Jack Bellintani era um garoto peculiar para sua idade. Ele não se interessava por esportes em geral, muito menos Futebol. Era sempre deixado no banco de reservas. E ainda se indagava, pois, quando jogava ele não transpirava enquanto os outros meninos pingavam de suor. Era um ponto positivo. Certa vez fora chamado para jogar o derrubavam, caçoavam dele e o cobravam. Sempre fora um menino doce e gentil, mas ali já residia a semente de um homem firme e forte, não era vingativo e rancoroso nunca fora, mas não se deixava ser desvalorizado, não quando sua lucidez o fazia se defender e seu amor próprio e dignidade gritavam mais alto. Em um desses jogos de educação física em que a rapaziada já estava na malícia, nesse dia em específico, Jack usara seu coturno de couro com bico de aço e cadarços compridos e fortes. Quando os meninos viam com maldade para derrubá-lo dando bicudas em sua canela ou tentando passar, rolinhos, carrinhos e empurrões, Jack revidava com botina
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