Comecei a rir e deixei os dois ali, trocando elogios e palavras de carinho. No fundo, eu tinha certeza de que se gostavam, só não queriam admitir.Parei, cruzando os braços e observando a alegria que contagiava nosso lar. Sim, finalmente agora tínhamos um lar, rodeado de amor, carinho e tudo que nossa filha precisava. Não queria dizer que antes de conhecer Heitor eu não considerasse um lar onde vivia com Ben e Salma. A questão é que eu não entendia o motivo, mas agora tudo era diferente. O carinho que eu tinha por Maria Lua era simplesmente inexplicável, assim como a necessidade de estarmos nós três juntos, o tempo todo.- Pensando em como vai tirar mais proveito do meu enteado?Olhei para o lado e vi Celine, com um sorriso macabro, parada ao meu lado, também cruzando os braços. - Eu não sou você, “sograsta”.- Detesto a forma como me chama. Não acho engraçada. Aliás, não acho graça de nada das coisas que você fala.- E eu detesto você. Então o fato de não gostar da forma como a cham
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