Na semana seguinte...
------------Cancún19:00 PM-----------ANGELINEA semana foi muito puxada e eu estou um caco. No fim de semana passado não pude ir visitar minha mãe, o que me deixou muito chateada. Tomo um táxi indo direto na casa dela. No caminho aproveito para responder umas mensagens, uns email. Ao chegar na casa da minha mãe noto uma movimentação estranha de dois homens na frente da casa.— Estão precisando de algo? - os dois brutamonte me olham como se eu fosse uma formiguinha. - tô esperando! Posso ajudar? O que fazem aqui na minha casa? - passo por eles irritada. Minha mãe está na sala junto a um homem. Ela está ao prantos enquanto ele bebe um gole de whisky.— eu… me perdoe… não consegui arranjar - adentro na sala fazendo ela se assustar - Angel? O..o que faz aqui? - O homem vira para me observar. Alto… cabelos castanhos, olhos escuros e sombrios, peitoral forte e malhado, sorriso encantador. Quem é esse homem? Ele não pode ser namorado dela. Ele deve ser uns 15 anos mais novo que ela.— Angel? - caminha em minha direção colocando as mãos no bolso. - prazer, Rafael Torricheli - estende as mãos para mim me olhando dos pés a cabeça.— eu vou fazer um café… - ela desaparece rapidamente indo pra cozinha.— quem é você, e o que está fazendo aqui? - ele me olha fixamente— vim cobrar o que é meu por direito. - me sento no sofá ao seu lado.— do que está falando? Não tem nada seu aqui, que eu saiba. Então por favor, peço que saia da minha casa. agora!Cancún20:00 PM----------RAFAELnão vejo agora de voltar para Los Angeles, músicas mexicanas me irrita. Deslizo adentrando no carro, pedindo ao freire que pegue o caminho mais rápido até a casa de Megan. Meu celular vibra me fazendo revirar os olhos, é a Erika me mandando uma foto de langerie.— se me permite perguntar, o que exatamente estamos fazendo aqui senhor? - Freire pergunta me olhando pelo retrovisor— cobrar uma dívida. Uma espertinha que achou que indo pra outro país iria se livrar de mim. - meu celular vibra mais uma vez, mas não se trata mais de Erica, se trata de Max. Meu melhor amigo.LIGAÇÃO ON— fala putão, onde cê tá? - somos amigos desde criança. Eu o considero um irmão. - estou aqui na sua casa cara, vamos até o cassino comer umas putas?— tô em Cancún. - uma risada escandalosa me faz revirar os olhosMax: não acredito que foi atrás de alguma mulher que conheceu aqui. Você é viciado. Deveria se consultar no B.A - paro um momento tentando entender o que ele acabou de dizer - boce/tas Anônimas.— não seja ridículo. Estou aqui pra comprar uma dívida de quase um milhão - freire estaciona o carro. - tenho que ir. - desligo a ligação. - peça para o Vargas e Navarro fazerem a segurança aqui fora. -Freire concorda. A casa dela até que é bonita. O jardim é bem cuidado e a casa é grande, apesar de não valer metade da dívida dela. A mulher está na sala assistindo um filme. Entro sem ao menos ser percebido. - ora, ora… se não é a Megan - ela se engasga com o suco— Como entrou aqui? Isso é invasão de propriedade. Vou chamar a polícia.— chame, e vamos ver quem vai sair algemado. - ela engole a seco e me olha apreensiva.Começo a perguntar pra ela onde está o meu dinheiro enquanto ela pede perdão. até a casa e o carro ela me ofereceu como pagamento, o que não adiantou muito já que eu vim atrás do meu dinheiro. O combinado foi o meu dinheiro ou a vida dela, eu já não gosto do México, acho que estou aqui a tempo de mais. Ela se desculpa de novo até ser interrompida por um anjo que vem entrando na porta a fazendo virar para a mesma em choque. Ouço a mesma a chamar pelo nome "Angel" seu nome soa como melodia para mim que de imediato repito e vou até aquele anjo que ainda está parada na porta e me apresento.— prazer, Rafael Torricheli - estendo a mão a mesma olhando-a da cabeça aos pés.— vou fazer um café - diz Megan, nos deixando à sós na sala.— quem é você, e o que está fazendo aqui? - me pergunta curiosa enquanto eu a olho fixamente.— vim cobrar o que é meu por direito. - digo seco sentando no sofá e em seguida ela senta também ao lado.— Do que está falando? Não tem nada seu aqui, que eu saiba. Então por favor, peço que saia da minha casa. Agora! - diz como se mandasse em algo. Eu a olho profundamente me segurando para não dá um tiro na testa dela também, e então finalmente a mãe dela reaparece da cozinha com o café.— então Megan, cadê o meu dinheiro? - digo já me levantando.— De que dinheiro ele está falando? O que está acontecendo aqui?— Você não contou pra ela Megan? - dou uma risada - então minha querida Angel, a sua mãezinha aqui me deve 800 mil dólares e se ela não me pagar agora eu a mato. Então, cadê a porra do meu dinheiro? - falo agora já estressado.— Me desculpe, eu ainda não consegui. Angeline querida, me desculpe. - diz ela já chorando, então eu já furioso puxo a minha arma e a ameaço mais uma vez sem me importar com aquele anjo na sala que já se encontra abraçada com a mãe que chora junto à ela.—PORRA MEGAN, ME DÁ LOGO MEU DINHEIRO. JÁ CANSEI DA TUA CARA, PORRA! - digo destravando a arma mirando na sua cabeça até ouvir algo que eu não esperava. Angel se j**a no meio e grita— NÃO FAZ NADA COM ELA, POR FAVOR! ME LEVA COM VOCÊ! - diz em meio às lágrimas. - EU FAÇO TUDO PRA VOCÊ POUPAR A VIDA DA MINHA MÃE. POR FAVOR! - estou em estado de choque. o que eu vou fazer?ANGELINEEm um ato de desespero me ofereço em troca da vida dela. O homem que a mantinha na mira de uma arma agora me olha fixamente. Passo a mão na minha bochecha secando as lágrimas.— isso mesmo que eu estou dizendo. Deixe ela em paz e eu vou com você. Eu faço o que quiser se você poupar a vida dela. Até limpar o chão de sua casa se quiser— acha que é assim, menina? Você sabe com quem está lidando? - gargalha segurando meu maxilar com força. - quer mesmo trocar sua liberdade pela vida dela? - Diz puxando meus cabelos com a outra mão. Ele saca a arma mais uma vez passando pelo meu rosto lentamente. O objeto frio percorre meu rosto diversas vezes e eu rezo mentalmente para que ele não me faça nada.— você não ouviu minha filha? - ele volta sua atenção para a mulher no chão - eu perdi minha juventude por ela, nada mais justo do que ela trocar a liberdade dela por mim.— É isso mesmo que você vai fazer? - faço que sim com a cabeça. ele sorri me levando pelos cabelos até a porta. Um hom
Esse homem só pode ter errado de casa. Olho para ele confusa que também expressa o mesmo sentimento. Apresso meus passos indo cumprimentá-lo.— Hola, soy Angeline, y usted? (Oi, sou Angeline, e você? ) - me arrependo por ter perguntado em espanhol mas antes que eu diga qualquer coisa ele me responde também na minha língua nativa— Hola, soy Max (oi, sou Max) o que está fazendo aqui na casa do Rafael?— Você não sabe? Sou a mais nova aquisição daquele filho da puta escroto. - Max dá uma risada achando graça de minhas palavras - o que foi, Meu rosto tá pintado? Por acaso sou alguma palhaça?— Acredite quando eu digo que você é a única mulher que chamou ele assim. Gostei de você, Angel. Se me permite perguntar, que tipo de aquisição você se refere?— fique sabendo seu max, que eu valho uma nota preta. - ele apenas afirma com a cabeça rindo para mim.— Claro Cleópatra, não irei lhe perturbar mais. - ele faz menção em levantar mais o impeço que ele saia daqui.— Eu preciso saber… - Joane ad
L.A16:37 PMVou até a sala de estar e vejo que Joane já tinha posto o almoço, Chamo Max para almoçar comigo. Não fazia bem pra gente ir ao cassino sem ao menos comer algo. Depois de comer seguimos de volta pro cassino, hoje eu ganho dinheiro e esqueço o problema vulgo Angel. Chego lá vou direto pra minha sala passando apenas 2 horas no meu escritório. Max chegar e me chamar pra descer. As mulheres estão se mexendo com o ritmo da música—Ei maluco, vamos pro salão! -disse rindo rindo para mim.— hoje eu não sei como vou pra casa Max, não quero despejar minha raiva nela e assustar a menina, entende?! -digo puxando assunto.— Então adminte que sentiu algo diferente pela mina? - apesar de moramos fora do país eu e Max tivemos muita experiência no cassino no rio de janeiro. Aqui as músicas são dançantes e muito sensual.— não seu cuzão! - tomo um copo de cerveja de uma vez— relaxa ela tá bem cara. -disse e eu lembrei e não mandei ninguém lhe dar comida. Pego meu celular discando o número
—————L.A04:13 AM————— RAFAELA noite foi muito agitada e eu agradeço por isso, eu precisava relaxar e nada como 3 loirinhas no meu escritório. Nem preciso dizer o que aconteceu não é mesmo? Max fez questão de me acompanhar para ter certeza de que eu iria libertar a sua protegida. Deito no sofá cansado, Fecho os olhos tentando relaxar mas ao abrir dou de cara com o olhar de reprovação de Max.— levanta e vai soltar ela - olho através das grandes janelas para o lado de fora e vejo que está amanhecendo - LEVANTA!— calma meu amigo- ele me olha e vejo que não tá brincando - tô indo, tô indo. - atravessamos o corredor parando em frente à porta do quarto dela - Temos que deixar bem claro que quem manda aqui sou eu. Você tem sorte de eu está de muito bom humor senão tinha de posto pra fora a pontapés. aqui está - ele toma a chave de minha mão colocando na maçaneta e a girando. O quarto está todo escuro.— Angel? Cadê você? - vai até o banheiro e o closet. Ouço ele bater na porta do banhei
ANGELINEEstamos no carro sem nos comunicarmos, até Max olhar pra mim rapidamente pelo retrovisor e quebra o silêncio que pairava naquele carro.— Angel… cansou de ficar presa naquele quarto e resolveu da uma voltinha? - disse segurando o riso. Antes que eu fale alguma coisa Rafael me olha fixamente com um olhar como quem diz pra ficar calada e, é isso que eu faço. Não falamos nada até chegamos em sua casa e ele já entra me ameaçando— se atreva a fugir novamente e eu mando o Navarro fazer uma visita a Megan. -disse aumentando um pouco o tom de voz. - você acha que eu vou te deixar fugir de mim tão fácil - aperta meu braço com muita força — E você se importa? NÃO SEJA CÍNICO, SEU FILHO DA PUTA! - Antes que eu me dê conta ele está me escostando na parede.— VOCÊ É MINHA! E SE TENTAR FUGIR DE NOVO EU MATO SUA MÃE - Diz, apontando o dedo em meu rosto enquanto com a outra mão aperta meu maxilar com a outra mão.— ME SOLTA! - Me debato tentando o fazer me soltar. Sinto algo metálico na sua
---------06:00 AMCancún--------- ANANDAO Senhor Moura já disse que Angel estava demitida, já faz 3 dias que ela não aparece na faculdade e nem no trabalho. Bato a porta do meu carro o travando. Tia Megan estava pronta pra ir trabalhar, sou mais rápida e a paro na calçada.— ué tia, cadê a Angel? - ela parece muito nervosa - ela me disse que passaria o fim de semana com a senhora - tia Megan começa a andar rapidamente até seu carro - o que está havendo tia? - assim que ela abre a porta eu a fecho novamente com toda força quase prendendo os dedos dela— ela está em Los Angeles visitando uma irmã minha. - por que ela está mentindo?— mandou muito mal tia, você é filha única. - ela finalmente se dá conta da mentira que acabou de contar - me entregue o endereço e o resto eu descubro. - ela abre a bolsa com raiva— aqui está! - b**e o papel com o endereço contra minha mão - Se quiser saber mais vá até lá - entra no carro com raiva.— Rafael Torricheli... - faço uma pesquisa rápida e ent
Ananda tira seu casaco e me entrega pedindo para que eu faça pressão em seu peito. Ele tenta se levantar diversas vezes, eu apoio sua cabeça em minhas pernas.— me desculpe! É tudo culpa minha. - seus olhos encontram o meu e ele me encara ainda atordoado- Fique aqui. - rastejo um pouco mais pra frente e pego sua arma e volto para seu lado. Presumo que o homem em cima do carro seja o tal inimigo dele. - é... Como eu faço isso - Ananda destrava a arma e me entrega - obrigado amiga— mira e atira, cuidado pra não soltar a arma quando disparar - o homem não me ver pois comemora que atingiu o Rafael. Fecho os olhos e aperto a arma me assustando com a pressão que a arma faz. O homem cai no chão gritando— PAREM!! -os homens que restaram entram dentro do carro e dão partida indo embora.— ainda vem que eu consegui - respiro fundo olhando para ele. - fica acordado e olha pra mim. Não fecha os olhos até está no hospital. Você é forte. - ele ouve minhas palavras atentamente e eu acaricio seu ros
ANGELINESinto meu rosto arder e paro para observar uma das três Marias dele. Devolvo o tapa com muito gosto. Minha mãe sempre me ensinou que se alguém me batesse eu deveria bater de volta— isso é pra você aprende a me respeita. Eu não sou uma de vocês que se contentam com um homem frouxo que nem ele. - Júlia levanta a mão de novo para me bater mas é impedida por Rafael. - ele pode não admitir mas eu sou a mulher dele e a única que ele mantém em sua casa. Eu fiquei sabendo que nenhuma de vocês nunca dormiram na cama dele, mas adivinha, eu sim. - Júlia olha para ele furiosa - enfermeira! - a mulher aparece um pouco nervosa - como está mulher entrou aqui?— mas senhora, está é sua cunhada, a senhora Torricheli - uma voz irritada nos assusta— não me compare a essa vagabunda. E Julia... Eu te aconselho a sair daqui antes que a coisa fique feia pro seu lado. - ela pega sua bolsa e Aylla a segura pelo braço - leve sua amiguinha que está ali fora e mande a ordem para o cassino que: A partir