Seremos pais?

Mais uma aspirina e água, ele virou ambos enquanto a copeira do andar executivo depositou sobre a mesa a sua frente uma xícara de café, açúcar, creme e alguns biscoitos.

— Obrigada — falou mais como um resmungo. Sua cabeça doía como um inferno, sua concentração estava mais lenta que de costume. Nada propício aquelas decisões que precisava tomar.

Os olhos azuis fitaram a mulher deixar sua sala e ele adicionou açúcar ao café o mexendo. Talvez isso o ajudaria a levar aquele expediente e terminar seu trabalho da manhã. Aspirou o aroma do líquido levando a os lábios provando do primeiro um bom gole, fechou os olhos inspirando profundamente enquanto buscava serenidade, uma que ele não tinha naquele momento. Repousando a xícara, ele pegou a primeira pasta de documentos de uma grande pilha que se encontrava ali para revisão e seu aval.

Mais um gole, e então seu celular vibrou perdido em algum lugar naquela mesa. Ele bufou, não era hora de ser interrompido, certo que deveria ser mais dor de ca
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