— Está tudo perdido, Barzai... é o nosso fim…— Ainda não, caro Ruvirik — disse o velho, tomando em mãos uma espada.Retirou-a da bainha e, num pulsar de vida, a lâmina acendeu-se em brasas cintilantes, quase fosforescentes.— É na profunda escuridão que a mais fraca luz se torna poderosa, a iminência do fim pode ser a nossa salvação. Confio a ti minha última fagulha de esperança, Ruvirik — foi o que ele disse enquanto sua pele empalidecia.Ruvirik aceitou o fardo de carregar a anêmica esperança do que restava de um Reino que ruiu.— Realmente acreditas que posso fazer algo contra os Inomináveis?… — ele murmurou consigo mesmo.De repente, aquela obscura catedral estremeceu. Os cadáveres dos antigos soldados caíram aos montes sobre si mesmos. As trevas, gananciosas, engoliram por completo o pálido luar.O ar consigo trouxe o mais pútri
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