O abracei com força, enquanto ele me apertava com um dos braços, pois o outro estava ocupado por Melody.
Os lábios dele tocaram os meus, de forma doce.
- Papai e mamãe estão dando beijo. – Melody fechou os olhos.
Começamos a rir.
- E Gui? – Ele perguntou.
- Gui foi embora.
- Como assim? Para onde?
- Eu creio que esteja voltando para Noriah Sul. Ele não me disse para onde iria.
- Este garoto é complicado...
- Eu contei sobre a gravidez.
- Então entendo... O motivo dele partir.
- Era necessário. Não poderia aceitar que ele ainda tivesse esperanças.
- Sim, meu amor. Eu sei...
Yuna apareceu e nos olhou:
- Bem, eu acredito que vou poder usar o quarto que Charlie B. reservou só para mim.
Eu ri:
- Pode sim... Mas se quiser ficar, também será aceita.
- Nem pe
- Vamos dar uma festa? – Brinquei.- Ouvi dizer que vai ter uma festinha particular aqui neste quarto. – Ele retirou a camiseta, deixando o peito nu, o emaranhado de pelos macios cobrindo seu corpo, descendo em direção ao caminho do meu prazer supremo.Involuntariamente me vi umedecendo os lábios, desejando aquele homem mais do que qualquer coisa na vida.- Este olhar é fatal... – sorriu – Sinto que me come com ele.- Como... Eu sou louca por cada pedacinho seu... – Confessei.Ele abriu o cinto e desabotoou a calça, descendo levemente o zíper.Ajoelhei-me na cama e impedi a mão dele de terminar de abrir:- Eu faço questão... – Falei.Abaixei o zíper até o final e deslizei a calça dele, junto da cueca. Vi seu pau completamente duro, na minha direção, pronto para ser chupado, dando-me água n
Descansei minha cabeça no ombro de Charles enquanto meu coração desacelerava e o ar voltava aos meus pulmões. O corpo ainda estava levemente trêmulo.Sentia o peito dele mover-se com as batidas intensas do coração. Sorri, sabendo que meu “el cantante” sentia o mesmo que eu, o prazer e o amor a cada toque mútuo.- Eu amo você, Charles. – Falei, sem mover-me de onde estava, sentindo-me segura como nunca em toda a minha vida.- Eu amo você, Sabrina. E vou amar para sempre. E não importa mais o que você peça... Esqueça seus planos, pois não vou mais me separar de você e Medy.- Promete? – Encarei-o, percebendo a tranquilidade em seus olhos verde-esmeralda.- Prometo.Beijei-o carinhosamente, sentindo seu gosto misturado à Champagne, o cheiro de sexo e luxúria tomando conta do quarto.Meus dias de
- Sou curiosa... – Não lhe dei ouvidos, pondo o roupão branco atoalhado do Hotel, que estava no chão.Charles procurou a roupa, jogada um pouco em cada canto. Achei a cueca dele, mas o vi enrolado na toalha branca, já saindo.Fui atrás dele, que rapidamente abriu a porta. Guilherme entrou, arregalando os olhos ao nos ver, a raiva nítida em cada músculo do seu rosto.- Bom dia, família! – Disse de forma irônica.- Gui? – Foi o que consegui pronunciar.- Onde está Melody? – Ele perguntou.- No... Quarto.- Ela sabe que ele está aqui? – Perguntou diretamente para mim.- Sim... – Respondi, confusa.- Quer... Tomar café conosco? É Natal! – Charles falou, enquanto ele não deu ouvidos ao pai, vindo na minha direção.Seguiu, passando direto por mim, indo ao sofá, o
- O que vamos fazer agora? – perguntei a Charles enquanto ele saía do banho, passando a mão nos cabelos, sem secar – Não podemos morar num Hotel para sempre.- Não tenho pressa, garotinha... Está ótimo ficar aqui trancado com vocês. – Me deu um beijo leve nos lábios, indo procurar uma roupa na mala, que não havia desfeito.- Hotéis são muito impessoais... E frios.- Podemos ligar a calefação... – Ele riu e joguei-lhe um travesseiro.Charles pôs uma camiseta branca e uma calça jeans, com a jaqueta de couro por cima. Olhou-se no espelho e observou, falando sobre a jaqueta:- Parece que ela fica melhor em você do que em mim...- Jamais... É sua marca registrada.- Tenho várias... Mas esta é a mais especial.- Eu sei... – Sorri, jogando-me de volta na cama, ainda de pijama.- Juro que é complicado deixar vocês. – Me olhou seriamente.- Eu até iria junto... Mas é longe. Acordei um pouco enjoada hoje.- Eu sei, garotinha. Minha vida é complicada agora. Dificilmente paro em algum lugar.- Po
Quando cheguei na sala, vi Charles dizendo:- Não importa... Eu mandei cancelar o show.- Como assim cancelar o show? – Perguntei, confusa.Ele me olhou e não respondeu. Seguiu reclamando com a pessoa do outro lado da linha, enquanto tirava a jaqueta. Depois de uns cinco minutos, desligou.- O que houve? – Perguntei.- Não vou viajar.- Por... Medy?- Sim. Não vou deixá-las sozinhas.- Mas... Yuna está conosco. Ela é médica e...Charles veio na minha direção e me abraçou:- Por mais que tente, eu não vou me afastar de vocês. Não agora... Quando finalmente as encontrei... E as tenho comigo. Nada é mais importante na minha vida do que você e nossa filha, Sabrina.Deitei minha cabeça no seu peito e disse, limpando os olhos com força, antes que começasse a chorar:- Eu amo você, “el cantante”.Depois das compressas, a febre baixou um pouco. Mas uma hora depois começamos o antitérmico. Yuna constatou infecção na garganta.Não pedimos almoço, pois o fato de Melody estar enferma tirou nossa
Mariane olhou para Charles com raiva e depois para mim, com desdém e saiu, puxando a porta com força, batendo-a.Abri minhas mãos para certificar-me de que estavam tão trêmulas quanto meu corpo.Charles veio até mim e abraçou-me:- Acalme-se... Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem.- Eu... Estou tentando dar a volta por cima, ser forte, fazer o culpado pagar... Mas às vezes tenho vontade de jogar tudo para o alto e ir embora, só nós três, para bem longe e esquecer isso tudo.- Eu já lhe fiz esta proposta, meu amor. Não me importo em saber quem fez ou por qual motivação. Estamos juntos e isso que importa... E com dois filhos. O que podemos querer mais?- Justiça?- De que adianta sabermos quem foi o culpado? Minha liberdade já foi retirada por quatro anos. E nada vai fazer este tempo voltar.- E vamos d
Melody apareceu na sala, andando com os olhinhos caídos, mas curiosa com o homem sentado próximo a mim. Veio diretamente para o meu colo. Toquei sua testa e percebi que a febre havia baixado.- Está sentindo alguma coisa, docinho?- Sono... – Ela sorriu.A abracei com força. Ela olhou para Otávio:- Oi.- Olá. – Ele sorriu para ela.- Sou Melody, mas pode me chamar de Medy. – Falou, sem mexer a cabeça, ainda escorada a mim.- Você é muito parecida com o seu pai, sabia?Ela sorriu, antes de dizer:- Tenho os olhos iguais ao dele – olhou para os lados – Onde está papai?- Ele foi fazer uma coisa... Já volta.- Acha que ele demorará muito? – Otávio me perguntou.- Eu... Não tenho certeza.- Se importa se eu esperar? Realmente preciso falar com ele.- Já
Despertei envolta nos braços e pernas de Charles Bailey. Sim, parecia um sonho novamente. Era melhor eu ir acostumando que era real, que estávamos juntos e que seria assim para sempre.Eu poderia levantar, mas preferi ficar ali, acordada, sentindo a respiração quente dele no meu pescoço, mesmo adormecido, segurando-me como se eu pudesse escapar dele.Suspirei, ainda incrédula de que eu estava completa e feliz, depois de tanto tempo.Senti um beijo no meu pescoço e sorri, sem mover-me.- Bom dia, meu amor! – Ouvi a voz dele ainda sonolenta no meu ouvido.- Creio que seja uma das melhores manhãs que já acordei. – Confessei.Charles virou-me para si, a cabeça repousava no braço, que apoiava com o cotovelo no travesseiro. Os olhos verdes pareciam mais claros e envolventes. A claridade vinda da janela o deixava ainda mais lindo, com o peito nu e os cabelos ba