A nossa sorte é que apesar do prédio ser pitoresco, havia um elevador.— Cara, já imaginou se tivessemos que subir com tudo isso de escada?! - disse segurando metade das sacolas — Eu ia ter que ficar de molho por dois dias na cama.— E eu! - seguiu o ritmo — Ia ter que tomar banho de paninho. KkkDescemos do elevador e seguimos pelo corredor até o apartamento.— A gente devia ter ligado para o meu irmão esperar a gente lá em baixo.— Sim, deveríamos, mas agora não adianta mais, já estamos aqui em cima.Estávamos chegando quase perto do apartamento quando vi dois caras estranhos, de terno preto, entrando em um apartamento ao lado do meu.O olhar deles em mim, ao me ver, fez meu corpo inteiro se arrepiar e uma sensação horrível se instalar em mim..." Meu Deus, que sensação horrível.Abri a porta rapidamente e entramos.— Alessia, você percebeu o olhar daqueles cara em você? - indagou — Estranho não é?— Sim, muito. - respondi ainda sentindo uma sensação ruim dentro de mim — Senti um pr
Pense, pensei, pensei, mas nada veio a minha cabeça.Eu, então, decidi voltar para a janela..." Quem sabe a pessoa resolva dar as caras.Me debrucei na janela e comecei a olhar para o pequeno movimento na rua, e foi quando vi os dois caras estranhos saírem do edifício com um homem bem mais velho do que eles.Ele também usava um terno escuro e fumava um charuto.Os cara estavam cada um de um lado do homem, como se fossem seguranças particulares, sei lá.De onde eu estava, eu não conseguia ver o rosto do tal homem.Um deles abriu a porta de trás de um belo e caríssimo Mercedes Benz preto, para o homem entrar, fechou e em seguida os dois entraram na parte do motorista e do passageiro.Levaram apenas alguns segundos para saírem com o carro.- Quem será esses homens? - indaguei a mim mesmo encucada - Bom, com certeza o mais velho deve ser o chefe deles. - sussurrei para mim mesmo enquanto via o carro se distanciar numa velocidade baixa - E pelo jeito deles, não são pessoas boas. - suspire
Depois de pensar e repensar, respirei fundo, o olhei fixamente e dei a minha resposta.— Fabrizio, eu sei que você está apaixonado por mim há anos, mas também sei que acabei de descobrir, e é algo que eu ainda não assimilei totalmente, entende? - segurei em seu rosto delicadamente com a mão direita enquanto ele me olhava atentamente — Não vou mentir para você.. eu também estou com muito tesão, só de me imaginar transando com você, mas infelizmente, eu não acho certo nós fazer isso, só para aliviar essa excitação que estamos sentindo agora. - suspirei profundamente — Eu gosto muito de você e não quero estragar a nossa amizade de anos, só por alguns minutos de prazer.Mesmo com tudo que eu já havia dito, ele ainda continuou calado, apenas me olhando e escutando atentamente.— Eu espero muito, muito mesmo, que você não me ignore e nem se afaste de mim, só por eu decidir pela opção 4, porque isso me machucaria muito. - disse olhando em seus olhos — Se escolhi por essa opção, é porque eu a
— Esse primeiro papel é uma escritura de uma mansão do senhor *Nicolai De Luca*, na cidade de Milão, mas que foi passada para o nome da minha mãe?! - olho confusa — Quando ela conheceu o pai do Alonzo, e porque uma de suas mansões está no nome dela?Isso era algo que não fazia nenhum sentido para mim.— Será que é por esse motivo que o Alonzo estava atrás de mim, por esse motivo que ele se aproximou de mim? - mordi várias vezes o canto do meu lábio — Por causa dessa droga de escritura?!Comecei a me sentir frustada e descepcionada.— Se bem que.. mesmo se esse foi o real motivo dele ter se aproximado de mim, foi em vão, porque agora minha mãe está morta e automaticamente a mansão agora é minha. Então.. vai depender de mim, querer devolver para ele.Com isso, sinto algo prazeroso e satisfatório dentro de mim.— Já esse segundo papel é uma apólice de seguro de vida, no verdadeiro nome da minha mãe *Rebecca Moretti*, e o assegurado a receber se algo acontecesse com ela é *Matteo Alexandr
- Bom, pelo que eu entendi, eles irão vir atrás de mim por causa de tudo que minha mãe roubou deles, mas eu só entrego se eu quiser. - levantei e fui até a janela - Agora só me resta descobrir se algum deles me torturaria ou até me mataria para obter suas coisas de volta.Debrucei- me na janela.- Até que patamar os interesses deles estão neste momento? - suspirei fundo - Porque meu pai não quer só me conhecer, convencer- me de entrar para a máfia dele, ele quer os documentos, a grana e as armas, que agora só eu sei onde estão. Já o Alonzo, obteve a primeira coisa que queria de mim, agora a única coisa que falta é a escritura de uma mansão que era da família dele, mas até onde ele iria para recupera- lá? - mordi o canto do lábio - E quem será o outro mafioso que está atrás de mim? Do que ele é capaz, para ter de volta o que é dele?Olhando para a rua, vi o rapaz chamado Pietro, chegando no prédio com sua moto.- Bom, seja o que for, onde for ou quem for, eu preciso descobrir tudo, min
Aproveitei que os dois haviam saído, para ir até o meu quarto pegar todos os documentos que eu tinha da minha mãe e escondê- los em um lugar mais seguro.Eu os coloquei novamente no envelope, os enrolei bem e em seguida os protegi com um pedaço de saco plástico de lixo e fita crepe.— Bom, agora, onde eu poderia esconder isso? - comecei a pensar em um lugar que seria o último que uma pessoa procuraria — Tem que ser em um lugar que não seja úmido e que ninguém imagine que está lá, mas onde?Comecei a andar por todo o apartamento atrás de um lugar para escondê- los, até que finalmente encontrei um lugar.— Bem, acho que eles não vão procurar aqui logo de cara, não é? - indaguei a mim mesma enquanto eu colocava no chão uma bicicleta que estava pendurada na parede do hall de entrada do apartamento — Agora eu só preciso de alguma coisa para desparafusar esse parafuso e tirar esse banco fora.Procurei por uma chave ou alicate em duas gavetas grandes de um banco sapateira que ficava abaixo d
Ele parecia ter ficado sem fala.Parecia estar hipnotizado.— Fabrizio? - o chamei novamente — Como eu fiquei?Ele levantou-se do sofá e veio bem próximo a mim.— Uau, você ficou maravilhosa. - me olhou de baixo para cima — Você está um espetáculo, Alessia.— Sério? - sorri meia sem jeito e apontando a arma (revólver glock G19 calibre 9mm) para ele — Você acha mesmo?— Sim, você ficou perfeita. -- disse com um brilho no olhar enquanto segurava na ponta da arma e apontava para o chão. — Agora, quero ficar com você ainda mais que antes, só que sem essa arma sendo apontada para mim, é claro. - disse rindo de um jeito brincalhão.— Então você ainda ficaria comigo, mesmo eu estando armada? - sorri para ele e indaguei com as sobrancelhas franzidas.— Sim, sem sombras de dúvida. - olhou-me fixamente — E sabe porque?— Não, porque? - indaguei curiosa.— Porque mesmo sabendo que você não tem noção nenhuma de como se usa essa arma, e eu corro o risco de levar um tiro, você ficou muito mais sexy
Para me sentir um pouco mais segura, coloquei a arma na minha costa, por dentro da minha calça, encobri com a minha blusa e saí do banheiro..." Mesmo sem ter nenhuma munição, acho que pelo menos dê para colocar um pouco de medo em alguém.Ao entrar na sala, a Elisa e o Fabrízio, me olharam surpresos.- Amiga, aonde você vai vestida assim? - indagou franzindo as sobrancelhas.- É, onde você vai a essa hora Alessia, e com essa roupa? - perguntou olhando-me de cima a baixo.- Eu vou dar uma volta por aí. - respondi indo em direção à mesa e me sentando, pois a Elisa já havia preparado o jantar - Eu preciso muito ir até a boate onde minha mãe trabalhou, e pegar umas coisas que ela escondeu lá.- Não, você não vai sair sozinha a uma boate, é muito perigoso. - disse Fabrício olhando-me aflito. - Eu vou com você. - disse firmemente.Ouvindo isso, eu fiquei meia receosa, pois não queria coloca- ló em perigo por minha causa.- Não, não precisa, eu sei me cuidar muito bem, fabrizio. - tentei se