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Todos os capítulos do PAI ADOTIVO DERICK GRIFF: Capítulo 1 - Capítulo 10
14 chapters
Mais um segredo da família Griff
Na ilustre família Griff o que não faltavam eram segredos escondidos embaixo do tapete.E com o lindo, sexy e arrogante CEO Derick Griff, rei do mercado petroleiro, não seria diferente.Aos dezessete anos ele engravidou a filha de um amigo do seu pai; o escândalo estava batendo na porta, mas o que ele não sabia era que aquilo seria só a ponta do iceberg.Os jovens futuros pais não queriam se casar, o que foi aceito pelas respectivas famílias, e todos juntos decidiram o nome do bebê. Se fosse menina, a criança carregaria o nome das avós, e se fosse menino o dos avós. Assim nasceu Jordana Adalberta Griff. Linda e adorada por todos, a menina foi criada pela mãe sem nunca deixar de passar as férias com seu pai amoroso, mas não tão presente quanto ela gostaria.Derick fazia valer seu sobrenome, agindo nos negócios com punhos de ferro e se mantendo um dos Griff’s mais cobiçados de todos os tempos.Bridget Reviello, mãe de Jordana, assim como Derick nunca se casou, pois ambos possuíam uma eno
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Capítulo -1 Derick Griff
A CHEGADA NA MANSÃO Depois de uma noite exaustiva deixando todos meus negócios em ordem, preparando tudo para que eu possa trabalhar em Los Angeles da melhor forma possível, lá estava eu chegando nos portões da mansão de Bridget, mãe da minha filha.Observo como os jardins mudaram depois da morte do responsável por aquilo, a última vez que estive aqui foi para assinar os papéis de adoção de uma criatura que não vejo há mais de seis anos. Na verdade, a vi poucas vezes; uma quando Brid, como eu chamo aquela desmiolada que colocou Jordana no mundo, em certa ocasião teve a infeliz ideia de adotar aquela coisinha mirrada. Como ela não tinha o consentimento dos pais recorreu a mim, que sempre tive influência junto a eles para ela poder realizar tal ato, e outra vez em uma ocasião em que precisei ir buscar Jordana em um evento e aquela coisa estava junto fazendo algum tipo de teste para algo.Entro na bela casa e não encontro nada além da imensa sala de entrada. Fico ali observando como os
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APRIL É DA FAMÍLIA
– Pai, a April é da família – diz com tristeza pelo meu modo de falar. – Ela é minha irmã e melhor amiga. E se ainda não sabe, ela é a sensação da música pop. O senhor não vê televisão, não lê jornais, revistas, ou ouve música? – pergunta pasma.– Leio jornal a parte que me interessa – respondo incomodado com o modo como Jordana defende a talzinha. – Quanto a assistir não tenho tempo para nada além do canal de finanças. E sim, filha. – Eu a olho sem paciência. – Ouço música, porém apenas boa música, algo que valha a pena e não que danifique meu bom gosto.– Nossa, pai! – diz com total reprovação.– Nossa, o quê? – indago irritado.– Estou seguindo carreira de modelo – diz de modo séria. – Como pode falar assim de pessoas que fazem o que gostam?– Você é diferente. – Limito aquilo a fim de não engajar em uma discussão.– Por quê? – questiona na defensiva.– É minha filha, tenho de aturar e apoiar seus sonhos, está caminhando para uma vida adulta; quando se formar, só então saberá de fa
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O REENCONTRO
–– Entendeu mal. – Não completo a frase, vendo a perplexidade nos olhos da minha filha, afinal eu jamais tentei me desculpar com alguém e aquela era a primeira forma que encontrei de fazer aquilo.– Não! – diz molhando os lábios. – Sabemos que entendi perfeitamente bem, e como eu dizia. – Seu tom sai com desdém. – Nunca pretendi usar outro sobrenome que não fosse Blanck, o que aliás uso tomada de orgulho. Saiba o senhor que vir de origem humilde não é vergonha para ninguém! Já ser esnobe.Ela fala passando por mim e inalo seu maldito perfume, coisa que acendeu todo o resto do meu corpo. Aquilo é uma mulher? Ou uma bruxa? Encaro seus lindos olhos escuros e ela vai até Jordana, abraça minha filha ficando mais próxima de mim. Por Deus, podia agarrar ela e fodê-la ali mesmo.Chacoalho a cabeça diante da loucura que pensei. Presto mais atenção nela, reparo em cada detalhe sem que as duas percebam. April é mais baixa do que Jordana, tem uma cintura fina, o quadril perfeito com pernas certam
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RECORDAÇÕES
– Pai, esses tapetes de péssimo gosto que mamãe comprou são falsos, não é pele de verdade – explica. – Ela, April e eu somos contra qualquer atitude contra os animais. E este elefante gigante de pelúcia foi coisa do novo namorado dela. Ele adora essas coisas. Motivo de a mamãe a essa hora estar sendo devorada pelos mosquitos em um safári real.– Ela precisa arrumar outro namorado – digo ainda olhando aquilo com espanto.– Deus nos livre. – Ela volta a sorrir, desta vez olhando para a porta.Viro e lá está o motivo da minha ida ao inferno parada, olhando aquilo; quando acaba dá uma gargalhada e até rindo alto a maldita é um encanto para mim. Tudo nela me atrai de uma forma terrível.– April, lembra quando a mamãe namorou aquele astro do basquete? – Elas riem juntas.– Como esquecer? – Volta a dar risada. – O coitado achou que ela adorava tudo que era referente ao basquete, encheu a casa e o quintal com bolas e cestas. E nós. – Gargalha segurando a barriga.– Vocês o quê? – Tento ser a
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NÃO VAI SAIR
– Entendo – falo sentindo a derrota. Um gosto amargo surgiu na minha boca ao pensar o que o canalha poderia ter feito. Sigo com ela até outra suíte.–– Não conte a mamãe que levei o senhor até a suíte dela. – Sorri amarelo.–– Ela não deixou ordens para que eu ficasse naquele circo, não é? – questiono sem acreditar na travessura da minha filha.–– É! – confessa sem jeito. – Na verdade, ela mandou preparar o melhor quarto de hóspedes, e longe do dela e da April.Ficar longe da coisinha deliciosa por um instante me pareceu uma boa ideia, o que se apagou rápido e outra maior surgiu.– Acontece que ficarei perto do quarto dela e do seu. – Jordana arregala os olhos. – Assim não poderão dar um passo sem que eu saiba.Desanimada, Jordana acaba me conduzindo para uma suíte ao lado do quarto da irmã.Entro e me jogo na cama, tomado de exaustão. Física e psicológica.Fecho os olhos por um instante, quando acordo com alguém me chamando.–– Pai, o jantar foi servido. Não gosto de comer sozinha e
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PERDI A FOME
–– Não costumo ficar em casa – revela.–– Não vai sair sem que eu saiba onde e com quem foi – ordeno e ela faz cara feia. – Também terá horário para retornar – aviso indo para o banheiro, mesmo de porta fechada pude ouvir quando ela saiu reclamando sozinha. De calça jeans, camiseta e calçando apenas tênis fui rumo a sala de jantar, quando entro dou de cara com April em pé, conversando no celular com alguém e a olho. – Desliga o celular no horário do jantar – ordeno por puro ciúmes e ira ao não saber com quem falava e sobre o quê. Ela franze a testa, depois arregala os olhos como quem tenta entender, pega a bolsa que só então reparei e vai em rumo à saída. Seguro seu cotovelo e sinto uma merda de corrente elétrica percorrendo até mesmo minhas veias. Como bom empresário que sou, pude notar o quanto o mesmo aconteceu com ela e me aproximo, deixando nossos corpos bem juntos; a vejo ficar rubra, arfar. Abaixo a cabeça até um dos seus ouvidos.– Senta-se para jantar, agora – ordeno irritado
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DESCOBRIR O PARADEIRO
– Se não vou aos seus desfiles é porque a bela filhota nunca mandou um convite sequer, então concluí que não se sentiria à vontade na minha presença. Algumas meninas sentem vergonha dos pais quando desfilam pra lá e pra cá. – Ela ri.–– Pai, a última coisa que eu sou é tímida – confessa sem receio.–– Pois eu espero que se mantenha longe de meninos – falo às pressas. – Você é só uma garotinha.–– Tenho vinte e um anos – diz com certo sorriso. – April é a caçulinha da casa, não eu. Apesar do senhor rejeitar o fato de que é o pai adotivo dela, deveria ir vê-la um dia desse.–– Não quero que repita que ela é minha filha – peço tomado pela dolorosa vergonha de estar coberto pela luxúria por alguém com idade para ser minha filha. Por uma mulher que adotei mesmo sem conviver comigo.–– Tudo bem, pai – diz com tom de derrota. – Amo a April, não continue a magoando – pede como se implorasse.Olho em seus olhos, mal sabe ela o que a tal garota fez com meu espírito de “homem que tudo pode” e qu
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APRIL JAMAIS IRIA OLHAR PARA MIM COMO DESEJO
Sentei-me em uma poltrona e comecei a beber meu uísque preferido, Brid sabe do que gosto e o que costumo ter sempre na minha casa ou no trabalho; não dou a mínima pelo fato de a garrafa custar 41 mil reais, a mim apenas importa que é fabricado com malte trufado, o saboroso e forte The Macallan 1946. Quanto mais as horas passam menos fico satisfeito com a demora dela, menos ainda com o fato que o zelo que estava tendo não era um cuidado que todos esperavam de mim como pai adotivo, mesmo que tendo feito isso para dar a Brid o que ela queria, era assim que malditamente todos me viam. Aquela porcaria corroendo meus nervos era pura e simplesmente querer de um homem por uma mulher!Cansado, estressado com tudo, especialmente por ter certeza de que April jamais iria olhar para mim da maneira que eu desejo! Com tantas mulheres nesse mundo! Com tantas que levo para a cama essa droga de coisa que sempre ouvi falar sobre o quanto um homem descobre quem realmente quer quando ao avistar um amor pe
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O PRIMEIRO ATO DE CIÚMES
– Eu não disse que não queria – confessa ficando rubra.–– Então. – Roço nossas bocas e outra vez não tenho resposta. A solto com brutalidade. – Está brincando comigo, porra!–– Não – responde tímida.–– Estava com quem? – Seguro seu queixo, pressionando, ela desfere um tapa na minha mão e eu a solto. – Quem era o filho da puta que estava no meio das suas pernas? – pergunto dando de leve um tapinha em cima da sua caixinha saborosa.–– Como pode pensar isso? – pergunta indignada.Dou um sorriso com desgosto. – Para o seu bem, vá para o seu quarto! – ordeno.–– Não pode falar comigo como fala com a Jordana – diz sisuda.–– Claro que não! Ela é minha filha! Quanto a você, é a garota em quem meu pau quer se enfiar! – Meu tom sai com ira.Ela suspira. – Acredite, não sou fácil como o senhor imagina.–– Senhor? – pergunto com ironia. – Acabamos de ter um momento íntimo para que continue me chamando assim. – April volta a morder o lábio inferior. – Quero, exijo saber com quem estava. Diz log
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