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Todos os capítulos do Sob os domínios do CEO: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Prólogo
AARON BITENCOURTA CHUVA CAÍA FORTE E IMPIEDOSA. Raios cortavam o céu e os trovões pareciam abrir o chão, tamanha a intensidade dos estrondos. Os gritos de Marina estavam me deixando atordoado. Mil vezes maldita a hora em que concordei com ela em vir para esta fazenda, sabendo que estava tão perto de ela chegar ao final da gestação. Mas, jamais soube dizer um não para a mulher que desde a minha adolescência, sempre foi o grande amor da minha vida.Jamais cogitamos que a nossa filha fosse escolher justamente hoje para sua chegada e com a tempestade, ficou impossível levá-la para a cidade mais próxima, já que a estrada tinha sido bloqueada. Tudo que nos restou foi recorrer à doula que morava nas proximidades, segundo um dos meus empregados, ela tinha bastante experiência e já tinha ajudado muitas mulheres em momentos como esses, mesmo assim não me sentia confortável com o parto em casa, mas não tinha outro jeito.Tive que sair do quarto, agitado como estava, não ajudava em nada e
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Capitulo Um
AARON BITENCOURT APÓS A PERGUNTA FEITA DE FORMA INDIGNADA, a mulher que até então estava com sua atenção na direção da menina a sua frente, se levantou num pulo. Seus olhos estavam arregalados, sua respiração pesada, dava para sentir o cheiro do medo que vinha do seu corpo frágil, já que ela tremia feito vara verde. O silêncio pairou a nossa volta e com a voz trêmula, devido o pânico que a envolveu, disse. — Nã... Não achei que o senhor iria chegar agora. Dou alguns passos adiante e sem desviar os meus olhos dos seus, vocifero. — Sua incompetente, você não é paga para pensar e sua prioridade era mantê-la bem longe do meu campo de visão. — Senhor, ela estava chorando e inquieta dentro do quarto, então pense... — Mesmo que estivesse se esgoelando de tanto chorar, que desse um jeito de ela calar a boca. Lágrimas surgiram inundando a sua face e para aumentar a minha fúria, o barulho que ecoou no ambiente, me fez desviar a atenção até a miniatura que estava no chão. — Dá... Dá...
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Capitulo Dois
ALICIA SCOTTEU ME ENTREGUEI DE CORPO E ALMA, assim como vi seus olhos brilharem diante do desejo, do amor que ambos sentimos um pelo outro. A princípio fiquei desorientada quando ele falou que estaria ocupado amanhã, mas quando estava tomando banho e adrenalina já tinha deixado o meu corpo, eu pude sentir o quanto estava dolorida. Então entendi que sendo um homem experiente, ele só estava dando-me um tempo para que viesse a me acostumar com tudo que era tão novo para mim.Depois de vestir uma roupa bem confortável, fui me deitar no sofá e as lembranças de cada segundo que estive em seus braços martelam em minha mente, fazendo um sorriso largo tomar conta da minha face. Durante a minha adolescência, sempre ouvia as meninas da escola falando dos seus namorados e outras viviam a se jogar para cima dos meninos da nossa sala. Eu jamais me senti atraída por garotos que tinham a mesma idade que eu e ao conhecer Pablo, eu tive a certeza de que ele era o homem perfeito para mim e depois das
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Capitulo Três
PABLODEPOIS DE TER PASSADO POR UM dia insuportável, eu jamais esperava encontrar aquela que se tornaria uma grande obsessão para mim, a qual seria minha de qualquer jeito. Foram meses de espera, mas sabia que logo ela iria ceder e assim eu iria desfrutar daquele corpo impecável e delicioso. Alicia, embora seja dona de uma beleza exuberante, tem um rosto que parece de um anjo, porém, jamais se tornaria a minha mulher. Não nasci para viver em meio à pobreza e tudo que possuo foi graças ao meu envolvimento com Alexia Williams, filha de um grande empresário, o qual é considerado como o rei do gado.Cristóvão Williams se tornou o grande CEO de várias empresas e possui uma fortuna exorbitante. Não foi fácil conseguir um emprego em uma de suas empresas e quando soube da existência de sua única filha, que morava na Inglaterra e estava prestes a retornar para os Estados Unidos, vi a chance que mudaria minha vida para sempre, contudo, eu só sairia da vida daquela infeliz quando conseguisse o
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Capitull Quatro
AARON BITENCOURTNO MOMENTO QUE O SOM DA MINHA VOZ preencheu o espaço e a última palavra dita por mim, ressoou no ar, como um abrir e fechar de olhos, a mulher que tinha uma expressão temerosa e os olhos que refletiam o puro medo, mudou suas feições e o ódio estava visível em seu olhar e ouvir as palavras que sobressaíram ao barulho irritante que saia da boca da criança em seus braços, fez cada fibra do meu corpo vibrar e o sangue ferver e borbulhar em minhas veias.— O senhor deseja que eu tampe a boca dela?— disse sem desviar os olhos de mim, como se estivesse me desafiando.— Sua maldita insolente. — vocifero furioso, porém, o meu corpo todo foi envolvido por um calor escaldante quando a infeliz que sempre pareceu um animal acuado começou a colocar suas garras para fora e suas palavras saíram aos berros.— Chega! Eu cansei e mesmo gostando muito da Melinda, não vou aceitar que o senhor continue me humilhando, pois tudo nessa vida tem limites e eu cheguei ao meu. Durante os três
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Capitulo Cinco
ALICIA SCOTTCAMBALEANDO, DEIXEI O QUARTO EM QUE minha mãe estava. Vê-la naquele estado me causou um desconforto intenso, como jamais havia sentindo na vida. A tristeza que senti pela decepção com aquele que acreditava ser o grande amor da minha vida, se tornou tão insignificante ao ser comparada com a dor, que tomou conta, não só do meu coração, como estava dilacerando a minha alma. Era como se tivessem cravado algo no meu peito, atingindo o meu coração e este por sua vez, a cada batida, me causava essa angústia profunda de uma dor que parecia não ter fim. Eu queria ficar ao seu lado, mas não me foi permitido. O médico me explicou que de nada adiantaria a minha permanência ali ao seu lado, já que ela estava em estado vegetativo e que não se sabia ao certo quando ela sairia da escuridão em que se encontrava, onde seus olhos podiam estar abertos, mas era como se tivessem envolvidos por nuvens negras. Como ele, disse tudo dependeria dela, dias semanas, meses e a pior palavra ve
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Capitulo Seis
Minutos depois...ALICIA SCOTTTODA FOME QUE ESTAVA SENTINDO SE esvaiu, fiquei tão ansiosa que liguei imediatamente para o número que havia no anúncio. Uma voz suave ecoou do outro lado da linha e eu fiquei satisfeita quando a senhora Emília falou que agendaria uma entrevista para hoje no horário da tarde. Sorridente, deixei a lanchonete e agora estou no quarto com a minha mãe, aproximo-me do seu leito e sento-me na cadeira perto da cama. Logo em seguida seguro uma de suas mãos, enquanto meus olhos ficam fixos nos seus, que embora estejam abertos, não demonstram nenhum sinal de vida. O médico disse que apesar de ela não reconhecer o que acontece ao seu redor, seria bom que eu conversasse com ela. — A senhora é a pessoa mais forte e guerreira que eu conheço, sei que logo tudo isso vai passar, mas enquanto estiver aqui, eu vou dar o meu melhor. Depois da tempestade, finalmente mãe, hoje eu terei a chance de conseguir um bom emprego, daqui a algumas horas irei para uma
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Capitulo Sete
ALICIA SCOTT SAÍ DAQUELA SALA DANDO PASSADAS TÃO LONGAS, que parecia que estava correndo. No entanto, minutos atrás, eu senti minhas pernas ficarem pesadas e não conseguia sair do lugar, meu coração jamais havia batido tão descompassado e meus olhos arderam, pois assim como Linda, resolvi chamá-la assim, o seu pai era dono de uma beleza excessiva que feria os olhos desacostumados, sua aparência física mais parecia com aqueles príncipes relatados nos livros de conto de fadas. Suspirei fundo, o cheiro inebriante dele ainda estava impregnado em minhas narinas, fiquei parada, feito boba, com a mamadeira em mãos, frente à porta. Não sei por quanto tempo permaneci naquele estado de devaneio, como se estivesse sob algum feitiço, até que ouço o choro de Melinda e o choque da realidade me atingiu e menos de um segundo depois, eu me recrimino por tais pensamentos, pois sou a prova viva que nem sempre ser dono de uma beleza exterior significa que se tem um bom coração, pois aquele que machucou
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Capitulo oito
ALICIA SCOTTDEPOIS DE PASSAR UM BOM TEMPO no jardim, assim que o sol começou a esquentar e ao ver o horário no relógio em meu pulso, como já eram quase nove horas da manhã, tratei de entrar com Linda, afinal, não era bom que ela ficasse exposta ao sol depois das dez horas. Tomamos banho e não demorou muito para que ela viesse a dormir, isso foi o que eu achei, ao pensar que ela estivesse num sono profundo. Puro engano, pois a sapequinha estava a todo vapor e só tive tempo para lavar as mamadeiras, ao ouvir seu choramingar através da babá eletrônica, fui ao quarto pegá-la e ao chegar na cozinha, como Abigail iria arrumar a dispensa, eu só liguei o micro-ondas, programei no tempo certo para que viesse a esterilizar os objetos, entre eles, as chupetas dela, e seguimos para sala, além de poder ouvir quando o tempo estipulado acabasse, como ela estava nesse processo de não parar quieta, era muito bom um lugar espaçoso para que viesse a andar melhor. Se pass
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Capitulo Nove
AARON BITENCOURTASSIM QUE DEIXO O MEU CLOSET, ouço várias batidas na porta. Sabendo de quem se tratava, acabo por mandar entrar e não demorou nem um segundo para Emilia surgir no meu campo de visão e ao ver suas feições, de certo aquela atrevida já havia relatado o que tinha acontecido, mas assim que os lábios enrugados se moveram e ela abriu a boca, antes que viesse a murmurar algo, foi interceptada por mim. — Antes de contratar aquela garota, você deveria ter dito, quais são as regras — digo com um tom severo em minha voz. — Sempre fiz isso e ao longo desse um ano que se passou, foram inúmeras as babás que passaram por aqui, em contra partida, foi a Melinda quem sofreu as consequências por não receber os devidos cuidados — ela fez uma pausa como se estivesse buscando coragem para prosseguir, já que durante todo esses anos a mulher a minha frente jamais falou num tom semelhante ao que estava usando, totalmente indignada. — Eu sei o quan
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