Todos os capítulos do O Amor Através dos Seus Olhos- A bailarina do CEO: Capítulo 1 - Capítulo 10
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De volta a geórgia.
Hana B A C K E R – Narrando ♛ A véspera de Natal na Geórgia, era definitivamente a época que eu mais detestava. Não tenho boas recordações desse lugar e a única coisa que me faria pisar em terras americanas novamente, seria a minha mãe e esse acordo. Maldito Acordo de divórcio! Eu mesma sou a prova de que não se deve fazer nada a base do desespero, inclusive quando se envolve o coração. Empurrei minha bagagem para o portão de desembarque, sentindo o ar um pouco mais pesado do que o costume; provavelmente pela estranheza em que aquele lugar agora me proporcionava. Era para eu ter apenas boas lembranças de Atlanta, mas definitivamente não era possível depois de tudo o que passei nesse lugar. Respirei fundo e passei meus olhos por todo o aeroporto por sinal de alguém conhecido; no fundo eu sabia que ele não estaria aqui para me buscar. Montei um sorriso que não existia antes em meus lábios e andei em direção a entrada principal, para sair de lá, eu precisava ir até a calçada
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Não é tão fácil assim, quando se está muito próximo.
Chegamos na enorme casa que antes nos pertencia antes. Confesso que, mesmo sendo um lugar requintado, já não era mais tão familiar para mim. Desci do carro e parei em frente ao lugar, observando cada detalhe dela enquanto esperava Jeremy descer do carro. Henry havia mandado arquitetar bem o lugar, deixando mais parecido possível com a "casa dos sonhos". Ela tinha as paredes brancas e duas colunas ligadas na escada de acesso com algumas luminárias presas; cabia tranquilamente um banquinho de madeira na pequena varanda que havia ali. Jeremy parou ao meu lado e sorriu me observando, saindo em seguinte para pegar as malas no "porta-malas" do carro. Ele estava sendo muito gentil e hospitaleiro. Passamos juntos pela porta e ele seguiu rapidamente em direção à escada, seguindo para o andar de cima do imóvel; era lá que ficavam os quartos e haviam quatro na última vez que estive aqui. Era estranho estar de volta e consequentemente, as lembranças também estavam de volta. Foram inúmeras
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O desespero que a saudade trás.
Henry M I T C H E L – Narrando ♛ O maior erro de um Homem é deixar se perder por Amor e eu construí minha vida acreditando que essa não seria a minha ruína. Definitivamente não será a minha! Por cima da minha mesa havia um calendário com uma data marcada de caneta preta em volta; vinte e quatro de dezembro; eu sabia o que significava, só não entendia o porquê de me sentir ansioso daquela forma. Por que eu estava pensando tanto em Hana ultimamente? Já estava dando dezoito horas quando a porta do meu escritório se abriu, revelando Ananda Belchior, minha secretária. Ela parecia ter planos e eu não tinha conhecimento de nenhum deles. Ananda entrou vestida de uma forma muito provocante, ela usava um vestido justo vermelho e um gorro de “Papai Noel”. Nas mãos dela continha uma garrafa de champanhe e duas taças presas pelo cabo entre os dedos. —Não acha que está na hora de uma pausa, chefinho?? - Falou ela com um timbre sensual, se aproximando. Eu achava aquele tipo de vestindo atrae
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Um desejo concedido!
Aquela casa me traz lembranças de quando eu era um completo babaca e não soube a valorizar como Hana merecia. Era costume meu evitar chegar a tempo do jantar, ainda mais depois que conheci Ananda. Mesmo não tendo nenhum tipo de relacionamento com ela, não era assim que as pessoas ao nosso redor pensavam. Eu errei por não fazer questão de desmentir. Eu e Ananda passávamos boa parte do tempo juntos, ainda mais depois do expediente e isso acabou nos aproximando mais. Eu estava cego por ter por perto uma garota mais nova e que se vestia de forma sensual para me agradar. Aos olhos das pessoas que nos rodeavam e que não tinham conhecimento de que eu era casado, eu parecia um homem de sorte por fisgar uma mulher como Nanda. Eu fui um idiota! Ananda sempre se empenhava para ficar mais tempo ao meu lado. No começo eu achava que era uma dádiva dela por ser uma funcionária tão exemplar, mas depois percebi que ela parecia fazer de propósito para ajudar com os rumores. Eu até gostava tinham
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Uma proposta quase infalível
Hana B A C K E R – Narrando ♛ Me movi na cama algumas vezes, hesitante em acordar. Senti meu corpo pesado e uma onda de cansaço me tomar. M*ldita ressaca! Para ajudar, eu nem me lembrava com clareza da noite anterior, passavam apenas alguns flashes em minha mente e aquilo me deixou confusa. Henry e eu estávamos nos divertindo, bebemos bastante e dançamos de forma íntima. —Que merda! -Resmunguei alisando minha têmpora, sentindo minha cabeça latejar. Cocei meus olhos para me acostumar com a claridade do quarto e quando me dei por conta, percebi estar no quarto principal, bem na cama de Henry. Olhei para debaixo do edredom assustada conferindo minhas vestes; a última coisa que eu precisava naquele momento era descobrir que dormi com ele por impulso. Se bem que, se algo tivesse acontecido entre nós, poderíamos muito bem deixar passar e colocar a culpa na bebida, certo? Me sentei na cama e calcei os chinelos antes de me levantar, agradecendo mentalmete por estar sozinha naquele qua
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Aquilo sim, foi um primeiro beijo!
Henry M I T C H E L – Narrando ♛ Hana estava em choque.Eu queria a ajudar com a abertura dessa escola de ballet que ela tanto sonhava, mas não acho viável chegar e falar diretamente à ela. Até porque, tenho a certeza de que Hana recusaria a minha ajuda.—Henry você não me entendeu. Eu quero cortar qualquer laço que exista entre nós e isso não vai funcionar. - Respondeu Hana com seu jeito direto, desviando o olhar para o porcelanato brilhante do chão.—Foi tão ruim assim estar comigo? - Perguntei tendo em fim os olhos azulados dela sobre os meus.A forma em que ela me olhou foi a mesma em que eu me lembrava em todos esses anos. Os olhos de Hana eram inocentes e puros. Pelo menos esse era o único lado que eu conhecia dela.—Essa não é a questão, Henry. Já estamos juntos a um tempo e nunca tive envolvimento dentro, muito menos fora desse relacionamento. Eu me limitei a tudo por sermos casados e agora está na hora de seguirmos nossos caminhos.Eu não sabia se era certo, mas me senti es
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Um natal quase perfeito.
Hana B A C K E R - Narrando ♛Se tinha uma coisa que ferrava com a cabeça de todo ser humano, era o m@ldito do desejo.Espalmei as mãos no peitoral de Henry para o afastar, notando-o estar como eu, quase entregue, porém com medo.—Henry..! - O chamei com um timbre baixo, procurando diversas desculpas para o manter longe de mim, mas seriam todas em vão, porquê de alguma forma não era o que eu verdadeiramente queria fazer.Eu não sabia explicar o que estava acontecendo comigo, eu me senti como se tivesse sido enfeitiçada por ele. Enquanto estávamos nos beijando, a ponta dos dedos de Henry apertavam a minha pele com força me fazendo sentir uma ardência.Com toda certeza ficariam lembranças visíveis para me lembrar desse dia.Respirei fundo e quando ia mover meus lábios para falar o que pretendia, Henry levou a mão até a minha nuca me puxando para ele. voltamos a nos beijar...Era um beijo que começava calmo; os lábios macios e envolventes eram definitivamente viciantes. Abri minha boca
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Uma despedida superficial.
Henry M I T C H E L - Narrando ♛ Se Hana esperava que eu perdesse a cabeça, ela definitivamente teve sucesso. A acompanhei com os olhos, vendo Hana subir as escadas e dar aquele show. Assim que ameacei ir atrás dela e a impedir de ir, Ananda segurou meu braço me impedindo. —Vai mesmo atrás dela? - Perguntou com fúria no olhar. Levei os olhos até Jeremy que me olhava confuso e ao olhar novamente para Ananda, me desfiz do toque dela e segui meu caminho. Fui até o meio da escada e os olhei novamente por cima do ombro esquerdo e me pronunciei. — Leve Ananda para casa! - Falei autoritário, voltando a subir os degraus. Cheguei até o quarto de Hana e abri a porta com tudo, vendo-a no telefone. Me aproximei dela em passos fortes e tomei o eletrônico da mão de Hana o jogando em seguida em cima da cama. —Ei, aquele era o meu chefe! - Disse Hana me olhando desapontada. Eu estava furioso e não pretendia ouvir as desculpas dela, então empurrei Hana com tudo para a encostar na parede e a pr
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A mentira só faz piorar a situação.
Hana B A C K E R - Narrando ♛ Haviam se passado dois dias desde a última vez que estive com Henry. Assim que saí de lá com Jeremy, ele me ajudou com a hospedagem em um hotel enquanto e eu precisei reservar aquele quarto por pelo menos mais quinze dias, já que precisei mandar fazer uma reforma no apartamento onde minha mãe morava. Ultimamente as coisas não estavam andando conforme o planejado e aquilo me fez ter a certeza de que eu sou a pessoa mais azarada de toda Atlanta. Fui visitar a minha mãe no hospital e descobri que não teria a menor chance de tirarem ela do coma, se caso isso acontecer, ela sofreria ainda mais do que já estava sofrendo. Aquilo me tiro o chão! E alé disso, depois que Henry desligou a minha última ligação com meu chefe, tive que pagar pelo seu jeito prepotente e com isso, terei que hospedar Ítalo Petrova e trabalhar ao lado dele por um tempo na cidade. Isso não é de tudo ruim, eu ainda era dançarina da "Pettit Ballet" e precisava fazer isso, mas Ítalo sempr
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Como dois loucos.
Henry M I T C H E L - Narrando.♛ A olhei com os olhos frios, a vendo me encarar da mesma forma. —Está brincando comigo? - Perguntei entre dentes, a encarando com raiva. —Eu não estou brincando, Henry. Foi você quem começou...- Disse ela, me olhando com frieza, passando pelo arco da porta para voltar ao quarto. Hana sabia que eu iria atrás dela e não se importou; isso até chegar ao quarto. Assim que ela entrou ameaçando fechar a porta, eu a empurrei com força, entrando atrás dela. —Hana, você não sabe do que sou capaz! - Falei fechando a porta e ao olhar em volta do quarto dela, notei que estava tudo impecável, fora algumas garrafas de água jogadas em cima do sofá. —Eu não tenho medo de você Henry, agora, saia! - Falou áspera, apontando para a porta. —Pelo visto vocês não dormiram juntos. Talvez se isso tivesse acontecido, você não estaria tão frustrada. - Respondi sorrindo ironicamente, caminhando pelo quarto, enquanto passava a ponta dos dedos para tocar os móveis. —Babaca! Re
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