— Esse primeiro papel é uma escritura de uma mansão do senhor *Nicolai De Luca*, na cidade de Milão, mas que foi passada para o nome da minha mãe?! - olho confusa — Quando ela conheceu o pai do Alonzo, e porque uma de suas mansões está no nome dela?Isso era algo que não fazia nenhum sentido para mim.— Será que é por esse motivo que o Alonzo estava atrás de mim, por esse motivo que ele se aproximou de mim? - mordi várias vezes o canto do meu lábio — Por causa dessa droga de escritura?!Comecei a me sentir frustada e descepcionada.— Se bem que.. mesmo se esse foi o real motivo dele ter se aproximado de mim, foi em vão, porque agora minha mãe está morta e automaticamente a mansão agora é minha. Então.. vai depender de mim, querer devolver para ele.Com isso, sinto algo prazeroso e satisfatório dentro de mim.— Já esse segundo papel é uma apólice de seguro de vida, no verdadeiro nome da minha mãe *Rebecca Moretti*, e o assegurado a receber se algo acontecesse com ela é *Matteo Alexandr
- Bom, pelo que eu entendi, eles irão vir atrás de mim por causa de tudo que minha mãe roubou deles, mas eu só entrego se eu quiser. - levantei e fui até a janela - Agora só me resta descobrir se algum deles me torturaria ou até me mataria para obter suas coisas de volta.Debrucei- me na janela.- Até que patamar os interesses deles estão neste momento? - suspirei fundo - Porque meu pai não quer só me conhecer, convencer- me de entrar para a máfia dele, ele quer os documentos, a grana e as armas, que agora só eu sei onde estão. Já o Alonzo, obteve a primeira coisa que queria de mim, agora a única coisa que falta é a escritura de uma mansão que era da família dele, mas até onde ele iria para recupera- lá? - mordi o canto do lábio - E quem será o outro mafioso que está atrás de mim? Do que ele é capaz, para ter de volta o que é dele?Olhando para a rua, vi o rapaz chamado Pietro, chegando no prédio com sua moto.- Bom, seja o que for, onde for ou quem for, eu preciso descobrir tudo, min
Aproveitei que os dois haviam saído, para ir até o meu quarto pegar todos os documentos que eu tinha da minha mãe e escondê- los em um lugar mais seguro.Eu os coloquei novamente no envelope, os enrolei bem e em seguida os protegi com um pedaço de saco plástico de lixo e fita crepe.— Bom, agora, onde eu poderia esconder isso? - comecei a pensar em um lugar que seria o último que uma pessoa procuraria — Tem que ser em um lugar que não seja úmido e que ninguém imagine que está lá, mas onde?Comecei a andar por todo o apartamento atrás de um lugar para escondê- los, até que finalmente encontrei um lugar.— Bem, acho que eles não vão procurar aqui logo de cara, não é? - indaguei a mim mesma enquanto eu colocava no chão uma bicicleta que estava pendurada na parede do hall de entrada do apartamento — Agora eu só preciso de alguma coisa para desparafusar esse parafuso e tirar esse banco fora.Procurei por uma chave ou alicate em duas gavetas grandes de um banco sapateira que ficava abaixo d
Ele parecia ter ficado sem fala.Parecia estar hipnotizado.— Fabrizio? - o chamei novamente — Como eu fiquei?Ele levantou-se do sofá e veio bem próximo a mim.— Uau, você ficou maravilhosa. - me olhou de baixo para cima — Você está um espetáculo, Alessia.— Sério? - sorri meia sem jeito e apontando a arma (revólver glock G19 calibre 9mm) para ele — Você acha mesmo?— Sim, você ficou perfeita. -- disse com um brilho no olhar enquanto segurava na ponta da arma e apontava para o chão. — Agora, quero ficar com você ainda mais que antes, só que sem essa arma sendo apontada para mim, é claro. - disse rindo de um jeito brincalhão.— Então você ainda ficaria comigo, mesmo eu estando armada? - sorri para ele e indaguei com as sobrancelhas franzidas.— Sim, sem sombras de dúvida. - olhou-me fixamente — E sabe porque?— Não, porque? - indaguei curiosa.— Porque mesmo sabendo que você não tem noção nenhuma de como se usa essa arma, e eu corro o risco de levar um tiro, você ficou muito mais sexy
Para me sentir um pouco mais segura, coloquei a arma na minha costa, por dentro da minha calça, encobri com a minha blusa e saí do banheiro..." Mesmo sem ter nenhuma munição, acho que pelo menos dê para colocar um pouco de medo em alguém.Ao entrar na sala, a Elisa e o Fabrízio, me olharam surpresos.- Amiga, aonde você vai vestida assim? - indagou franzindo as sobrancelhas.- É, onde você vai a essa hora Alessia, e com essa roupa? - perguntou olhando-me de cima a baixo.- Eu vou dar uma volta por aí. - respondi indo em direção à mesa e me sentando, pois a Elisa já havia preparado o jantar - Eu preciso muito ir até a boate onde minha mãe trabalhou, e pegar umas coisas que ela escondeu lá.- Não, você não vai sair sozinha a uma boate, é muito perigoso. - disse Fabrício olhando-me aflito. - Eu vou com você. - disse firmemente.Ouvindo isso, eu fiquei meia receosa, pois não queria coloca- ló em perigo por minha causa.- Não, não precisa, eu sei me cuidar muito bem, fabrizio. - tentei se
Fui encostada na parede, com uma mão tapando a minha boca, uma perna travando- me contra a e parte do seu corpo pressionando o meu.De relance, enquanto a pessoa fechava e trancava a porta, pude ver que era um homem.Só não consegui ver o rosto pois ele estava com uma blusa moletom preta com capuz e uma jaqueta de couro preta por cima.Com medo do que ele estava pensando em fazer comigo, segurei em sua mão tentando tira- lá da minha boca para que eu pudesse gritar por socorro, mas foi em vão.Eu, então, comecei a me debater, mas ele me pressionou ainda mais com o seu corpo.Tanto que pude sentir algo em sua cintura..." Com certeza é uma arma. - fiquei ainda mais apavorada — Porque, o que mais ele colocaria na cintura, escondido debaixo da sua roupa?!Quando ele finalmente ficou frente a frente comigo, olhando-me diretamente nos olhos, eu fiquei totalmente surpresa, ao mesmo tempo que eu fiquei perplexa e atônita.Eu não conseguia acreditar em quem estava na minha frente. .." É ele!
–' Fabrizio, sei que o certo é eu voltar com você já que vim com você, por isso peço desculpas antecipadamente.É que eu conheci uma pessoa ao sair do banheiro e ela convidou- me para jantar e dar um passeio por Castelveltrano com ela e eu acabei aceitando.Sei que vai parecer estranho eu ter aceitado um convite de uma pessoa estranha, mas é que ela conhecia a minha mãe, por isso aceitei.Quero saber mais sobre a vida passada dela.Então queria dizer para você voltar para a casa sem mim, e que não se preocupe comigo, pois vou me cuidar.Também prometo a você que não chegarei muito tarde.OBS: Ah.. e desculpe- me novamente. 'Alessia'.Enquanto terminava de escrever, eu até pensei em digitar algo em código para que ele soubesse que eu estava em perigo, mas desisti ao pensar que talvez eu estaria colocando- o em perigo também.Eu, então, digitei o número do celular dele, pois já sabia de cabeça, e em seguida eu a enviei imediatamente..." Bom, só espero que ele não resolva vir atrás de
Não sei por quanto tempo fiquei apagada, mas quando acordei eu ainda estava um pouco atordoada e com uma terrível dor de cabeça.— Aí.. - coloquei a mão na têmpora.Eu mal conseguia abrir os meus olhos.Parecia que eu havia bebido além da conta.Demorei um pouco a conseguir abri-los totalmente, mas no fim eu consegui.— Agora, eu preciso muito ir ao banheiro.Ainda deitada olhei para os lados e reparei que estava em um cômodo onde não havia praticamente nada, apenas o colchão onde eu estava deitada.— Que lugar é esse? - fiquei nervosa na hora — Porque me colocaram aqui?Tirei o lençol para poder me levantar e ao olhar para o meu corpo, fiquei totalmente em choque.— Aonde estão minhas roupas? - senti meu coração acelerar rapidamente — E.. quem as tirou?Me ajoelhei no colchão, enrolei- me no lençol e me levantei, pois eu precisava descobrir onde eu estava, e principalmente, onde estava as minhas roupas.— Eu não posso ficar assim do jeito que estou, em um lugar que eu nem conheço.Ao