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Todos os capítulos do Vermelho - Um Amor de Sangue: Capítulo 11 - Capítulo 20
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10 - A vingança começa
A noite estava chegando, quando Isabelle vestiu-se com um lindo vestido branco justo ao seu corpo. Ele era longo e bem decotado. Ela estava se preparando para o momento que mais esperou. A verdadeira vingança. Contra aqueles que lhe abusaram naquela floresta anos atrás. – Hoje, não precisarei de você, Trev. – Falou com seu leão e deu um sorriso ao seu reflexo no espelho de seu criado mudo. O felino feroz rugiu e a Rainha revirou os olhos. – Não recla­me seu gato dramático. Mamãe vai apenas brincar um pouco. – Sussurrou cheia de malicia e levantou-se. Acariciou seu ani­mal de estimação que estava deitado em sua cama. – Prome­to preparar a você, um grande banquete. Certo? – Perguntou e a criatura lambeu vossa mão em concordância. – Bom garoto, Trev. Agora, me deseje sucesso. – Ficou ereta, fechou os olhos e com um estalar de dedos, evaporou-se como poeira. A noite estava fria, não haviam nuvens no céu e as estrelas brilhavam magnificamente. A lua crescente sorria ilumi
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11 - Eu perdoei
A bruxa materializou-se na floresta. Surpre­endeu-se com o local que um cavaleiro escolheu para se refugiar durante meses. Com passos curtos, cami­nhou na direção de uma cabana feita de taipa e reparou que a chaminé liberava fumaça. Sorriu e ao se aproximar da entrada, a porta feita com madeira podre, partiu-se. Isabelle adentrou no local e fora abordada por um homem que segurava uma es­pada em sua direção. – Adorei a recepção! – Ela sussurrou e sorriu olhando em volta. – Saia daqui sua bruxa! – O rapaz bradou dando um golpe com sua espada no vento. Isa gargalhou e se
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12 - Simples roedores
Ali estava ela, mais uma vez na cidade escu­ra e deserta, parada em frente à uma casa até que confortável aos seus olhos. Aproximou-se lentamen­te e sorriu. Ela estava se divertindo de se vingar, era tudo que ela mais queria. Olhou para baixo, fechou seus olhos, encheu todo seu pulmão de ar e soltou um longo suspiro. Afastou-se e pequenas sombras começaram a aparecer apressadamente, cor­rendo para todos os lados. Eram ratos. Centenas deles invadi­ram aquela casa e ouviram-se os gritos. Eles estavam atacando todos os moradores. Um homem despido, atravessou a porta de entrada aos ber­ros, sendo mordido por vários roedores. Encarou a bruxa e caiu de joelhos, quando várias das sujas criaturas começaram a en­trar em
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13 - Misericordiosa e justa
Viu-se novamente na floresta, mas, em um lu­gar muito mais sombrio, em suas extremidades, onde homem algum em sã consciência pisaria ali. As árvo­res eram enormes e cheias, logo, não havia vestígio de luz. O silêncio era inquietante, ouvia-se apenas sua respiração fraca e amena. Isabelle sorriu e depois de analisar o local, deparou-se com uma caverna. A entrada da mesma era larga, assim como a es­curidão que reinava ali. Estendeu sua mão direita e uma bola de luz materializou-se. Movimentando os dedos lentamente, a bolinha que iluminava um pequeno pedaço da floresta, come­çou a flutuar na direção daquela caverna. Ler mais
14 - Complô
Na orla da floresta real, nas proximidades do castelo negro da Rainha. Anabela e Dominik se aproximavam de um misterioso encapuzado, que se­gurava uma cesta totalmente coberta por um pano branco. Ao chegarem no local com muito receio do que estavam fazen­do. Dominik não custou em desembainhar sua espada para se mostrar ser um Príncipe muito corajoso e pronto para qual­quer combate. O encapuzado gargalhou. Uma risada fraca, rouca e que julgava-lhe ser um senhor de idade. Ana, depois de olhar para todos os lados, certificando-se de que não estavam sendo segui­dos e nem espionados (queriam evitar punições) falou. – Senhor! Sabes por que estamos aqui e sabes o risco que estamos correndo. Poderia nos dar o que precisamos? – Pergun­tou fazendo o senhor gargalhar mais uma vez. – Da primeira vez que me procuraram... – Ele respondeu e deu uma pausa. – Não obtiveram resultado algum. – Concluiu e olhou para o castelo que tinha sua coloração negra bem fraca. – O poder da
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15 - Caeth
Isabelle, ainda em sua busca pela vingança aos que lhe estupraram, estava no cemitério do Reino de Car­mim. Achou estranho o motivo de ela estar ali, já que sua magia lhe levava a quem ela queria por perto. Descalça, de ves­tido branco ensanguentado, começou a caminhar em busca de seu prêmio. Aproximou-se de alguns túmulos e reconheceu alguns no­bres. Sorriu e continuou sua busca, até aproximar-se de uma grande árvore morta e nua. Na mesma, uma grande e grossa corda se prendia em um alto e também grosso galho. Lenta­mente, com seus olhos arregalados, fixou na ponta daquela cor­da, preso em um forte nó, o sexto cavaleiro, balançando ao ven­to, um cadáver asfixiado e apodrecido.

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16 - Exausta, porém determinada
Já exauta, a Rainha Isabelle caminhava lenta­mente em uma outra vila, que não pertencia ao Reino de Carmim. Ela não sabia onde estava e nem se impor­tava com isso, já que sua aparição ali não fora notada ainda. Es­tava procurando o oitavo cavaleiro que participou de sua humi­lhação macabra. A vila estava escura e silenciosa. Parecia que naquele lugar, os moradores eram fartos, pois suas casas mostravam confortos e toques de luxo. Isa sorriu e pensou: “Meus súditos poderiam ter isso, mas não merecem!”. Aproximou-se (sendo guiada por sua magia) de uma casa não muito grande e nem muito peque­na. Bateu
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17 - Sua cabeça
A mesma fumaça negra que lhe levou para fora da vila de outro Reino, materializou-se em mais uma vila desconhecida, deixando naquele chão tijo­lado, a Rainha Isabelle. A mesma olhou para o céu e viu que estava clareando. Passou toda a madrugada caçando seus cava­leiros estupradores e estava sentindo uma verdadeira vontade de voltar para seu castelo e adormecer e depois que descansar, procurar saber o que estava acontecendo com o mesmo, para perder sua escura coloração. Alguns moradores da vila já estavam de pé. Eles eram mer­cadores, logo, deveriam levantar cedo para arrumarem suas barracas. Muitos deles passavam e olhavam estranhamente para Isabelle. Uma mulher de cabelo longo vermelho, de pele alva como a neve
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18 - Ela e a morte
Isabelle continuou sua busca pelo cavaleiro Yngles, mas cada tentativa, lhe levava ao fracasso. O que estava acontecendo? Ela se perguntava, até que se viu re­almente irritada, pois, não estava conseguindo aquilo que que­ria. Perdeu um cavaleiro por ele se matar e perdeu outro por ele desaparecer do radar de sua magia... Claro, era isso que estava acontecendo, magia, ele estava sendo protegido por um poder tão forte quanto o da Rainha. Logo, Isabelle pegou-se sorrindo, ela sabia que existiam ou­tras bruxas e bruxos pelo mundo, mas não sabia que tinha al­guém tão poderoso quanto ela ou... Ler mais
19 - O baile e o ritual
Certo período se passou e a lua cheia final­mente se estendia no elevado céu negro estrelado. A Rainha Isabelle de Carmesim mostrava-se muito an­siosa, pois finalmente veria seu pai novamente, depois de anos. Veria também o pavor nos rostos de todos que convidou e que confirmou presença no baile que estava preste a acontecer. A mesma estava em seu aposento, sentada sobre seu criado mudo olhando-se no espelho totalmente sorridente. Já estava arrumada esperando apenas uma brecha para descer e receber seus convidados. Sorriu, levantou-se e caminhou lentamente com seus pés descalços como de costume, aproximou-se do seu leão Trev que repousava em sua cama. – Trev, amado meu. Hoje finalmente você vai conhecer o meu pai. Estou tão nervosa, você pode sentir meu nervosis­mo, amigo meu? – Perguntou ansiosa acariciando o felino. O mesmo, respondendo sua pergunta, lambeu sua mão. – Espe­ro que se comporte na frente de tanta carne fresca. – Afirmou seriamente, tentando nã
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