Por incrível que pareça, o jantar foi tranquilo e até agradável, de certa forma. Depois de comermos a sobremesa, nos dirigimos novamente para a sala principal, onde estava o pinheiro e os vestígios do que seria uma noite de Natal em família, não fosse um passado horrível que nos afastava. A porta que dava de frente para o mar foi aberta e um ar fresco entrava.Um dos garçons passou oferecendo Champagne, em taças de cristal. Yuna pegou uma e eu recusei.- Vueve Clicquout não é mais sua bebida favorita irmã? – Mariane perguntou, certamente me observando o tempo todo.- Não... Gosto de tequila. – Expliquei de forma seca.- Podemos providenciar tequila, não é mesmo? – Ela perguntou ao garçom, que confirmou com um gesto de cabeça.- Ela não quer beber... Você não ouviu? – Charles disse rispidamente.- Não quer e não deve – Yuna provocou, olhando para minha irmã enquanto sorvia o líquido do copo – Esta coisa é boa... Explica um pouco de suas atitudes no passado.Nós duas começamos a rir, s
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