AARON BITENCOURTERA ALGO RÁPIDO O QUE TINHA para fazer em meu escritório e antes de sair, aproveitei para dizer algo a Alexia, o que deixou a mulher com uma cara de poucos amigos, no entanto, assim que coloquei os pés no corredor, senti uma forte inquietação. Respirei fundo tentando controlar a forte agitação que estava dentro de mim e ao lado de Alexia, segui para a sala. Assim que me aproximei, ouvi sons de vozes alterada e ao chegar no cômodo, por fração de segundos tudo a minha frente começou a ser tomado por uma imensa escuridão. Meu coração bateu tão forte, que minha voz logo ecoou no ambiente. E, as palavras que saíram dos meus lábios, fez o homem se afastar de imediato de Alicia.— Tire suas mãos imundas de cima da minha mulher.Olhei para Alicia que estava com o corpo trêmulo, mas as palavras que ecoaram em seguida, só fizeram com que a raiva crescesse ainda mais dentro de mim.— Devia ter percebido de imediato que tipo de mulher é você. Não se contenta em ter seduzido u
ALICIA SCOTTOLHO PARA A FACE DO HOMEM que dorme profundamente, analisando-o, contemplando cada pequeno detalhe do seu rosto. Melinda também ainda estava dormindo e o silêncio é predominante a minha volta, o que me faz fechar os olhos e divagar em meio às lembranças dos momentos que passamos ontem à noite, em seu apartamento, onde ele havia programado um jantar a luz de velas. Eu fui atropelada não por um caminhão e sim um furacão chamado Aaron Bitencourt. A minha intimidade está latejando, meu clitóris está dolorido, inchado e mesmo estando toda ardida, já estava sedenta pelos seus toques. Depois de um beijo arrebatador, ele me conduziu até o quarto e suas mãos ágeis se moveram, retirando a minha roupa e logo depois ele se livrou de suas vestes. Entre beijos e carícias, ele se deitou sobre a colcha macia e entendendo o que ele tinha em mente, subi em cima dele. Ele colocou uma mão em cada lado da minha cintura, levantou-me um pouco para que ficasse posicionada na direção do seu
BRIAN JOHNSONMALDIÇÃOOOO!!!O ódio que tenho por Aaron Bitencourt é tão grande que sinto como se meu corpo inteiro estivesse em chamas e fico surpreso que ainda não tenha pegado fogo. Aquele maldito nasceu com tudo aos seus pés, enquanto o meu pai passou a vida toda servindo aos Bitencourt e embora nunca tenha me faltado comida na mesa, estava cansado daquela vida miserável. Todavia, nem toda sua riqueza foi suficiente para impedir que eu roubasse aquilo que ele mais amava. Sorrio internamente quando lembranças do passado tomam posse da minha mente, principalmente do dia em que vi aquele que parecia uma rocha indestrutível, ser resumindo em pedregulhos ao se despedir do grande amor de sua vida. — Enfim chegamos. Volto ao presente e direciono meu olhar para a mulher que insistiu em vir dirigindo.— Você tem certeza que este é o momento? — pergunto, pois nada poderia dar errado e meu maior prazer será ver o desgraçado novamente no fundo do poço e a resposta que ouço faz uma gar
ALICIA SCOTTSE ATÉ EU ESTAVA INQUIETA COM OS ESTRONDOS ensurdecedores que ecoavam no ar, imagina a Linda que é somente uma criança. Quando Aaron saiu, eu acabei por descobrir o motivo pelo qual ela estava febril e tão irritadinha. Ao abrir sua boca, vi que mais um dentinho estava rasgando e bastou dar o remédio receitado pela pediatra e fazer uma massagem com o gel que ela havia passado que logo ela voltou a dormir. Eu acabei aproveitando para tomar um banho e quando já estava arrumada, ela acordou chorando, chamado pelo pai e pela Mia "Emília", embora o sinal da internet estivesse ruim, consegui fazer uma chamada de vídeo para Emília e ela logo se aquietou ao ver a imagem dela na tela do aparelho. Com ela nos braços, deixei o quarto e ao chegar quase na metade do corredor, ouvi o som de uma voz que não era familiar, acabei por acelerar os passos, sentindo uma sensação ruim e ao chegar à sala, fiquei estarrecida com o que ouvi e ao me virar, congelei ao me deparar com que parecia um
Horas mais tarde...ALICIA SCOTTNÃO SABIA COMO ME CONTER DE TANTA felicidade e Aaron vibrou junto comigo pela notícia que recebi. Embora fossemos retornar só amanhã, vendo como eu estava ansiosa pela expectativa de vê-la, ele acabou decidindo que tínhamos que vir o mais rápido possível.Depois de horas que mais pareciam uma eternidade, enfim cheguei ao meu destino, quando chegamos à garagem do hospital, Emilia e Sebastian já estavam de prontidão para levar Melinda para casa, sei que minha mãe iria amar conhecer a neta que havia ganhado, mas nesse momento não seria o mais indicado para que ela viesse a conhecê-la.Quando chegamos ao andar do quarto em que ela estava, ao abrir a porta, senti uma forte pontada no peito ao vê-la de olhos fechados, mas assim que reduzi a distância, ao sentar na poltrona, seguro uma de suas mãos e um sorriso largo brotou em seu rosto e antes de abrir os olhos, ela apertou firme a minha mão.— Mãe!— Filha!Não contive as lágrimas, assim como ela
Alguns anos depois...ALICIA BITENCOURTOUÇO COM ALEGRIA OS GRITOS DE MELINDA que corre feliz pelo gramado.— VEM FRED! — gritou novamente chamando seu fiel companheiro para irem brincar. Depois de tudo que passamos até chegarmos aqui, percebo que tudo teve um propósito maior, que desde o momento que meus olhos foram de encontro aquele aviso sobre a vaga de emprego e conhecer Melinda e Aaron Bitencourt, teve as mãos do destino.Cinco anos se passaram e eu tenho vivido dias maravilhosos como nunca cogitei na vida. Minha princesinha hoje está prestes a, fazer sete anos, mas tanto para mim como para o meu esposo, é como se ela ainda fosse aquela criancinha que mal conseguia se equilibrar nas próprias pernas. Atendendo ao seu chamado, Fred saiu em disparada em direção à grama. Ontem viemos todos para fazenda. Emília, Sebastian e a minha mãe não poderiam deixar de estar conosco nesse momento e eu sei que todos eles, assim como Aaron e Linda, tanto estavam aguardando. Enquanto
AARON BITENCOURTA CHUVA CAÍA FORTE E IMPIEDOSA. Raios cortavam o céu e os trovões pareciam abrir o chão, tamanha a intensidade dos estrondos. Os gritos de Marina estavam me deixando atordoado. Mil vezes maldita a hora em que concordei com ela em vir para esta fazenda, sabendo que estava tão perto de ela chegar ao final da gestação. Mas, jamais soube dizer um não para a mulher que desde a minha adolescência, sempre foi o grande amor da minha vida.Jamais cogitamos que a nossa filha fosse escolher justamente hoje para sua chegada e com a tempestade, ficou impossível levá-la para a cidade mais próxima, já que a estrada tinha sido bloqueada. Tudo que nos restou foi recorrer à doula que morava nas proximidades, segundo um dos meus empregados, ela tinha bastante experiência e já tinha ajudado muitas mulheres em momentos como esses, mesmo assim não me sentia confortável com o parto em casa, mas não tinha outro jeito.Tive que sair do quarto, agitado como estava, não ajudava em nada e
AARON BITENCOURT APÓS A PERGUNTA FEITA DE FORMA INDIGNADA, a mulher que até então estava com sua atenção na direção da menina a sua frente, se levantou num pulo. Seus olhos estavam arregalados, sua respiração pesada, dava para sentir o cheiro do medo que vinha do seu corpo frágil, já que ela tremia feito vara verde. O silêncio pairou a nossa volta e com a voz trêmula, devido o pânico que a envolveu, disse. — Nã... Não achei que o senhor iria chegar agora. Dou alguns passos adiante e sem desviar os meus olhos dos seus, vocifero. — Sua incompetente, você não é paga para pensar e sua prioridade era mantê-la bem longe do meu campo de visão. — Senhor, ela estava chorando e inquieta dentro do quarto, então pense... — Mesmo que estivesse se esgoelando de tanto chorar, que desse um jeito de ela calar a boca. Lágrimas surgiram inundando a sua face e para aumentar a minha fúria, o barulho que ecoou no ambiente, me fez desviar a atenção até a miniatura que estava no chão. — Dá... Dá...