23 - O Espantalho

Olho para o saco de feijão e a quantidade de caroços que há dentro. São tão pequenos. O silêncio do lugar me deixa nervoso. Ergo o olhar e me deparo com centenas de olhos me fitando. Olho para Sebastian e depois para Franco, que faz um gesto contando os seus dedos.

Sério? Terei que contar os caroços? Não tenho paciência para isso.

Sério? Agora faz sentido. É um teste de paciência e, por essa razão, todos estão me assistindo.

Respiro fundo e começo. É aquele ditado: de grão em grão, a galinha enche o papo. Nesse caso, é: de caroço em caroço, o Herdeiro enche o balde.

– Novecentos e quarenta e sete. – Sussurro.

Já estou me sentindo cansado e, à medida que o tempo passa, só tenho medo de me perder e ter que contar tudo novamente. Meus olhos estão pesados, afinal,

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