Elas estavam deitadas lado a lado. As duas mulheres da minha vida. Ambas pálidas, seus rostos tão belos perderam o brilho da vida. As pessoas a minha volta, apesar de conhecidas, pareciam estranhas para mim. Me olhavam com piedade, sorriam para mim é cochichavam entre si, achando que eu não ouvia. "Coitadinho, está sozinho agora"."Tão moço, pobrezinho"."Deve ser difícil, perder esposa e filha assim, de uma vez só".Eu não me sentia assim. Eu estava só, mas me culpava. A culpa era minha. Eu merecia sofrer. Cada lágrima era pouco para mim. Toquei o rosto frio de Belinda, sua pele que um dia teve a consistência de
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