Uma noiva para o Magnata Turco
— Não esperava que a mulher que foi tão rude comigo mais cedo fosse minha advogada — provoquei, apenas para ver como ela reagiria.
Ela manteve o olhar fixo à frente, mas senti o tom firme na voz dela.
— Não estava sendo rude, Ferman. Estava apenas fazendo o meu trabalho.
Ri. Ela era determinada, tinha uma presença impenetrável. Silenciosa, mas afiada. Após alguns minutos de silêncio, estacionei em frente à minha casa. Sabia que ela ia reagir.
— Não vou entrar. Achei que era só um jantar, não uma visita à sua casa — disse, firme, me desafiando com o olhar.
Saí do carro e fui até o lado dela, abrindo a porta e estendendo a mão com um sorriso leve.
— É só para jantar, Leyla. E, para ser honesto, você não faz o meu tipo.
Ela soltou uma risada contida, olhando para mim com uma sobrancelha arqueada.
— Que alívio. Porque você até faz o meu tipo, mas só se fosse em outro milênio, não nesse.
Ri com sinceridade. Essa mulher era um enigma. Caminhamos até a entrada, e eu segurei sua mão. Ela tentou recuar, mas não deixei. Quando entramos, a família já estava à mesa, nos esperando, e pude sentir o olhar de surpresa de todos. Eda, minha irmã mais nova, foi a primeira a falar.
— Essa é sua nova namorada, Ferman? — perguntou ela, com um sorriso divertido.
Antes que Leyla tivesse tempo de responder, eu me adiantei.
— Digamos que ela desperta em mim algo que nenhuma outra mulher já tentou. Talvez seja muito mais do que uma namorada.
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