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Todos os capítulos do Vermelho - Um Amor de Sangue: Capítulo 21 - Capítulo 29
29 chapters
20 - Um novo mundo
O céu negro se estendia ao redor de um mar calmo com pequeninas ondulações, assim como se estendia sobre arranha-céus de uma cidade deveras movimentada. As estrelas brilhavam e pareciam sussurrar umas com as outras. A lua cheia parecia cantar majestosamente aos seus filhos mundanos. Pássaros noturnos, pairavam em busca de alimento sobre aquele mar calmo, por enquanto que outros caminhavam sobre suas patas em uma areia branca e bem fina de uma praia. Tais pássaros felizes, ouviram passos apressados em suas di­reções e notaram que um garoto de aproximadamente dez anos se aproximava correndo querendo agarrar cada um. Não custa­ram em baterem suas asas e voarem para longe dali. Eles que­riam se proteger daquele gigante terrível. O garoto decepcionou-se, bateu os pés irritado e virou-se para resmungar algo ao seu pai que calmamente caminhava em sua direção. Era um rapaz jovial, corpo atlético, barba por fazer e pele amarelinha. O garoto sorriu e voltou a correr até que se
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21 - Juan
Lentamente, Isabelle fora abrindo seus olhos, sentindo seu corpo pesar, sua cabeça doer, as­sim como um frio insuportável. Estava apenas gripada e com febre, mas desconhecia qualquer tipo de enfermidade do nosso mundo. Quando estava completamente acordada, não arriscou se levantar. Continuou deitada, olhando para o teto, pensando no que estava lhe acontecendo. Em um mundo des­conhecido chamado Brasil, sem seus poderes e sem sua imor­talidade. A morte que lhe abraçou, lhe deixou de lado? Uma forte raiva lhe apoderou.Com um pouco de dificuldade, sentou-se na cama que lhe fora preparada. Olhou em volta e curiosamente, começou a na­morar cada móvel, cada objeto daquele quarto. Era tudo novo para ela. As cores, os formatos, o tamanho. Levantou-se e ca­minhou pelo local, tocando, pegando em cada objeto, tentan­do identifica-los.– Tudo é tão estranho por aqui. – Sussurrou. – O
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22 - Izuperiu
A noite já havia chegado. Isabelle vestiu-se com uma das melhores roupas que ganhou do Juan para um jantar. Ela, ele e o menino que lhe encon­trou - o pequeno Cesar. Isa não conseguiu criar um afeto pela criança, mas ao máximo, tentava esconder seu desgosto com o mesmo. Um garoto que fora muito mimado pela mãe que fale­ceu e que tinha tudo que queria em simples pedidos chorosos. Na sala de estar. – Se você puxar meu vestido mais uma vez, arranco essa sua mão nervosa. – Isabelle enfurecida sussurrou apertando for­temente o braço do garoto que tentava sair, mas ao ouvir os pas­sos de seu amado, adoçou. – Olha só doce menino, como sua roupa está amarrotada. – Começou a ajeitar a camisa do Ce­sar e em seguida lhe deu um beijo na testa. – Fofo. – Ergueu­-se e virou-se. – Juan, minha paixão, você está lindo e eu famin­ta. – Sorriu. – Você está mais que fantástica. – Juan a cumprimentou com um abraçou e um selinho. – Lhe vi falando com o Ce­sar. – O coração da mulhe
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23 - Um novo funcionário
Isabelle estava mais uma vez determinada a fa­zer de tudo para voltar a Carmim, já que descobriu que poderia sim fazer isso acontecer, mas tudo dependia dela. O poder da morte no nosso mundo é totalmente diferente, por esse motivo, ela não pode levar ninguém, ela simplesmente faz as pessoas se guiarem até ela. Se é que você me entendeu. Isa, toda meiga, tinha que convencer Juan, a deixar o Izu­periu ficar, mas não poderia lhe dizer que o conhecia. Isso ge­raria suspeitas, logo, teve uma excelente ideia que mais tarde foi mais que preciosa. No dia seguinte, quando todos acordaram cedo demais, devido ao plano. Juan saia aquele horário para trabalhar e já confiava em Isabelle para ficar sozinha em casa, mas não dis­pensou a babá do garoto que sempre cuidou do mesmo. Izupe­riu não se incomodou de juntar as poltronas e dormi ali, para não precisar dividi a cama com sua Rainha. Acordou cheio de dor e fazendo alguns exercícios estalando cada parte travada de seu corpo.
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24 - Planos em ação
Isabelle pensava em todas as hipóteses que exis­tiam de voltar para seu Reino e encontrar seu final feliz, reinando após concretizar toda a sua vingança. Mas ela se­ria realmente feliz sem amor? Já estava ficando tarde quando o carro que portava a Rai­nha estacionou. O motorista formalmente levantou-se, cami­nhou até a porta traseira e a abriu cuidadosamente, oferecen­do sua mão à Isa que a agarrou sem pensar duas vezes. Com um singelo sorriso, saiu do carro e respirou fundo, encarando a grande casa do Juan. Agradeceu ao motorista e como não precisava mais dos vos­sos serviços, começou a caminhar adentrando sem sua compa­nhia. Como não possuía a chave ainda, tocou a campainha, aguardou ser recebida. A empregada abriu a porta e sem ce­rimonias, Isa atravessou sem nenhum cumprimento. Olhou em volta e percebeu que estava tudo diferente, Juan com toda  certeza havia passado por ali. Ela sorriu, era isso que estava querendo. Lentamente subiu as escadas e cami
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25 - Um pedido
Finalmente seu plano estava dando realmen­te certo mais uma vez, mas tinha receio de tudo desan­dar como acontecera em Carmim, mostrando ser uma Rainha com brechas. Estava ali em pé de frente para o homem chamado Juan que jazia ajoelhado em seus pés segurando sua mão a pedin­do em casamento. Isa estava rubra de envergonhada e ao mes­mo tempo, sem transparecer nada, estava sentindo-se vitoriosa. Não sabia o que fazer naquele momento. Ela queria di­zer SIM bem alto deixando toda sua euforia extravasar, mas toda sua encenação que realizara outrora seria em vão, já que se mostrava triste e indecisa com sua volta para seu falso lar e família. O encarou com ternura e com tristeza. Levou sua vaga mão até seu coração e respirou fundo. – Juan... – Parou de falar e mordeu o lábio inferior. – Estou completamente sem palavras... Oh! – Virou lentamente sua cabeça olhando para sua esquerda, fitando um pequeno qua­dro na parede. Vocês sambem, charme de mulher.
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26 - Preparativos finais
Meses depois. O casamento estava próximo e todos preparativos estavam sendo feitos por uma produtora de eventos chamada Laura e al­guns cerimonialistas. Como Isabelle mostrou não ter muito co­nhecimento sobre casamentos, já que nunca esteve casada, seu noivo contratou um consultor de moda bastante alegre para se­guir e respaldá-la no que fosse preciso. – Ray, pelo amor do divino, esse vestido é muito chamativo e não gosto disso. – Isa murmurou totalmente entediada. – Ah mulher, você é muito brega, melhore viu? – Ele fe­chou a revista e foi procurar outra. Ray é homossexual e bastante para frente. Tem uma língua afiada e um senso de moda incrível. Sempre que se portava a Isabelle daquela forma bem introvertida, a mesma controlava­-se para não lhe chutar para fora do serviço, mas por dentro, ela gostava daquela alegria, ela se divertia a cada frase dita por ele. – Ray, então, estamos aqui sentados escolhendo um vesti­do à mais
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27 - Um glorioso casório
Mas era uma bela manhã... Uma linda ma­nhã. Para um glorioso casório. Tudo tinha que sair conforme os mínimos detalhes, sem falhas e sem erros. Todo o plano daria certo, se tudo fosse arquitetado com grande maestria. Faltavam exatamente 5 horas para Isabelle andar até o al­tar e naquela manhã, sentia dentro de si, um pouco de nervo­sismo, afinal, era seu primeiro casamento. Querendo ou não, era um momento especial. O vestido que escolheu além de luxuoso, era muito caro, mas seu amado lhe deu autorização para escolher o qual quises­se. Optou pegar um bastante parecido com os vestidos de Car­mim, digno de uma Rainha. Cabelo, maquiagem, unhas e estado espiritual estava por conta do Ray, tal ele que estava frenético andando para todos os lados dando gritos nos auxiliares. – Meu Deus, tragam logo a merda desse estojo de maquia­gem. Quero deixar essa mulher diva. – Bradou ele olhando Isa­belle através do reflexo do espelho. – Creio que já sou diva,
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28 - Lua de sangue
Nada melhor que passar a lua de mel em uma casa de praia. Um sol quente, um mar calmo e trans­parente para um banho gostoso e refrescante. Eu po­dia sentir o cheiro da água salgada, podia sentir a areia em meus pés, entre meus dedos, o sol quente, mas não incomodava. Mas eram apenas imaginações, quem realmente estava sentindo isso tudo, foi Isabelle e seu esposo, o Juan.Cesar ficou com a babá e os recém-casados passariam uma semana fora. Izuperiu foi junto, mas escondido e ficou nas re­dondezas.Isabelle corria pela praia que foi encontrada descalça rin­do, Juan corria atrás querendo lhe pegar. Pareciam duas crian­ças brincando. Ele era mais rápido e a alcançou facilmente, lhe agarrando pela cintura a derrubando na areia. Sobre o corpo dela, deitou-se com cuidado para não pôr peso e a beijou mei­gamente e apaixonado.Tudo aquilo era novo para
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