No jantar, Roberto voltou a falar sobre os planos para o casamento. No geral eram só detalhes. Uma pequena lista de convidados. Felizmente, poucas. Contratar os mesmos profissionais que serviram em outras festas. E o casamento seria realizado por um juiz de paz, no salão principal da mansão. Penélope não imaginava, e nem desejava, algo diferente. Roberto, a pessoa mais ansiosa pela boda, evitava sair de casa desde que a doença comprometeu sua mobilidade, fazer o casamento na mansão era o ideal. E, visto que ela e Diego pretendiam se separar o mais breve possível, uma cerimônia pequena, discreta e esquecível era perfeita para aquele enlace. Desinteressada no assunto, manteve o olhar em seu prato, vez ou outra mexendo a cabeça para mostrar que escutava. Sabia que sua opinião, ou a de Diego, nem sequer era importante para a linha de raciocínio do patriarca Freitas. O que ele decidisse seria feito do jeito ordenado e ponto. Mas nada no mundo a preparou para o dia escolhido, o que evita
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