quando não mais tivesse consciência.Mas para meu azar ela trancou a porta pelo lado de dentro logo depois de receber a garrafa cheia. Fui para o quarto e pus as meninas na cama, ou melhor, no colchão, no chão. Elas queriam ouvir uma historinha para dormir, como a que Theo contou. Então fui obrigada a contar, tentando amenizar um pouco o que havia sido aquele dia: difícil para elas.Aliás, para elas todos os dias eram difíceis e uma etapa vencida, já que permaneciam vivas naquele lugar horrível.Assim que as vi fecharem os olhos, os lábios ainda meio que entregues a um sorriso feliz, cobri-as e fui para minha cama. Olhei meu celular e me flagrei que Theo me escutava e sabia exatamente onde eu estava naquele momento. Sorri e sussurrei:- Amo você, Theo.Pus o aparelho debaixo do travesseiro e dormi.Na manhã seguinte, quando acordei, as meninas não estavam na cama. Fiz minha h
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M*****a hora que Salma pariu você (II)
- Estamos levando as meninas – O policial disse – Temos uma denúncia de violência, maus-tratos e...- Foda-se! – Ela gritou – Fodam-se aquelas pestinhas que não servem para nada.- Se a senhora é responsável por elas, terá que responder judicialmente pelos maus-tratos.Ela virou-se com dificuldade e nos olhou, de barriga para cima, ainda deitada.- Eu dei minha vida por estas inúteis. Acreditam que tentaram me matar? – o cheiro de bebida alcoólica pairou no ar enquanto ela esbravejava – Fizeram comida com todo o sal existente no planeta e eu fui parar no hospital. O namorado desta ingrata me deu um tiro no pé... – apontou na direção do pé enfaixado – E ela quebrou minha perna com duas malas... Enquanto o amante jogou uma pedra no meu olho e me deixou cega.Balancei a cabeça, aturdida:- Meu Deus... Está tão bêbada que só lembra da parte que as meninas que fazem a comida! Isso é muito triste.- Por que ela está neste estado?- Cai de bêbada o tempo inteiro. Bota as meninas para rua par
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