Capítulo Quarenta e Dois — Cecília Prado
Não consegui prestar atenção na aula, minha mente não me dava descanso, pensando e repensando o porquê ele teria mentido para mim.

Para onde ele foi?

Será que foi se encontrar com alguém que não queria que eu soubesse?

Homem?

Mulher?!

Não queria que minha mente me levasse por esse caminho obscuro. Mas quando você cresce com uma mãe igual à minha, desconfia até da sua própria sombra.

Meus pensamentos turbulentos continuaram até o sinal do intervalo tocar. Decidir ir embora, não conseguiria prestar atenção em nada, era perda de tempo.

Digitei rapidamente uma mensagem para a Ísis, falando que não estava me sentindo muito bem e que iria para casa, se ela poderia voltar de outro modo.

Ela perguntou se eu queria companhia e quando recusei, disse para eu não me preocupar com ela e que depois passaria lá em casa.

Abri a minha conversa com ele e fiquei olhando para a última mensagem que havia enviado para ele, assim que cheguei na faculdade e soube da mentira dele. Perguntei se estava
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