Nem quando achei que Cristian estava morto eu sofri tanto. Talvez porque eu soubesse que carregava um fruto do nosso amor, a dor fora menor. A minha dor com relação a perda do meu pai, só era comparada a dor que eu senti quando Estevão me disse que Cristhie morrera. Eu não suportei naquela época. E não suporto agora. Se não fosse por Cristian a dor e o sofrimento certamente já haveriam me consumido. Mas minha mãe não tinha Cristian. Martin tinha Lucca, mas minha mãe não tinha ninguém. Eu e Martin não éramos suficientes para aplacar a dor dela, então ela foi sucumbindo ao luto. E aos poucos foi adoecendo. Minha mãe, antes cheia de vitalidade e energia, não era capaz de sorrir mais. Sua jovialidade tão invejada pelas mulheres da sociedade que tinham a mesma idade dela, sumira. Minha mãe definhava a cada dia. Se ela continuasse assim eu não sabia o que aconteceria. Como se tudo não já estivesse suficientemente complicado, minha prima Sabrina, que eu não via há algum tempo apar
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