Despertei na manhã seguinte completamente nua, de conchinha com meu marido, sob uma coberta grossa, apesar da calefação, que deixava o ambiente com temperatura agradável.Alisei o braço dele, que envolvia meu corpo, com a ponta dos dedos, percebendo a pele arrepiar-se levemente, mesmo com ele adormecido. Sorri, resvalando cuidadosamente para o lado da cama, sem fazer barulho.Enrolei-me no lençol e fui até a janela, abrindo o vidro para em seguida empurrar a veneziana pesada, em madeira. Meu coração bateu forte ao ver o chão começando a ficar branquinho e a neve caindo timidamente.Corri até Heitor, balançando-o, ansiosa.- O que houve? – Ele abriu um pouco os olhos, cobrindo-se até a cabeça.Puxei a coberta, encontrando um homem nu e perfeito na cama, magro, com poucos pelos no corpo e um abdômen perfeito.- Porra, que frio!
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