Pai dos irmãos Igor e Ivan Ventura. Igor era grande forte e barbudo e Ivan parecia um viking atlético, louro com cabelo curto bem liso e olhos bem profundos e claros e ambos extremamente simpáticos, alegres e inteligentíssimos. Eles conviviam bastante conosco nessa nova casa pois a casa era deles a terceira que eu fora morar. Nesse jardim de entrada havia também uma porta de grade que para minha altura na época era grande e ao lado uma janela com grades também em formatos geométricos que era o quarto de meu irmão, Fábio Saulo filho de minha madrasta. Lembro-me de me pendurar nas grades e ficar admirando o quarto dele do lado de fora e avistava sempre um cachorrinho de pelúcia o Pluto que ele trouxera da Disney e um guarda-roupas enorme que sempre me dava curiosidade de imaginar o que ele tinha ali, sempre tive uma imaginação muito fértil e ficava imaginando que naquele armário pudesse ter um super vídeo game novo e tecnológico ou brinquedos ultra diferentes ou livros raros de fantasia que não existiam em nenhum outro lugar ou será que teria fantasias especiais de super-heróis ou bonecos dos desenhos que eu gostava, a possibilidade era quase infinita, ás vezes eu torcia para eles abrirem mais vezes aquelas misteriosas portas de carvalho envelhecido mas poucas vezes ocorria e acredito que não devia ser nada demais. Uma vez lembro-me que vi de relance uma maquete que ele fizera para escola, achava mágico as maquetes que ele fazia me fascinavam o seu capricho e dedicação naquelas miniaturas. E ao lado de sua janela havia um muro pequeno que eu costumava pular e pular direto que dava diretamente para a sala da minha casa, a terceira casa do conjunto das três que possuíam no terreno. Jack contraria a doença catapora enquanto estava na escola primária Externato St Antonius. Foram tempos mágicos acredite. Pois fazia pouco tempo antes de contrair os sintomas das bolinhas vermelhas pipocarem em seu corpo de menino em que ele ganhara de sua irmã mais velha o famigerado console chamado “Nintendo 64”. Ele ganhara esse videogame no feriado de 12 de outubro. Dia das crianças no Brasil começou a escrever:
Estou a escrever esse livro com intuito de um dia O mundo poder entender o que aconteceu nesse ano, e um dia me perdoar. E para meu filho que um dia venha finalmente a compreender sua missão. As coisas que ele está destinado a fazer e o que ele deve se tornar. O que dizer de mim? Sou um ser diferente de tudo aquilo que você já viu. Carrego dentro de mim uma fúria sem limites e uma dor eterna.Aquela mesma antiga dor que se iniciou justamente em uma m*****a noite chuvosa de inverno, mudando completamente o meu destino.
E mudou o também o de meu filho, diretamente vossas vidas para sempre.
Aquilo que queima dentro de meu coração... Eu sabia que não seria nada bom, eu podia pressentir esse mal. Tento enxergar esse momento com olhos da mente e do coração.
Minha casa não costuma mais ser tão bela como antes, foi tudo em vão. Não tem mais aqueles toques especiais de minha esposa. Não possuí mais quadros rústicos que ela admirava e refletia suas paisagens toda manhã, em que ela feliz pintara para nós. Naquela grande sala cheia de tulipas e rosas brancas perto da lareira. Agora restam somente rachaduras onde havia mogno com cheiro de novo... Uma escada velha para a parte de cima, onde costumava ser um cômodo mais alegre do lar. Minha mulher, ela amava aquela cortina cor de rubi que compramos quando nos casamos. Combinava perfeitamente com o carpete escarlate de nossa sala.
Onde meu filho adorava ficar sentado, escrevendo perto da lareira, esperando pelo jantar.
Minha cozinha atualmente me faz sentir mal... O chão reflete a sujeira, o cheiro da tristeza.
A janela de vidros quebrados, como diamantes riscados. Era aqui onde passávamos nossas manhãs, era onde víamos o dia começar, com as mais belas refeições de minha amada Ângela.
Onde via meu filho viver mais um dia. E o sorriso puro, a voz de minha esposa mais uma vez.
Agora, essa cozinha vazia e fria, sem alma, sem vida, sem seus toques de perfeição, sem a luz do amanhecer... Aquele azulejo de platina que ela amava.
Sem contar a presença da carniça, onde havia lindas copas e taças de cristalina.
Costumávamos tomar muito vinho pela noite. Sempre amei vinho, nem isso consigo mais aproveitar Muito menos sozinho... A sacada de minha casa onde dava para um lindo pôr do sol no anoitecer; agora só mostra o cinzento sol que essas eras de trevas transformaram.
Meu quarto ainda com o cheiro de Ângela, lençóis arrumados, e a cama no mesmo lugar.
Ajoelho-me ao chão enquanto chove, posso escutar as gotas atingindo essa velharia.
Como estrelas atingindo a laje, como flechas vindas de um céu caótico.
Ao me levantar e ainda conseguir enxergar minha imagem naquele velho espelho de nosso quarto de um jeito que me chega a assustar.
Vejo um velho com uma rasgada jaqueta de couro, a barba grisalha mal feita, um homem cansado marcado com as linhas do tempo, mas que ainda possuí cabelos compridos
E quase rubros como a noite. Aquele meu marcante sorriso cético, um olhar sem fé, frio e com ódio naqueles meus mortos olhos cor de esmeralda. Um sofredor, um homem sem esperança, sem paz e com certeza sem amor. Que decadência, nem mesmo a imortalidade me faria bem, me curaria desse mal, O que fiz não tem volta, e condenei meu filho também a essa estrada da escuridão. Dessa vez o tempo não poderá cicatrizar esses ferimentos de minha existência.
Não enquanto eu não obter respostas... O porquê de a escuridão escolher a minha família?
Por que Ângela você precisou partir? Pereceste quando eu mais precisei de ti e de seu coração.
Nosso pequeno Ryan desapareceu, ele é só um garoto nessa selva de vida, não consigo encontrá-lo! Criaturas das sombras não param de aparecer, destruíram meu lar...
Minha vida, minha família e minha essência, de que vale essa minha existência?
Preciso partir mesmo que seja uma estrada sombria, onde meu coração implora por luz.
Eu oro por alguma verdade, algo que possa me dar força. E que meu pequeno filho estejas bem. Agora que as chamas tomaram praticamente quase toda nossa casa,
Minha alma foi queimada com ela. Com todos nossos momentos e pensamentos.
Mas eu me vingarei não importa o que aconteça, pela minha família.
Realmente seguir com o porquê de ter que encarar essa maldição milenar,
Eu já esperava por isso, sabia que voltaria, pra assombrar minha família.
Durante muitas vezes não conseguimos escapar de nossa sina.
Nem de nosso passado, muito menos de nosso destino.
Ainda encontrar vocês, por favor, Ângela olhe sempre por vosso Ryan.
Trarei aquilo que ao pior resta e que posso oferecer a essa família
Que era minha vida, um pouco de honra e glória, um pouco de justiça,
Alcançada pela minha arma.
Filho jamais se esqueça da origem da escuridão.
Quando essa maldição chegar à terra, você deverá destruir a qualquer custo, todos os seus sinais...
Ela terá uma bela face de anjo, mas um coração de demônio e uma linda voz musical.
Terá irmãos e irmãs por todo mundo, como anjos caídos, esses seres que sempre assombraram nossa família, malditos sugadores bebedores de sangue... Vampiros!
Ryan encontre o crucifixo de sua mãe, possuí vida, pode ser a chave para um coração perdido, sempre o carregue, sinta a fé de acreditar que você pode vencer, pois sua mãe sempre estará contigo. Aceite seu destino filho, por nossa família, salve essa terra, salve o futuro. Agora somente você pode ser a diferença. Jamais se esqueça que sempre estarei com você... Papai!
Robert Rainheart
Cidade de Camysidian.
Naquela época remota bem distante e calma, onde as planícies,
Ainda eram planas e os animais viviam prósperos com o homem.
Povos bem pacíficos dentre guerras vencidas,
Tempestades sempre superadas, ensinamentos passados deles
a admiração de gerações pois existiu um grande herói.
Um sombrio e solitário ser...
Sua alma era um mistério.
Buscando um mistério maior ainda, amar.
Um herói que fez a diferença, no planeta e no tempo.
Pois o universo e a realidade para si eram tudo pequeno demais.
Ele tinha a magia de ajudar, de cativar, transformar a poesia
E sua bela arte numa infinidade de sentimentos pelo espaço afora.
Um lendário poeta que marcará a história para sempre.
Muitos mais que isso, marcará corações e almas.
Principalmente daqueles que ele mais ama e a dele mesmo.
Querendo encontrar respostas de seus mistérios, a verdade sobre
O sonho e a realidade, pois sendo essa a missão de escrever
Esse pequeno diário, como uma viagem à mente e a alma poética.
A Lenda de Rainheart†
(Sangue poético.)
Romance medieval com toque do sobrenatural.
Essa história mostra como o amor derrota a escuridão...
E como a escuridão oprime o amor...
Como palavras podem fazer a diferença.
Como os filhos da noite surgem...
Sempre podemos nos surpreender.
Nem tudo é o que parece ser...
Anjos que choram que sangram.
E nada pode fazê-los voltar a acreditar...
E lembrar, daquilo que um dia eles amaram
Com tanta força, e vontade que poderia ter sido a luz que faltava!
“É mais fácil viver sem felicidade do que sem amor.”
William Shakespeare
Eu não sabia onde estava,
Tudo me parecia perdido e eu sabia
Que não pertencia a aquele lugar, eu precisava
Escapar, só não sabia como... Tudo que eu queria
E mais precisava era acordar...
Capítulo 1- O sonho de um coração tempestuoso.Onde estou? Porque estou a acordar Nesse caixão, nesse lugar?Isso parece um pesadelo, seria real? Sinto uma energia como se fosse algo forte.Algo a chamar pela minha alma. Sinto uma trilha de sangue sendo feitaBem dentro no profundo de minha mente, como um poema deve ser.Lido e desvendado, uma dor que queima como essas chamas azuis
Capítulo2- Uma amizade poética.M
Capítulo3- O anjo vermelhoA
Capítulo4- A floresta espiritualE
Capítulo5- A gótica mansão do édenE
A poesiaMundana de EVAHistória IIPrólogo.Introdução de uma Poesia Mundana;E aqui estou parado, deslumbrando de uma liberdade utó
Capítulo IA poesia Atemporal.E então sai do bar, caminhei até minha casa e pensei comigo mesmo.‘’ Oh céus, o que eu irei fazer?’’Estão todos perdidos ou se perdendo...Eles roubaram de fato essa minha benção...Maldita palavra novamente.E fiquei ali pensando em tudo que ocorreu, durante esses an
Crônicas Alma de sangueVolumeI- A fonte da vida.Da explosão dos cosmosSurge o coração
Último capítulo