Theo jogou a arma no chão e saímos correndo em direção à Anya, que gritava no meio do matagal, feito um animal ferido.Vi o sangue no pé sem calçado, com alguns pingos no gesso que encobria a perna.- Porra! Eu acertei ela! – Theo gritou, em desespero, pegando Anya no colo, retirando-a dali, em direção à casa.Corri atrás dele, apavorada enquanto via o pé dela completamente sem movimento, o sangue escorrendo pelo trajeto. Assim que chegamos na casa, ela foi indicando onde ficava seu quarto, que era numa pequena porta, próxima da sala, afastado dos demais dormitórios que ficavam no corredor estreito.O local era fétido e as paredes beges escurecidas pela fumaça do cigarro. Tinha uma minúscula janela sem vidros, que mal deixava o espaço arejar. A cama era de casal, de tamanho mediano, menor do que as que eu estava habituada. O armário era de duas portas e as minhas duas malas estavam abertas no chão, com as roupas espalhadas para todos os lados.Sandro e Daltro apareceram, logo depois.
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