Início / Romance / O outro lado de um mafioso / Capítulo 21 - Capítulo 30
Todos os capítulos do O outro lado de um mafioso : Capítulo 21 - Capítulo 30
49 chapters
Ouvindo conversas.
— Alonzo, está acordado? - insisti nas batidas — Preciso falar com você.Ao escutar a voz masculina e grossa, reconheci que era do Vincenzo.Arregalei meus olhos enquanto olhava para o Alonzo.— E agora, é o seu irmão?! - disse num sussurro.Ele fez um sinal rapidamente para mim ficar em silêncio levando o dedo indicador à sua boca.Shhh...Eu, então, acenei com a cabeça em concordância.— Alonzo, eu sei que você está aí. - disse afirmando — A empregada me disse que as mulheres que você chamou para cá, já se foram a quase uma hora. Então, abri logo essa porta porque eu tenho um recado do nosso pai para você.Mesmo o Vincenzo dizendo que era um recado do pai dele, ele continua no mesmo lugar.Ele não parecia não se importar se era algo importante ou não.— Anda Alonzo, abri logo essa p****. - insistiu mais uma vez batendo na porta.Sentindo- se frustado e incomodado com a bateção na porta, ele fechou os olhos e suspirou fundo antes de finalmente responder ao irmão.— Já vou abrir Vince
Ler mais
Plano de fuga da mansão.
Assim que entrei no quarto e fechei a porta, que fui me lembrar que estava sem o meu celular.— Que m****, esqueci de pedir meu celular para o Alonzo. Como eu vou mandar mensagem para a Elisa?!Eu sabia que era arriscado eu voltar no quarto do Alonzo e o Vicenzo acabar me vendo lá, mas eu precisava do meu celular.— Arriscado ou não, eu vou voltar lá.Sem tirar a mochila das costas, eu voltei ao quarto do Alonzo.Toc.. Toc.. Toc..— Quem é? - disse num tom bravo.— Eu, Alonzo. - respondi meio baixo.Nem precisei insistir nas batidas, ele rapidamente abriu a porta para mim.— Não consegue ficar longe de mim, não é flor? - sorriu convencidamente.— Eu até queria muito alimentar o seu ego, bebê, mas infelizmente eu só vim para te pedir o meu celular de volta.Ele me olhou descepcionado.— Entra, eu vou pegar para você.Ele, então, abriu mais a porta e eu entrei.— O que você estava fazendo? - perguntei curiosa.— Você quer mesmo saber? - me olhou ansioso pela minha resposta.— Sim. - res
Ler mais
Adrenalina em duas rodas.
— Bom, não é que eu queira estragar o clima entre vocês dois, mas eu gostaria muito de tomar um banho, então será que você poderia me emprestar uma roupa sua, Vincenzo? - disse com jeitinho — Eu sei que irá ficar enorme em mim, mas é minha única opção, não é?— Eh, vai ficar um tanto grande sim, mas te empresto com todo o prazer. - deu um sorriso meigo — Eu vou lá no closet pegar para você.Segurou na cintura da Elisa, a colocou de pé ao seu lado, se levantou e foi em direção ao closet.— ok, obrigada. Eu e a Elisa, piscamos de canto de olho uma para a outra, enquanto olhávamos ele entrar no closet para pegar a roupa. Foi coisa de dois minutos para ele voltar com um conjunto de moletom preto com pouco detalhes em branco na mão e entregar para mim.— Prontinho, toma. - entregou- me — E não precisa me devolver, ok?— Ok, valeu.— Não tem de que.Ficamos nos olhando por alguns segundos até a Elisa se tocar que era a vez dela, fazer a parte dela.— Bem, enquanto você toma banho Alessia,
Ler mais
Despedida dolorosa.
Depois de 3/4 km mais ou menos, parei em frente a delegacia.A Elisa desceu primeiro da moto e eu depois dela.— Alessia, o que fazemos aqui? - olhou-me assustada, apavorada.— Como o que fazemos aqui?! Eu vim saber como estão as investigações sobre o assassinato da minha mãe, quando irão liberar o corpo dela para eu poder enterrar.— Alessia, nós temos que sair daqui agora mesmo. - disse num tom firme.Com isso, ela me deixou muito confusa e preocupada.— Porque? - indaguei.— Primeiro me deixa tirar você daqui, aí eu te explico com mais calma. - esticou a mão pedindo a chave da moto.Relutante eu entreguei a chave para ela e mais que depressa ela subiu na moto.— Anda, vamos. — Ok. Subi na moto, sentando- me atrás dela.Desta vez eu era o passageiro.— Lisa, onde vamos?— Agora quem diz para esperar para ver, sou eu. - riu.Com isso, ela acelerou e saiu cantando pneu.— Ei, não se esqueça que estou aqui atrás. - gritei.— Ei, lembre-se que a minutos atrás eu estava aí. - riu.Perc
Ler mais
Alonzo??
Ao nos aproximarmos de minha casa avistamos o carro do Alonzo parado em frente a ela.A Elisa freou a moto na mesma hora.— E agora Elisa, o que faremos? - perguntei preocupada com o que poderia acontecer — Ele deve estar muito bravo porque pegamos a moto dele escondido, ou melhor, ele deve estar achando que roubamos ela.— Não se preocupe Alessia, eu tive uma ideia. - me olhou com um olhar travesso.— Uma ideia? - perguntei franzindo as sobrancelhas — E, qual é?— É o seguinte, você dá um jeito de se esconder para que ninguém a veja, enquanto isso eu vou até lá, e vou dizer que eu peguei a moto dele para levá- la até a rodoviária. — Não, de jeito nenhum, Lisa. - me neguei a aceitar — Você não vai ficar com a culpa toda para você, afinal a ideia foi minha.— Eu sei que a ideia foi sua, mas conhecendo um pouco dele como eu conheço, ele não vai ter coragem de fazer nada comigo, já com você!!. — franziu as sobrancelhas — Então vai por mim, a minha ideia vai dar certo. - disse otimista.
Ler mais
Despedida ou adeus?
- Além de roubar a minha moto, você ainda se atreve a me desafiar? - indagou num tom dominador.Dei preferência em sorrir provocante, ao invés de responder com palavras.- Hum, então a minha presa está querendo colocar as garras para fora?! - molhou seus lábios e em seguida mordeu o lábio inferior.Pelo seu olhar, eu sabia que desta vez seria bem mais quente, bem mais intenso e bem mais selvagem do que da última vez.Algo marcante na vida de ambos.Com minhas pernas sobre seus ombros, ele segurou em minhas virilhas e puxou-me para a beirada da mesa, fazendo minha bunda ficar coisa de 3/4 dedos para fora dela.- Aí... Alonzo!! - gritei ao ser puxada de repente.Ele me olhou misteriosamente, colocou a mão no bolso, tirou algo de dentro, e em seguida mostrou para mim.- Um esqueiro? - indaguei com as sobrancelhas franzidas.Sem falar nada, ele o acendeu com um toque e o jogou na porta da cozinha.Ao mesmo tempo que o fogo entrou em ação, o amiguinho inseparável dele, também.Encaixando-
Ler mais
Beijo roubado.
Depois de alguns minutos olhando pela janela da perua, percebi que não estávamos indo em direção a estação de trem, e sim a saída da cidade.O que me deixou bem surpresa.— Elisa, não era para estarmos indo em direção à estação de trem? Ela, então, virou-se para mim com um sorriso travesso.— Era, era sim, se nós fossemos péssimos amigos e fossemos deixá-la ir sozinha, mas como não somos. - jogou o braço por cima do meu ombro — Nós vamos com você aonde você for.— Sério Lisa? - Eu a olhei sem acreditar — Mas vocês têm uma vida aqui, a casa de vocês, o trabalho, os amigos, eu não posso deixar que vocês deixem tudo isso para trás por minha causa.— Não se preocupe Ale, nossa casa será bem cuidada por um casal de amigos do meu irmão, o trabalho a gente pediu a conta hoje mesmo, e os amigos? Se forem amigos verdadeiros, eles vão sempre poder contar com a gente assim como a gente vai sempre poder contar com eles, mesmo se não estivermos por perto, você não acha? — É, verdade. - concordo.
Ler mais
Mais que amigos.
— Alessia, você já sabe para que lugar vamos? - perguntou-me depois de horas de silêncio — Precisamos saber para poder traçar uma rota mais rápida.— Bem, eu preciso muito ir a Castelvetrano, Fabrizio.— Ok. - sorriu para mim pelo espelho retrovisor — Castelvetrano, então.— E onde ficaremos lá, Ale? - perguntou-me curiosa — Por acaso seria onde eu estou pensando?— Sim, nós ficaremos no apartamento que minha mãe tem lá e deixou para mim. - afirmei — Aquele que ela mencionou na carta.— Nossa, sério mesmo? - perguntou empolgada.— Sim, sério. - confirmei.— Legal.Ela toma um gole de água.— Ale, eu estava pensando. - olhou- me atentamente — Porque será que ela nunca te disse sobre ele?— Não sei, Lisa. Eu também gostaria muito de saber, mas agora acho que isso será totalmente impossível.— Sim, verdade. - concordou.Desta vez eu tomo um gole de água.— E você tem o endereço do apartamento?!— Sim, claro.— Beleza, assim não precisaremos gastar com hotel, nem precisaremos ficar dormin
Ler mais
O que por fora é pitoresco, por dentro é magnífico.
Já do lado de fora da perua, olhei para o lugar em si e a sua localização.— É um lugar bem pitoresco, vocês não acham?— É, um pouco, mas eu gostei do lugar. - disse Elisa empolgadamente enquanto pegava sua mochila.— Eu também achei da hora. - completou Fabrizio pegando sua mochila e a minha.Um gesto que eu gostei muito, mas que não achei nescessário.— Não precisa Fabrizio, pode deixar que eu levo.— Eu insisto. -- sorriu para mim. — Quero treinar o meu cavalheirismo com uma bela mulher como você.— Ahm, ok, obrigada. - disse meio sem jeito.Ele ficou me fitando fixamente.— Em qual andar é, Ale? - perguntou-me Elisa tentando quebrar o clima um pouco tenso.— No último. - respondi rapidamente.— Ah, legal, a vista deve ser maravilhosa lá de cima.— Eh, eu creio que sim. - disse otimista.— Então, bora conhecer o seu novo apartamento?— Bora lá.Entramos no prédio, subimos até o último andar e fomos até o apartamento 101.— Bem, se o prédio é pitoresco, não reparem no apê galera.—
Ler mais
A insistência as vezes é uma coisa boa, mas também cansa.
— Calma, Alessia. - pegou a toalha e esticou o braço, entregando- a para mim — Eu falei brincando.Peguei a toalha bruscamente da mão dele e me enrolei nela.— Brincando? - indaguei irritada — Que tipo de brincadeira é essa, Fabrizio?— Eu não sabia que você estava no banheiro. - tentou explicar- se — Por isso abri a porta.— Como você não sabia? - o olhei estressada.— Eu estava com o fone de ouvido, escutando música,.. - mostrou o fone no ombro — ..por isso não ouvi o barulho do chuveiro ligado.Suspirei fundo tentando diminuir o estresse.— Eu vi a porta do quarto onde minha irmã vai dormir, fechada, então tirei o fone rapidamente e a ouvi conversando com alguém, então, eu presumi que fosse com você.Mesmo ele me explicando, mesmo eu sentindo que talvez ele estava sendo sincero comigo, ainda me custava querer acreditar.— Eu juro, se eu soubesse que você estava aqui dentro, eu jamais teria aberto essa porta. - cruzou os dedos e os beijou — Se bem que a culpa é sua.— Minha culpa, s
Ler mais