- A floresta espiritual
E
u sabia que uma maneira havia
De continuar sem medo de morrer
E principalmente de novamente errar.
Mas o que é essa floresta?
Para onde parece querer me carregar?
Pois o que preciso é entender esse mistério
Que não deixa de ser um prazer...
Quero acreditar que ela irá aparecer.
E quando a chuva parar, comigo aqui ela ficará.
Sem tempestade, sentimento atemporal.
Será que ela virá sempre para mim?
Entro nessa floresta escura.
Onde o perigo tem olhos.
E a escuridão caminha normalmente
Pelas árvores, arranhando a noite.
Frias sensações me passam pelo corpo.
Vejo secas folhas morrerem e caírem.
Animais muito maiores devem estar aqui.
Será que ela novamente me salvará
Das presas da morte?
Caminho cautelosamente em meio essa escuridão verde.
Onde sei que posso enxergar melhor, simplesmente sei.
Escuto lobos ferozmente uivarem para o luar, como símbolo
De sua contemplação e paixão por tal brilhante anoitecer.
Enquanto caminho a essa a floresta caótica, sinto presenças
Como demônios devorando a carne alheia, e isso não são nada bons.
Eu sentia que se eu prosseguir daria de cara com algo sobrenatural.
Mas de qualquer maneira, sem medo, ao menos do sobrenatural... Eu fui para a luta nas sombras da natureza, onde ela apenas aguarda, observa, essa floresta é o lar de muitos seres misteriosos, ocultos seres da noite, percorrendo pela mata,
Como se procurasse algum tipo de caça.
Eu sabia que alguma hora teria que lutar, sacando meu florete, eu sinto até orgulho de usar tal arma, dentre tantas vitórias, o sangue já faz parte da lâmina quase escarlate.
Caminhando com muito sigilo e precisão, não importava mais o silêncio e sim o jeito de encarar as feras da escuridão.
Em cada passo meu eu via as folhas ao meu lado se mexerem. Também sendo um labirinto mortal para eu continuar aqui.
De repente ao passar tal ponto da floresta, reparei que esses seres possuíam a sombra mais intensa, como isso é possível?
Subitamente empurrado pelas costas como uma grande apunhalada sem tempo de reagir, caio de frente, meu sabre voando a algum metro de distância apenas por sua lâmina de sangue conseguia enxergá-la em meio essa imersa neblina de trevas.
Quando estou prestes a ser atacado novamente, percebo que são gigantescos lobos, belíssimos pelos ouriçados ao luar mesclando-se com o brilho da prata em seu corpo, intensamente arranhado, sou jogado a uma distância suficiente para me machucar e cair em terra instável, o chão cedendo caio em um buraco escuro, com morcegos com aquele olhar sedento de sangue, por sorte minha espada caiu também, pude pegá-la e sabia que precisava partir mesmo com meu corpo arranhando e sangrando, lá eu não podia ficar, não mesmo com animais piores que a superfície, eu resolvi correr e encontrar a saída deste lugar...quando percebo que existem mais de um animal bloqueando minha passagem e uma pequena vala de água ao lado, escondendo-me dentro dela sendo jogado buraco á fora do outro lado da caverna, como se fosse um rio subterrâneo, sinto ser a saída logo a mais próximo, as coisas não iam teme eu sabia disso, parei um pouco para descansar, consegui acampar e arranjar comida, foi preciso matar os ratos que estavam ao redor e água potável tinha de sobra naquele rio lindo.
Capítulo5- A gótica mansão do édenE
A poesiaMundana de EVAHistória IIPrólogo.Introdução de uma Poesia Mundana;E aqui estou parado, deslumbrando de uma liberdade utó
Capítulo IA poesia Atemporal.E então sai do bar, caminhei até minha casa e pensei comigo mesmo.‘’ Oh céus, o que eu irei fazer?’’Estão todos perdidos ou se perdendo...Eles roubaram de fato essa minha benção...Maldita palavra novamente.E fiquei ali pensando em tudo que ocorreu, durante esses an
Crônicas Alma de sangueVolumeI- A fonte da vida.Da explosão dos cosmosSurge o coração
Prelúdio."-Onde estou?-Bem vindo meu mais jovem anfitrião-Por onde estavas?-Em casa eu acho...-Pois bem, hoje vamos ouvir um pouco de música.-Diga-me jovem, aprecias música?-Sim senhor, certamente.-Bravo, mui
Ela agarrara forte minha mão.Dizia-me que eu devia pegar as escritas que estavam protegidas dentro do piano e fugir enquanto ainda dava, mas como fugir da dança do fogo?Como escapamos quando o inferno se torna negro e rouba tudo que define sua vida?Eu estava extasiado com a pior vontade de viver.Agarrei minha mãe e o livro que ela mencionara, o piano ardia em chamas, chorando sem sua última melodia, a fumaça estava muito forte eu não conseguiria andar por muito tempo...De repente apenas enxerguei um campo branco de neve, com
Eu me indignava e sentia desgosto em ter que matar tais animais.Eu saberia que estaria morto quando eu perdesse esse fio de paixão por qualquer coisa viva, que também tenha sentimento...ou seria algo pior que a morte assim capaz de tirar de mim aquilo que tiraram?Fechei os olhos e caí de joelhos sobre a chuva, sentia as gotas percorrerem sobre mim e lavando-me, mas jamais lavariam meus pecados ou minha alma.Jamais lavariam a dor que eu carregaria pra sempre.Eu estava me completando com a noite, como se fôssemos apenas um só ser.
Eu via também a garota que eu amava sorrindo para mim, Morganne, Ela é tão bela, tão doce e meiga. Nunca mais terei uma vida normal novamente, não sei o que será de minha vida com essa mudança, com toda essa minha perda.Ela estava se esvaindo de meus olhos também em um banho de sangue, mas porquê, Eu apenas escutava forte sinos de igreja, gotas de chuva, violinos e uma voz dizendo-me que não posso impedir isso, jamais conseguirei impedir a morte...Porquê? Estou em guerra com ela, estou em guerra com os anjos!Que ela venha me buscar logo então e sentirá meus punhos sangrarem em sua face escura que o brilho de meu sangue manchará seu manto negro como a noite e talvez lave seus olhos injustos e que a faça enxergar a vida d