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Todos os capítulos do Reconquistando minha esposa: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Seremos pais?
Mais uma aspirina e água, ele virou ambos enquanto a copeira do andar executivo depositou sobre a mesa a sua frente uma xícara de café, açúcar, creme e alguns biscoitos.— Obrigada — falou mais como um resmungo. Sua cabeça doía como um inferno, sua concentração estava mais lenta que de costume. Nada propício aquelas decisões que precisava tomar.Os olhos azuis fitaram a mulher deixar sua sala e ele adicionou açúcar ao café o mexendo. Talvez isso o ajudaria a levar aquele expediente e terminar seu trabalho da manhã. Aspirou o aroma do líquido levando a os lábios provando do primeiro um bom gole, fechou os olhos inspirando profundamente enquanto buscava serenidade, uma que ele não tinha naquele momento. Repousando a xícara, ele pegou a primeira pasta de documentos de uma grande pilha que se encontrava ali para revisão e seu aval.Mais um gole, e então seu celular vibrou perdido em algum lugar naquela mesa. Ele bufou, não era hora de ser interrompido, certo que deveria ser mais dor de ca
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Cada um lida com suas frustrações
O saco de treino estava pendurado na varanda ampla, o frio da noite parecia acolhedor naquele instante. Usando nada mais que um short térmico, ele tinha os punhos enfaixados como proteção e socava repetidas vezes o objeto. A cada novo soco, ele sentia mais raiva, e em quem ele se projetava ali? Nem mesmo ele sabia. Mesmo com o frio, o suor escorria por seu corpo, os cabelos loiros estavam úmidos e os olhos azuis mais sombrios. Usava daquele instante para expurgar-se, para colocar a mente em ordem e repassar aquela conversa do jantar. De repente parou de socar o objeto e agarrou-se a ele, ofegante, ele estava agora movido pela frustração e a ira.— A doce, fria e gélida, Hanna Sanches, pelo visto não herdou apenas os olhos do pai, o coração também, e eu nunca notei. — Bufou. Soltou o saco e caminhou para dentro do apartamento, foi direto a geladeira a abrindo e pegou uma cerveja muito gelada a virando em goles rápidos, os olhos azuis fitaram o celular largado no silencioso sobre a ilha
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Uma mamasita buena
O som do liquidificador soara por toda a espaçosa cozinha. O sistema de multimídia deixava uma música agitada tocando baixinho levemente no ambiente e, ao mesmo tempo, não atrapalhar nenhuma conversa. A mulher de cabelos loiros curtos, vasculhava em um dos armários a procura de taças de margueritas enquanto a outra mulher de cabelos loiros longos e olhos verdes abria as caixas de pizzas que havia chego a pouco.— Primeira rodada tá saindo! — gritou Tamires, que comandava o liquidificador naquele instante.— Taças na mão — disse Susan, trazendo consigo três delas e as colocando a vista da terceira loira que estava no preparo da bebida. — Onde se meteu a Hanna?Ivy, que estava comendo um belo pedaço de pizza havaiana, respondeu:— No telefone. Parece que o tal… Olausen a ligou — disse maliciosa. — Aposto minha aliança de casamento que ele vai levá-la para jantar. E depois os ohhhh, humm… Mais… Issooo. — obscenizou sons sexuais.— Mentira! — disse Tamires, que terminara de servir as taça
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Um clube do bolinha
A televisão do bar reproduzia o jogo ao vivo entre os golfinhos de Fontana e as raposas de Estermond. A chopeira era acionada mais uma vez pelo homem de cabelos negros e compridos, preso em um pequeno rabo de cavalo. Ergueu a caneca gelada e cheia.— Ao mais novo papai! — brindou Sérgio e os outros ergueram as suas também, muito embora ali, na sua Man's cave, tão completa, Nicolas sentia-se estranhamente incomodado e deslocado.Ainda assim, ergueu a caneca de chopp.Aquilo definitivamente abriu precedentes…— Odeio crianças — disse Simon, que bebia uma ice — São irritantes.— A Ivy sabe disso? — zombou Sérgio — vou te contar, ela anda falando muito de bebês com Tamires… Deus, isso é tão problemático.— Culpa do imbecil aí — disse Samuel que pegava um taco de sinuca — se divertiu demais e agora temos mulheres com a palavra Bebê em suas bocas — falou como quem sente um arrepio gélido pela coluna.— A Susan também? — questionou Sérgio.— Foi apavorante… Cheguei cansado, queria jogar e cu
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Deus não liga
Doze horas para a oficialização.Ele estava naquele portão, agarrado as barras de ferro grosso das grades, as apertando tão forte e as forçando com toda sua força, e apenas um nome escapava de seus lábios: Hanna!Esse, ele gritava a plenos pulmões, mas nada acontecia, absolutamente nada. O jardim estava tão bonito quanto jamais estivera, a casa recebera uma nova cor, havia uma vida estranha ali onde um dia ele chamou de lar. Tudo parecia mais luxuoso, mais ornamentado… Uma fonte de água estilo renascentista jorrava e jorrava água, e então finalmente ele a viu…A mulher que era completamente louco e apaixonado bem ali, parada na porta principal, usando nada mais que um biquíni muito pequeno e rosa. Sobre a pele leitosa escorria um sobretudo de praia branquinho em transparência. Os cabelos longos negros caiam como cascatas perfeitas e lisas enquanto ela sorria, um sorriso pleno de felicidade. Seus olhos estavam tão luminosos e naquele instante ele julgou serem para ele, era dele aquele
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A consumação do divorcio
Quarenta minutos antes da oficialização.Ele estava ao lado de Henrique ali, em um dos corredores frente a sala da audiência, estava mais afastado em espera para a abertura da sessão. Viram quando o tal Hoffman chegou ali com seu auxiliar, e com o mesmo repassava as questões. Nicolas e o seu advogado também não ficavam para trás e repassavam tudo que viria a seguir, bom, isso até o olhar de ambos serem tragados pela mulher que entrava naquele momento.Hanna vinha com uma roupa social composta de uma calça pantacourt preta elegante e uma blusinha de manguinha branca sem decote. Usando um escarpin salto quinze christian lambertini, ela combinava o mesmo com a bolsa, e um belo conjunto de joias. Impecável, ela tinha os longos e sedosos cabelos soltos e bem arrumados, sua maquiagem? Perfeita com a finalização de um batom bordô que realçavam seus lindos e exóticos olhos claros.Só havia uma palavra para defini-la: Divina.Não parecia sofrer absolutamente nada, nem abalada ou deprimente. E
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Uma garota embuste
Ele ajustou o taco diante da bola branca, elaborou mira para a bola nove na intenção de encaçapar na boca esquerda da ponta. Os olhos azuis desviaram para a garota de cabelos azuis que virava um gole de cerveja direto da garrafa e o encarava sem nenhum disfarce. Desde que a trouxera ali e se deixou conversar mais avidamente suas frustrações, sentia-se parcialmente arrependido. Talvez porque passasse uma imagem de fracassado da qual ele já estava tendo de si mesmo. Sem mulher, sem perspectiva, sem carreira, sem dinheiro como antes, status reduzido… Para fechar tudo com chave de ouro: um medíocre vendido pela pequena Sanches ao seu pai com um investimento e aposta mentirosa. Talvez o auge em seu divórcio fora Hanna desdenhá-lo a tal ponto de até mesmo descartar qualquer envolvimento com o Grupo Botanic. Ela pegou tudo que era seu e se foi. Quem era ele afinal? Quando chegar ao fim do poço, qual era a imagem que refletia de si mesmo? Talvez a mesma que ele enxergara a vida toda.— Sei q
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Um complô de reconciliação
O Tenkan Tiramisù ficava no alto do prédio de um dos mais exclusivos cassinos de Estermond, sendo considerado um 3 estrelas michelin, sua agenda era uma das mais exclusivas que havia em toda república da Truísia, mas ali estavam eles apreciando um almoço com todos os paparicos que o dinheiro poderia pagar.A palavra era exclusividade, mas não era exatamente algo que enchia os olhos da Sanches por si só, talvez porque Hanna fosse o tipo de mulher que se satisfazia com uma bela pizza e uma garrafa de vinho largadinha num sofá vendo um filme, e fora essa a diferença que ela tinha da maioria das garotas de famílias ricas que a aproximou tanto de Nicolas nos tempos de faculdade.Os olhos azuis-violeta arregalaram-se surpresos com o drink bonito e sem álcool servido não apenas para ela, mas também para Theo, que em um gesto de certa cumplicidade optou por não tomar nada alcoólico.Antes de beberem, no entanto, ele ergueu a taça ligeiramente enquanto a olhava nos olhos muito intensamente com
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O advogado do diabo
Ela usava um shortinho de alfaiataria preto de corte simples e de comprimento mini, permitindo ter suas coxas a mostra, e embora parecesse ser algo vulgar, não era. Hanna usava uma blusa soltinha branca de microfibra que tinha um corte reto e sem decotes, e por cima um blazer preto de ombros retos. Levava consigo uma clutch recém comprada de um dos lançamentos de uma das suas grifes favoritas — Tamires tinha razão quanto a bolsas e sapatos, ajudavam bastante os ânimos — e por último e não menos importante: um salto plataforma que lembrava um escarpam fechado na cor preta também. Ela colocou uma pulseira de diamantes e um par simples de brincos. Seu perfume favorito fora generosamente borrifado enquanto os cabelos muito tratáveis, estavam sedosos e brilhantes em um azul enegrecido. Encarando-se no espelho do hall de entrada daquele salão de eventos, em particular, ela sentia-se bonita e confiante, mas, ao mesmo tempo, nervosa e aturdida.Tudo era muito novo para ela, o atual status de
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Você deveria mesmo fazer isso!
Ele olhava os livros e os jogava aleatoriamente em um cesto à medida que a vendedora explicava, Samuel por sua vez via revistas com o tópico paternidade e fazia o mesmo.— Tem coisa pra caralho! Eu não dou conta de ler tudo isso assim não! — reclamou Nicolas folheando um dos livros grossos.— Para de reclamar, pelo menos não se formou em direito, isso, sim, é ler pra caralho! E o pior, depois que se formar você ainda continua lendo uma caralhada de coisa.— Sério: “então você vai ser pai?” Olha esse título! Eu leio e penso que é um manual para idiotas.— Porque, certamente é, um manual para caras como você, idiota e olha? Vai ser pai! — provocou o Uckermann tomando o livro das mãos do loiro e o jogando no cesto de compras. — Precisa levar isso mais a sério. Precisa… Entrar na cabeça dela e se antecipar, é assim que eu lido com os casos que eu trabalho, eu preciso me antecipar a adversidades, ao outro lado, enfim, precisa estar na mente dela e para isso — Samuel virou o livro: o que es
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