A consciência voltava lentamente ao corpo à medida que o toque baixinho soava ao fundo. Buscou ainda mais pelo aconchego do corpo pequeno contra o seu, agarrando apertado a cintura feminina. O nariz roçou lento próximo ao pescoço, sentindo o aroma doce que ela emanava. Era como viver um dos seus sonhos lúcidos; difícil de acreditar que ela estava bem ali, em seus braços, que ficou a noite toda, mais do que isso, ele a teve por tanto tempo naquela noite. Toques, mordidas, chupões... seu corpo sentia saudades, mas, além disso, ele sentia falta de tudo. Uma consciência de que eram os mínimos detalhes a tanto tempo, esquecidos, que traziam a alegria real, como o toque suave de mãos, ou o enlaçar firme dos dedos enquanto se afundava nela, até mesmo o contato do olhar, o hálito quente, o beijo úmido... tudo, cada pedacinho era importante e fazia falta. Não era a mera questão de fazer sexo. Talvez soasse tão piegas ao dizer que essa era diferença de fazer amor. Claro que agora era um moment
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