Uísque

Desta vez Daltro precisou levar a mãe ao atendimento médico. Dimi, por sua vez, sumiu dali imediatamente, por minha sugestão. Deixei claro que ele não deveria se preocupar pelo feito, já que havia sido sem intenção de feri-la.

Quando Daltro voltou com a mãe, eu estava com as meninas e o bebê na sala. Anya se apoiava no filho e tinha um enorme curativo no olho. A parte boa é que quando me encarasse, talvez eu sentisse só metade de medo.

- Pirata! – O bebê apontou para ela.

- Você fala, porra! – o olhei.

- Porra! – Repetiu.

- Agora vai ensinar meu neto a falar palavrões? – Anya gritou, batendo a porta – Pegue suas tralhas e saia agora desta casa.

- Não! – a enfrentei.

- Rua! Esta é a minha casa. Não vou abrigar uma mulher perigosa como você. Há tempos que está tentando me matar. Mas lembre-se que depois de mim, terá que se livrar de seu tio. E esta será a parte pior, sua idiota. – Apontou o dedo para mim.

- Não irei embora. Terá que me tirar a força daqui.

- Pois tirarei... Pelos cabelo
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