Capitulo Sete
ALICIA SCOTT

SAÍ DAQUELA SALA DANDO PASSADAS TÃO LONGAS, que parecia que estava correndo. No entanto, minutos atrás, eu senti minhas pernas ficarem pesadas e não conseguia sair do lugar, meu coração jamais havia batido tão descompassado e meus olhos arderam, pois assim como Linda, resolvi chamá-la assim, o seu pai era dono de uma beleza excessiva que feria os olhos desacostumados, sua aparência física mais parecia com aqueles príncipes relatados nos livros de conto de fadas.

Suspirei fundo, o cheiro inebriante dele ainda estava impregnado em minhas narinas, fiquei parada, feito boba, com a mamadeira em mãos, frente à porta. Não sei por quanto tempo permaneci naquele estado de devaneio, como se estivesse sob algum feitiço, até que ouço o choro de Melinda e o choque da realidade me atingiu e menos de um segundo depois, eu me recrimino por tais pensamentos, pois sou a prova viva que nem sempre ser dono de uma beleza exterior significa que se tem um bom coração, pois aquele que machucou
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