A dor é angustiante, dilacera meu peito e queima meu corpo. As lagrimas derramam pelo meu rosto, incessantemente sem hora para acabar. É como uma grande barreira que foi quebrada. A água avança sem dó, levando tudo que encontra pela frente. É exatamente assim que eu me sinto. Meu corpo chacoalha com força, violentamente até que eu sinto mãos me agarrarem, me abraçando com força e um calor familiar esquentar meu corpo. Sei que é ele, sem ao menos precisar abrir os olhos. Mesmo que o apartamento tivesse lotado de pessoal, ainda sim, saberia que é ele. Meu corpo reage instantaneamente ao seu toque, como se o reconhecesse de imediato. Como se precisasse dele. Mas eu realmente preciso dele, agora mais do que nunca. Nunca havia confrontado minha mãe dessa forma, sempre engoli seus insultos. Sempre virava o rosto para o outro lado quando ela soltava suas cantadas para cima de algum amigo ou namorado, fingia não ver, não me importar. Mas cansei de vê-la acabar com qualquer r
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