Dois meses depois. Faziam exatos 60 dias que eu não a via. Não ouvia sua voz, não sentia o seu cheiro. Fazia sessenta dias que eu não sentia meu coração bater como antes, que um pedaço de mim foi arrancado de dentro do meu peito, esmagado e jogado fora. Mudei de apartamento e vim sozinho, fora o Arthur, mas ninguém sabia onde eu morava. Quando meus padrinhos queriam me ver, eu ia de encontro a eles.
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