Ele soltou a minha mão e pegou uma panela, começando a cortar alguns legumes.- Você... Vai cozinhar? – perguntei impressionada.- Sim. – ele disse.Sentei numa banqueta alta, observando o que ele fazia atentamente.- Gosta de cozinhar? – indaguei.- Sim, bastante. Para mim a comida é como um sentimento...Ele realmente tinha bastante habilidade com as panelas. Um raio estrondou próximo da casa, me fazendo dar um salto junto de um grito. Logo a luz apagou, ficando tudo escuro. Senti meu coração saltar para fora do peito. As chamas do fogão continuaram acesas, iluminando pouco o local. Quando me dei conta, ele estava ao meu lado, perguntando:- Tudo bem com você?- Sim... – falei em voz baixa. – Eu... Detesto o escuro. – confessei.- Não sei como terminarei o jantar. – ele disse parecendo chateado.- Eu... Não me importo... Está tudo bem. – dei de ombros ainda me sentindo amedrontada.Um novo trovão ecoou no céu, clareando tudo lá fora. Instintiva
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