Acordei com o carro estacionando na garagem da casa de Marcos, tinha dormido o caminho inteiro da volta no seu ombro. — Fui uma péssima companhia na volta, não fui? — murmurei, me espreguiçando e pegando minha bolsa no chão do carro, já preparada para pular fora. — Tirando seus roncos eventuais você foi uma ótima companhia. — Ele estava me provocando com aquele sorriso sacana no rosto que dizia "te desafio a vir até aqui". — Eu não ronco idiota. Obrigado por me trazer de volta. — agradeci, me afastando. — Boa noite Marcos. — Virei-me para ir embora, dando por encerrada nossa aventura, mas senti ele me abraçar por trás. Seus braços rodearam minha cintura e me mantiveram apertada contra seu corpo. Eu precisava ir, precisava me salvar dele, antes que tudo se complicasse ainda mais. — Onde pensa que vai mocinha? — perguntou, ao pé do ouvido já arrepiando meu corpo. — Te trouxe até aqui porque vai passar a noite comigo, do contrário estaríamos na porta da sua casa. — ele informou, e
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